↬𝟬𝟱𝟬 - Você não pode me deixar aqui!

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NOAH URREA.



Fecho meus olhos quando sinto minha cabeça doer diante de tantos números, contas e relatórios da empresa. Deixo os papéis organizados em várias pastas e saio da minha sala indo até à contabilidade.

Entrego tudo e deixo a empresa vendo a hora em meu relógio de pulso. É hora de almoço, e como de costume, atravesso a rua indo até ao restaurante italiano do outro lado da rua.

O espaço é bem moderno e geralmente não está muito cheio quando venho aqui, sem falar que a comida é maravilhosa. Entro e sento numa mesa do lado da janela observando o movimento das ruas de LA.

Peço uma spaghetti alla carbonara e um suco de laranja.

Quando a comida chega agradeço ao garçom e como tranquilamente sentindo minha dor de cabeça passar.

Desde a última vez em que estive na delegacia, o meu corpo entrou em estado de stress por não ter mais notícias sobre a investigação, eu só quero que meu pai seja apanhado e que nossas vidas possam voltar ao normal, sem preocupações ou ameaças.

Termino de comer e passo pelo caixa para pagar a minha refeição, saio do restaurante e me misturo com a multidão que atravessa a rua.

Entro na empresa novamente me sentindo cansado, subo até ao 2° andar no elevador e entro em minha sala para pegar uns documentos para a reunião que deve estar prestes a começar. Vou até à sala de reuniões e entro vendo já alguns dos meus colegas sentados em volta da enorme mesa no centro da sala.

Cumprimento todo mundo e sento em uma das cadeiras vazias e coloco meu celular no silencioso antes da reunião começar.

Depois de uma hora em reunião, finalmente consigo voltar para a minha sala, sento na cadeira atrás da minha mesa e encosto minha cabeça para trás soltando um suspiro.

Tiro meu celular do bolso da minha calça e vejo quatro ligações perdidas e uma mensagem do agente Peter, clico na mensagem e leio.

Agente Peter: Olá senhor Urrea, eu tentei entrar em contacto com você porque tenho novidades. Passe aqui na delegacia assim que conseguir!

Sinto minha respiração acelerar com a antecipação do que pode ter sido descoberto pela polícia.

Será que eles prenderam aquele babaca? Ou o tal cara confessou tudo?

Sem perder mais tempo, saio da minha sala e entro no elevador indo até ao estacionamento da empresa. Dirijo até à delegacia e quando entro no local vejo o agente Peter sair de uma sala que contém uma placa que diz "sala de interrogatórios" na porta.

Ele me vê e acena na minha direção para que eu o siga até sua sala no final do corredor.

- Desculpe não ter conseguido atender suas ligações. - digo entrando em sua sala. - Eu estava em uma reunião de trabalho.

- Não tem problema, eu só liguei porque houve progressos na investigação. - ele sorri e aponta para a cadeira em minha frente.

Sento na cadeira de frente para a sua mesa e ele se acomoda na sua.

- Me diga que são boas notícias. - digo ansioso.

- São ótimas notícias, a investigação está concluída. - ele diz e eu o encaro confuso.

- Como assim concluída? Vocês desistiram de tentar encontrar o culpado?

- Nada disso. - ele cruza os braços parecendo tranquilo. - Já achamos o culpado.

𝙊𝙐𝙍 𝙇𝙊𝙑𝙀 [𝘈𝘜 𝘜𝘙𝘙𝘐𝘎𝘈𝘓𝘎𝘖]Onde histórias criam vida. Descubra agora