Capitulo 29

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Eu respirei fundo e limpei o meu rosto.

— Tudo bem, Draco. Nós podemos- — Eu parei de falar quando escutei um baque.

Eu olhei para o lado, e o Draco estava caído desmaiado no chão. Eu revirei meu olhos e comecei a pensar.

— Que droga é essa, Freya? — Fergus surgiu na minha frente.

Eu me assustei com a aparição tão inesperada dele e quase morri.

— Eu- Ele me atacou. — Eu falei rapidamente.

Ele não disse nada. Pegou o Draco de um lado e o Homem do outro.

— O que você vai fazer? — Eu caminhei até ele.

— Eu vou resolver isso. Só tenta não se meter em problemas. — Ele aparatou.

O silêncio permaneceu. O chão estava sujo de sangue e eu também. Eu escutei vozes e saí de lá o mais rápido possível.

Eu caminhei até a loja dos gêmeos e bati na porta. Mas antes conjurei uma lâmina na ponta da minha varinha e cortei a minha perna.

Não demorou muito para o George atender. Ele me olhou confuso e percebeu rapidamente o corte na minha perna.

— O que aconteceu com você? — Ele me ajudou a entrar. — Por que está coberta de sangue?

— Eu- Alguém tentou me roubar. — Eu toquei a minha cabeça. — E acabei me machucando enquanto tentava correr.

— Quem tentou roubar você? O que você está fazendo no beco diagonal tarde da noite e sozinha? — Ele se agachou e tocou a minha perna. — Está muito mal.

— Eu estava indo tomar um café no três vassouras. — Eu me justifiquei. — Você poderia me ajudar?

— Eu- Tudo bem. Claro. — Ele foi em direção à uma escada.

Eu o segui. Tentei colocar força na minha perna e voltou a sangrar como uma torneira. Eu realmente havia exagerado.

— Deixa que eu ajudo você. — Ele me pegou no colo.

— Não precisa disso. — Eu falei.

Ele subiu e me colocou no chão quando já estávamos no 1° andar. Era uma casa simples mas até que grande. Tinha uma sala espaçosa.

Eu caminhei até o sofá e sentei lá.

— Deixa eu pegar uma toalha para limpar esse machucado. Eu já volto. — Ele desapareceu no corredor.

Eu me joguei para trás e comecei a passar mal com aquilo. Com o que havia acontecido. Muitas coisas em muito pouco tempo.

Eu não sabia o que o Fergus iria fazer com o homem, e com o Draco. Também não podia falar nada daquilo para o George ou para alguém. Eu só iria me condenar.

O corte na perna seria uma boa desculpa para convencê-lo a me deixar entrar, e para explicar o sangue nas minhas roupas.

— Aqui está. — Ele apareceu e voltou a se ajoelhar na minha frente. — Eu não tenho kit de primeiros socorros, mas acho que isso resolve.

— Não tem problema. — Eu tirei o meu casaco e as minhas luvas. — Eu posso fazer isso.

Ele me entregou a toalha e sentou ao meu lado. Eu limpei o sangue da minha perna e coloquei a toalha sobre o corte.

— Você quer que eu ligue para o Carlos? — Ele pegou o celular. — Se você-

— Não! — Eu o olhei rapidamente. — Bom, não há necessidade de ligar para o Carlinhos.

Com Amor, Freya (parte 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora