Ele larguei o celular em pânico com aquilo.
Meu coração acelerou e eu fiquei completamente chocada com aquilo. Criei várias teorias na minha cabeça.
Para ela ter descoberto que estava grávida, teria que ter semanas de gestação, e eu e ele havíamos terminado o nosso namoro recentemente, então poderia ter possibilidades dele ter me traído.
Eu coloquei o celular onde estava quando a campainha tocou. Eu me levantei rapidamente e atendi.
— Olá, Freya. — Era o Ryan. — Eu vim buscar o celular do Carlos.
— E por que ele não pode vir? — Eu perguntei.
— Ele está muito ocupado. — Ele demorou para me responder e evitou contato visual.
— Um minuto. — Eu fechei a porta.
Voltei ao quarto e peguei o celular. Havia chegado mais mensagens, só que dessa vez do George.
George Irmão: É, acabei de chegar no Hospital. A Angelina está mesmo aqui. Eu ainda não sei o motivo, porém confesso que estou um pouco preocupado.
Eu quase caí no chão com aquilo. Parecia que tudo havia se programado para acontecer naquele exato momento.
Eu respirei fundo, e voltei até a porta, a abrindo novamente.
— Para onde você disse mesmo que o Carlos foi? — Eu entreguei o celular para ele.
— Eu não disse. — Ele guardou no bolso.
— Tudo bem. Boa noite. — Eu sorri.
— Boa noite, Deusa Freya. — Ele saiu caminhando.
Eu poderia até ter sentido borboletas no estômago, mas eu estava ocupada demais queimando em ódio de dentro para fora.
Caminhei novamente até o quarto, e peguei o Jack. Eu iria embora de lá. Não queria nem saber das coisas dele. Eu poderia comprar tudo novamente.
— Mas antes, vamos dar uma passadinha no hospital. — Eu saí de lá.
Eu aparatei para o Sr.Mungus, e o Jack voltou a chorar por causa disso. Eu entrei no st.mungus e caminhei até a recepção.
— Boa noite, gostaria de saber em que quarto está internada a Angelina Johnson. — Eu perguntei.
— Você é algum parente dela? — A recepcionista me olhou.
— Nós estudamos juntas.
— Sinto muito, não pode vê-la. — Ela atendeu o telefone.
— Isso é o que vamos ver, não é Jack? — Eu comecei a andar.
Ele apenas segurou o meu cabelo, e colocou na boca.
Eu fui para o elevador e tentei ficar calma. Estava tão tensa que parecia que eu havia roubado um bebê na ala infantil.
Eu saí de lá e dei de cara com a Molly. Ela revezava os olhares entre eu e o bebê. Eu apenas a ignorei e voltei a andar.
— O que você está fazendo aqui? — Ela perguntou com uma voz de preocupação.
— O Jack está com febre. — Eu respondi. — Então vim trazê-lo até um médico.
— Você já experimentou-
— Ele não pode receber muitos toques. — Eu recuei para trás quando ela estendeu a mão. — Ele tem apenas 3 meses e é muito sensível.
— Sim, claro. Eu super entendo. Quando os meus meninos eram pequenos, eu também não gostava que ficassem pegando eles. — Ela sorriu.
— E por que você está falando comigo? — Eu também sorri. — Você me deu dois tapas. Não finja que nada aconteceu.
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Com Amor, Freya (parte 2)
FanfictionAquele livro estava ficando enorme, então eu decidi dividir em duas partes. (contém conteúdo sexual, extremamente pesado, e pode dar gatilhos em algumas pessoas.)