↬𝟬𝟲𝟬 - Criar novas memórias!

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NOAH URREA.


Continuamos o passeio após vermos o Big Ben e tirarmos um monte de fotos. Lindsay nos levou até ao Palácio de Buckingham, entramos pelos portões enormes seguindo em direção aos jardins.

O lado bom de vir para Londres nessa altura do ano é que não tem muitos turistas então dá para conhecer e passear mais tranquilamente.

Emma observava tudo com admiração e meu coração se enche de alegria por ver ela feliz, Sabina e Lindsay vão conversando com Bryan sobre os momentos e as histórias antigas do local.

— Olha papai! Que senhor engraçado! — Emma começa a rir enquanto aponta para um dos guardas que ficam perto da entrada do palácio.

Eles vestem seu uniforme vermelho com aqueles chapéus bem pesados e que cobrem quase o rosto inteiro.

Emma continua rindo enquanto observa a figura dos guardas.

— Porquê eles não se mexem? — ela inclina a cabeça ainda olhando eles.

— Eles não podem se mexer pequena, são ordens do rei. — falo tentando explicar para ela.

Emma faz uma careta e me encara.

— Coitadinhos papai, e se eles tiverem que ir no banheiro? — ela fala realmente preocupada com os guardas.

— Eu acho que eles têm que segurar. — dou de ombros ouvindo a risada de Emma.

Continuamos caminhando até aos jardins, tudo era lindo ali, havia uma imensidão de grama e de flores de todos os tipos e cores. Tinha também uma grande fonte onde algumas pessoas estavam paradas para tirar fotos do lugar e para apreciar a vista.

Essa era minha primeira vez visitando o palácio, mesmo morando em Londres desde pequeno, meu pai nunca fez muita questão de fazer esses passeios com a gente.

Estar aqui com Emma me faz sentir ainda mais feliz por saber que estou quebrando esse tabu geracional.

Lindsay tira mais fotos de Emma e Sabina junto da fonte e eu fico conversando com Bryan enquanto elas se divertem fazendo várias poses diferentes.

Uma hora depois, estávamos saindo pelo portão do palácio quando vemos uma multidão parada na rua que observa atenta à passagem da guarda real entrando. Emma pediu para ver o que estava acontecendo, como sempre curiosa, então paramos para assistir.

A pequena observa os guardas passando em fileira e marchando todos ao mesmo ritmo e começa a rir descontroladamente.

— O que foi filha? — Sabina pergunta também querendo rir pela risada contagiosa de Emma.

— Eles... eles são muito engraçados! — ela de curva e se afasta um pouco começando a imitar os guardas marchando.

Bryan cai na gargalhada e várias pessoas olham estranho para a gente.

Quando a marcha termina seguimos até ao local onde Bryan estacionou o carro e entramos no veículo nos dirigindo até ao prédio onde vivia minha mãe.

Os prédios eram modernos com uma fachada branca e preta com janelas reluzentes, após Bryan estacionar na frente descemos do carro e Lindsay pede para o porteiro liberar nossa entrada. Eles já se conhecem então o processo ficou mais fácil.

Em meu peito, meu coração bate mais forte enquanto subimos no elevador até ao terceiro andar. Por impulso, pego na mão de Sabina que sorri me tranquilizando, me sinto nervoso, ansioso... depois de quase um ano vou reencontrar minha mãe.

𝙊𝙐𝙍 𝙇𝙊𝙑𝙀 [𝘈𝘜 𝘜𝘙𝘙𝘐𝘎𝘈𝘓𝘎𝘖]Onde histórias criam vida. Descubra agora