Eu me acordei com uma dor de cabeça horrível. Estava escuro e meus olhos molhados.
Eu estava sobre Fergus deitado na cama. Eu tirei a mão dele da minha cintura e sentei na cama.
Voltei a chorar baixinho para não acorda-lo, quando eu me lembrei do que havia acontecido. Haviam tirado meus bebês de mim.
A porta abriu e o Mattheo entrou com uma mala. Eu parei de pensar por um minuto e o olhei.
— É... O Dumbledore me pediu para voltar. — Ele fechou a porta. — Eu não ia, mas se tratava de você, então...
— Não precisava voltar. — Eu sussurrei. — Por mim.
— Eu fico pensando... — Ele colocou a mala na cama dele. — Tudo seria tão diferente.
— Por favor. Eu não estou com cabeça. — Eu fui para o banheiro.
Eu lavei o meu rosto e sentei na privada voltando a chorar.
— Sério, Freya. Por que não saiu da cidade? Do país? — Ele entrou e fechou a porta.
— Eu não quero sermão agora ou eu quebro a sua cara. — Eu me irritei. — Eu não tive escolha!
— Ah, teve sim! O Halloween passado. Você me puxou para fugir do seu pai. Eu fui sem exitar, Freya. Eu fugi com você sem nem mesmo me preocupar com o resto do mundo. — Ele me puxou. — Porque eu confiava em você.
— Eu estava protegendo você. — Eu o empurrei.
— Você me traiu. — Ele me puxou de volta. — Me trancou na casa dos meus avós e tentou bancar a super heróina. Só levou ainda mais traumas e o Malfoy violentou você.
— Mattheo, para com isso. — Eu senti uma dor no meu braço quando ele apertou com força.
— Eu poderia ter protegido você. Poderia estarmos bem longe de todos, e felizes como nós queríamos. Como você queria, Freya. — Ele me soltou e começou a chorar. — Mas agora todo dia é um problema diferente para você. E eu não posso fazer nada, por ser o problema principal.
— Eu passaria por isso tudo de novo para ter os meus filhos comigo. — Eu voltei a chorar. — Eu passaria por tudo de novo.
— Para de mentir para si mesma. — Ele segurou meu rosto e enxugou. — Você não aguentaria passar por nada mais.
— Faz alguma coisa, por favor. Eu só quero os meus filhos. — Eu o abracei.
— Eu não sei o que fazer. — Ele me abraçou de volta. — Por favor.
— Eu não quero passar por isso. Não novamente.
— Freya? — Fergus abriu a porta. — O que você está fazendo aqui?
Fergus me puxou para fora e me sentou na cama.
— O Dumbledore me mandou aqui. — Mattheo saiu.
— E você acha que assim ela vai melhorar? Com a merda da sua presença? — Fergus caminhou até ele.
— Não arruma briga comigo, MacLeod. — Matheus o empurrou.
— Eu não acredito nisso. — Eu bufei. — Vocês são incríveis.
— Tudo bem. — Fergus se ajoelhou na minha frente. — Você quer um pouco de água?
— Eu quero- Eu quero respirar. — Eu me levantei e caminhei até a porta.
— Espera, onde você vai? — Fergus me puxou.
— Me deixa. — Eu puxei o meu braço e saí.
Os corredores estavam vazios e escuros. Eu me arrepiei quando bateu um vento forte. Eu estava de pijama, porém eu nem me importava com isso.
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Com Amor, Freya (parte 2)
FanfictionAquele livro estava ficando enorme, então eu decidi dividir em duas partes. (contém conteúdo sexual, extremamente pesado, e pode dar gatilhos em algumas pessoas.)