Capítulo 24

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Ele larguei o celular em pânico com aquilo.

Meu coração acelerou e eu fiquei completamente chocada com aquilo. Criei várias teorias na minha cabeça.

Para ela ter descoberto que estava grávida, teria que ter semanas de gestação, e eu e ele havíamos terminado o nosso namoro recentemente, então poderia ter possibilidades dele ter me traído.

Eu coloquei o celular onde estava quando a campainha tocou. Eu me levantei rapidamente e atendi.

— Olá, Freya. — Era o Ryan. — Eu vim buscar o celular do Carlos.

— E por que ele não pode vir? — Eu perguntei.

— Ele está muito ocupado. — Ele demorou para me responder e evitou contato visual.

— Um minuto. — Eu fechei a porta.

Voltei ao quarto e peguei o celular. Havia chegado mais mensagens, só que dessa vez do George.

George Irmão: É, acabei de chegar no Hospital. A Angelina está mesmo aqui. Eu ainda não sei o motivo, porém confesso que estou um pouco preocupado.

Eu quase caí no chão com aquilo. Parecia que tudo havia se programado para acontecer naquele exato momento.

Eu respirei fundo, e voltei até a porta, a abrindo novamente.

— Para onde você disse mesmo que o Carlos foi? — Eu entreguei o celular para ele.

— Eu não disse. — Ele guardou no bolso.

— Tudo bem. Boa noite. — Eu sorri.

— Boa noite, Deusa Freya. — Ele saiu caminhando.

Eu poderia até ter sentido borboletas no estômago, mas eu estava ocupada demais queimando em ódio de dentro para fora.

Caminhei novamente até o quarto, e peguei o Jack. Eu iria embora de lá. Não queria nem saber das coisas dele. Eu poderia comprar tudo novamente.

— Mas antes, vamos dar uma passadinha no hospital. — Eu saí de lá.

Eu aparatei para o Sr.Mungus, e o Jack voltou a chorar por causa disso. Eu entrei no st.mungus e caminhei até a recepção.

— Boa noite, gostaria de saber em que quarto está internada a Angelina Johnson. — Eu perguntei.

— Você é algum parente dela? — A recepcionista me olhou.

— Nós estudamos juntas.

— Sinto muito, não pode vê-la. — Ela atendeu o telefone.

— Isso é o que vamos ver, não é Jack? — Eu comecei a andar.

Ele apenas segurou o meu cabelo, e colocou na boca.

Eu fui para o elevador e tentei ficar calma. Estava tão tensa que parecia que eu havia roubado um bebê na ala infantil.

Eu saí de lá e dei de cara com a Molly. Ela revezava os olhares entre eu e o bebê. Eu apenas a ignorei e voltei a andar.

— O que você está fazendo aqui? — Ela perguntou com uma voz de preocupação.

— O Jack está com febre. — Eu respondi. — Então vim trazê-lo até um médico.

— Você já experimentou-

— Ele não pode receber muitos toques. — Eu recuei para trás quando ela estendeu a mão. — Ele tem apenas 3 meses e é muito sensível.

— Sim, claro. Eu super entendo. Quando os meus meninos eram pequenos, eu também não gostava que ficassem pegando eles. — Ela sorriu.

— E por que você está falando comigo? — Eu também sorri. — Você me deu dois tapas. Não finja que nada aconteceu.

Com Amor, Freya (parte 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora