Capítulo 86

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Katarina Langford on

Fico sentada em um puff no banheiro enquanto assisto Henry dando banho no Izuku. Minha mente viaja até Rebecca, onde ela está? Viva ou morta? Eu devo registrar o Izuku em nossos sobrenomes junto com o deles? Ou devo tirá-los? Não, não posso tirar.

Quando percebo, logo já estou pronta para dormir em minha cama.

- Gostaria de espremer sua cabeça como um limão para descobrir o que está pensando. -diz Henry rindo-

Sorrio.

- Izuku.

- O nosso?

- Os dois. E em Rebecca.

- Pensando o quê? -ele diz enquanto me coloca para deitar em seu peito-

- Acho que já está na hora de registrarmos o Izuku em nosso nome. Para realmente adotá-lo, ser nosso filho perante a lei.

- Concordo. Temos que estabilizar nossa vida.

Aceno com a cabeça e acaricio seu cabelo distraidamente. Sinto seus dedos deslizarem pelo meu queixo e me forçando a olhar dentro de seus olhos.

Ele me encara por 13 segundos até finalmente dizer algo.

- Você é o amor da minha vida, sempre foi. Tenho tanto orgulho de você, Kat. Você não faz ideia do quanto cresceu nos últimos anos, mesmo com todas as dificuldades, que não foram poucas, você conseguiu. -ele diz sorrindo- você tem sua família agora, sua empresa, um filho. Seus pais estariam tão orgulhosos quanto eu.

Afundo o rosto em sua clavicula.

- Te amo. -murmuro contra sua pele-

- Te amo mais, loirinha.

Fazia tempo que não ouvia esse apelido.

- Sobre onde vamos morar, eu estava pensando. Temos três opções. -diz ele-

- Que seriam?

- Primeira, comprar a casa que você quiser.

Faço uma careta.

- Segunda, aumentar essa casa aqui, caso você não queira deixar essa casa por... bem, você sabe os motivos.

Fico pensativa.

- Terceira, construir uma para nós. Será completamente única e nossa, vai ser feita pra gente da forma que sonharmos.

Sorrio com a ideia.

- Acho que gosto da terceira opção.

Ele dá um pulo.

- Jura? Achei que ia querer a segunda.

- As lembranças daqui estarão sempre comigo. E podemos deixar minha tia morando aqui, ela quer se mudar para cá mesmo.

- Acho perfeito.

Sorrimos e nos beijamos.

Nora Becksen on

Termino a enorme dose de whisky que queima minha garganta. Me sinto sufocada, e todo meu corpo implora por algo que me faça esquecer tudo e sei quem pode me ajudar. Mando uma mensagem para a pessoa que nunca me imaginei precisando de algo.

Desço do carro e encaro o prédio que conheço muito bem. Mando um ok; avisando que cheguei. Logo a porta é aberta e o encaro.

- Oi, Maxie. -digo tranquilamente-

Ele sorri mas me encara mais que o normal. Me arrependo na hora por ter esquecido da tragédia que está meu rosto. Mas para o meu alívio ele não diz nada.

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