Recado do autor: Olá, Querides! Neste capítulo trago uma surpresa para vocês. Para quem acompanha o meu trabalho por aqui, sabe que já publiquei uma série com duas temporadas de uma história chamada Borboletas sempre voltam. Então, neste capítulo teremos a participação especial de dois personagens dessa história. Fiquem atentos, pois um pequeno spoiler foi solto sobre a terceira temporada de Borboletas sempre voltam.
Boa leitura 😘Leandro despertou com o toque do celular. Atendeu sonolento e um pouco assustado quando viu o nome de Júlio na tela.
Estava confuso com as gritarias do ex-marido, que Leandro percebeu que estava muito bravo.
_ Calma, Júlio! Não estou entendendo nada.
Aos poucos, a sua mente se afastava da sonolência e se viu despertada por completa.
Leandro se assustou com o que Júlio acabou de contar. Para ele, era quase impossível que Vanessa teria coragem de ser tão ousada.
Levantou as pressas, indo até ao banheiro para lavar o rosto e trocar o pijama por roupas adequadas para sair de casa.
A sua tensão estava estampada em sua feição, o que foi percebida pelo porteiro.
_ Bom dia, Leandro. Parece preocupado. Você tem algum problema?
_ Na verdade, tenho 2: Uma filha adolescente e um ex marido incompetente.Leandro chegou na cobertura o mais depressa que pode. Apesar de não haver mais sinal de Pedro, pai e filha discutiam veemente.
Uma hora atrás da chegada de Leandro, Júlio tomou um dos maiores sustos que tivera na vida. Para ele foi revoltante ver a sua filha seminua nos braços de um rapaz no mesmo estado.
Partiu para cima de Pedro, puxando o menino para fora da cama pelo pescoço e desperdiçando socos no rapaz. Devido ao susto, Pedro não conseguia reagir de um jeito recíproco. Apenas cobria o rosto com os braços.
Vanessa tentou separar o pai do amigo, mas recebeu um empurrão e caiu de costas no chão.
As pressas, Vanessa vestiu um roupão e saiu do quarto, descendo as escadas correndo para pedir ajuda pelo interfone.
Minutos depois, dois funcionários do prédio já estavam no quarto de Vanessa segurando Júlio para apartar a confusão.
_ Eu não tenho culpa de nada. Foi a Vanessa que me convidou para vir pra cá. Se você não sabe impor limites na sua filha, a culpa é toda sua.
_ Como se atreve a me dizer isso, seu moleque desgraçado?! Eu vou arrebentar a sua cara!_ Júlio gritava, se debatendo nos braços dos homens que o seguravam._ Ela é menor de idade e você já tem dezoito anos! Eu vou foder com a sua vida!
Júlio foi arrastado para o próprio quarto até dar tempo de Pedro se vestir e ir embora. Mais tarde, o rapaz ligou para Vanessa, como a menina não quis atendê-lo, ele deixou um recado na caixa de mensagem a xingando com a voz brava.
_ Sua maluca! Você me disse que o seu pai não estaria em casa! Porra! Nunca mais fala comigo, vadia.
Bravo, Júlio expulsou os homens da sua casa.
_ Saiam daqui! Eu quero falar com a minha filha!
_ Senhor se acalme! Não vá bater na menina!_ pediu um dos homens.
_ A sorte dela é que não bato em mulheres. Mas que ela tá merecendo uma boa surra! Ah, isso tá!
As ordens de Júlio foram obedecidas. Os homens temiam algum desastre, mas não quiseram arriscar os seus empregos de seguranças contrariando um morador rico.
_ O que você tem na porra da cabeça, Vanessa, de achar que tem o direito de pôr macho dentro da minha casa?
_ Estou sua sob sua influência, papai. Você não botou um qualquer aqui dentro? Então, os direitos são iguais.
Júlio sentiu uma vontade imensa de partir para cima da filha. Mas os seus princípios o controlavam. No entanto, aumentou ainda mais o tom de voz.
_ Direitos iguais é o caralho! Esta porra desta casa é minha! Eu que sou o dono de toda essa merda e faço o que bem entendo! Eu sou o seu pai e você é menor de idade e depende do meu dinheiro para viver! Quem manda aqui e em você sou eu! Enquanto você estiver vivendo sob o meu teto, dependendo do meu dinheiro, deve fazer o que eu quiser!
_ Eu não sou a sua propriedade! Você não me comprou!
_ Ah comprei sim! Comprei e paguei muito caro por você! E agora me arrependo muito!
_ Como assim comprou? O que você está dizendo?
Júlio parou de falar por um instante, sem deixar de olhar com ira para a filha. Mesmo fora de si, percebeu que falou o que não deveria.
_ Quer saber? Eu não vou segurar essa merda sozinho._ Júlio pegou o celular em cima do criado mudo._ Eu vou ligar pro o seu pai! Ele também é culpado por isso. Esse seu comportamento é típico de uma feminista vagabunda...a cara da Valéria...isso é influência dela.
_ A Valéria não tem nada a ver com isso. É influência sua e daquele nojento que você chama de namorado.
_ Vanessa, cala a porra da boca, antes que eu perca o pouco de paciência que me restou e faço o que estou me controlando para não fazer.
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O outro
RomanceJúlio e Leandro formam um belo casal de classe média alta. Casados há 10 anos, eles aparentam ter uma vida perfeita. No entanto, quando não estão diante dos famaliares e amigos as suas vidas são completamente diferentes do que demonstram. Quando Ab...