Capítulo 27

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Eu me acordei com uma dor de cabeça horrível. Estava escuro e meus olhos molhados.

Eu estava sobre Fergus deitado na cama. Eu tirei a mão dele da minha cintura e sentei na cama.

Voltei a chorar baixinho para não acorda-lo, quando eu me lembrei do que havia acontecido. Haviam tirado meus bebês de mim.

A porta abriu e o Mattheo entrou com uma mala. Eu parei de pensar por um minuto e o olhei.

— É... O Dumbledore me pediu para voltar. — Ele fechou a porta. — Eu não ia, mas se tratava de você, então...

— Não precisava voltar. — Eu sussurrei. — Por mim.

— Eu fico pensando... — Ele colocou a mala na cama dele. — Tudo seria tão diferente.

— Por favor. Eu não estou com cabeça. — Eu fui para o banheiro.

Eu lavei o meu rosto e sentei na privada voltando a chorar.

— Sério, Freya. Por que não saiu da cidade? Do país? — Ele entrou e fechou a porta.

— Eu não quero sermão agora ou eu quebro a sua cara. — Eu me irritei. — Eu não tive escolha!

— Ah, teve sim! O Halloween passado. Você me puxou para fugir do seu pai. Eu fui sem exitar, Freya. Eu fugi com você sem nem mesmo me preocupar com o resto do mundo. — Ele me puxou. — Porque eu confiava em você.

— Eu estava protegendo você. — Eu o empurrei.

— Você me traiu. — Ele me puxou de volta. — Me trancou na casa dos meus avós e tentou bancar a super heróina. Só levou ainda mais traumas e o Malfoy violentou você.

— Mattheo, para com isso. — Eu senti uma dor no meu braço quando ele apertou com força.

— Eu poderia ter protegido você. Poderia estarmos bem longe de todos, e felizes como nós queríamos. Como você queria, Freya. — Ele me soltou e começou a chorar. — Mas agora todo dia é um problema diferente para você. E eu não posso fazer nada, por ser o problema principal.

— Eu passaria por isso tudo de novo para ter os meus filhos comigo. — Eu voltei a chorar. — Eu passaria por tudo de novo.

— Para de mentir para si mesma. — Ele segurou meu rosto e enxugou. — Você não aguentaria passar por nada mais.

— Faz alguma coisa, por favor. Eu só quero os meus filhos. — Eu o abracei.

— Eu não sei o que fazer. — Ele me abraçou de volta. — Por favor.

— Eu não quero passar por isso. Não novamente.

— Freya? — Fergus abriu a porta. — O que você está fazendo aqui?

Fergus me puxou para fora e me sentou na cama.

— O Dumbledore me mandou aqui. — Mattheo saiu.

— E você acha que assim ela vai melhorar? Com a merda da sua presença? — Fergus caminhou até ele.

— Não arruma briga comigo, MacLeod. — Matheus o empurrou.

— Eu não acredito nisso. — Eu bufei. — Vocês são incríveis.

— Tudo bem. — Fergus se ajoelhou na minha frente. — Você quer um pouco de água?

— Eu quero- Eu quero respirar. — Eu me levantei e caminhei até a porta.

— Espera, onde você vai? — Fergus me puxou.

— Me deixa. — Eu puxei o meu braço e saí.

Os corredores estavam vazios e escuros. Eu me arrepiei quando bateu um vento forte. Eu estava de pijama, porém eu nem me importava com isso.

Com Amor, Freya (parte 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora