Capítulo 9

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Eu me acordei, e percebi que havia pegado no sono. Ele estava dormindo ao meu lado.

Eu fui para o banheiro, e tomei um banho. Vesti uma camiseta dele, e fui para a cozinha preparar alguma coisa para comer.

Eu me impressionei com tantas comidas que não eram de origem animal no seu armário. Coloquei uma torta no forno, e comecei a fazer panquecas veganas.

- Está queimando alguma coisa? - Ele entrou na cozinha.

- Droga! - Eu abri o fogo rapidamente, e me agachei para pegar a torta. - Me passa a luva.

Ele não respondeu. Eu olhei para trás, e ele estava encarando a minha bunda.

- CARLOS! - Eu gritei, o despertando. - As luvas!

- Sim. - Ele me entregou.

Eu peguei a torta e coloquei na pia resmungando baixinho.

- Para quê uma torta tão grande? - Ele perguntou.

- Era um pedido de desculpas para sua mãe. - Eu bufei. - Agora eu estraguei tudo.

- Desculpas pelo quê? - Ele bebeu água.

- Você foi um pouco rude demais com ela. - Eu me virei para ele.

- Tanto faz. - Ele me beijou.

- Ah não. - Eu me afastei quando ele subiu a minha camiseta. - Estou com dor.

- Por quê? - Ele me seguiu.

- Estou toda assada, Carlos. Transamos tantas vezes ontem. - Eu segurei seu pescoço quando ele me pegou no colo.

- Eu vou pegar leve com você agora. - Ele me apoiou na parede. - Eu preciso disso, por favor.

Eu concordei com a cabeça, e ele me levou para o banheiro. Ele me pôs no chão, e começou a tirar a roupa. Eu apenas tirei a camiseta que eu estava.

- Já transou em uma banheira? - Ele entrou e me puxou.

- Talvez. - Eu subi no seu colo. - E você?

- Pode se dizer que sim. - Ele apertou o botão do sabão, enchendo a banheira de espuma.

- Espero que não nessa. - Eu fui beija-lo e ele soltou um sorrisinho. Eu recuei para trás e o olhei. - Você transou com alguém nessa banheira?!

- Uma vez só- Não faz essa cara. - Ele gargalhou. - Na cama também, mas só uma vez também.

- Deixa eu adivinhar... A Cris? - Eu perguntei.

- E se for? - Ele mordeu meu maxilar. - Ciúmes.

- Claro que não. - Eu joguei água no rosto dele.

- Tudo bem. - Ele me empurrou para o outro lado. - Você demorou muito, então eu fico no comando.

- Tudo bem, deixa eu só- NOSSA CARLOS! DE NOVO? - Eu gritei quando ele foi sem nem dar nenhum tipo de aviso.

- Pensei que você já estivesse acostumada. - Ele juntou meu cabelo e puxou.

- Carlinhos?! - A voz do Gui veio de fora.

- Porra. - Ele saiu da banheira e pegou um roupão. - Eu já volto.

Ele saiu. Eu revirei os olhos e fiquei na banheira. Eu me levantei e fui para o banheiro.

- Olha esse cabelo! - Eu entrei em pânico. - Como eu vou para o casamento desse jeito?!

Eu arregalei os olhos e dei um grito quando eu me lembrei do Fergus. Eu havia esquecido completamente dele.

Com Amor, Freya (parte 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora