Capítulo 17

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Oi bebês, vão ao capítulo anterior que eu adicionei a foto do James e do Mckay para vocês saberem como eles são, xoxo!!!

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Nora Becksen on

Chego no restaurante e procuro o meu pai, vejo ele ao lado de uma mulher, deve ser a Angelina, ela é branca, cabelo preto e olhos claros. Vou até eles.

- Boa noite...

- Ah, filha. Chegou na hora! Essa é Angelina Rodríguez. Querida, essa é minha linda filha Nora.

- Olá, Nora! -ela diz sorrindo-

- Prazer. Vocês me dão licença? Tenho que ir ao banheiro.

Eles sorriem e eu saio. Respiro fundo e vou andando, quando chego na porta dos banheiros, trombo com um garoto bem alto e olha, bem cheiroso. Olho pra cima e vejo um par de olhos verdes e uma boca rosada.

- Olha por onde anda! -nós dizemos em uníssono-

Eu tento ir pra frente mas meu pé dá uma pequena torcida por conta desse salto idiota. Ele me segura e me olha com um sorriso cínico. Maldito.

Ele me solta e sai andando com as mãos no bolso. Noto algumas tatuagens pelos dois braços, sexy porém, nunca admitirei e nunca mais o verei.
Entro e lavo as mãos, mando uma mensagem para a Katarina e saio do banheiro digitando, assim que chego na mesa o meu pai diz.

- Filha, conheça James Rodríguez, filho da Angelina.

Olho pra cima e fico extasiada, não é possível que o garoto sexy e grosso do banheiro vai ser o meu irmão.

- É um prazer, Nora! -ele diz sorrindo com o mesmo sorriso de antes-

Maldito...

- O prazer é meu, James! -eu sorrio cinicamente-

Me sento ao seu lado, seu perfume me deixa um pouco inebriada e isso é péssimo! Mando para a Kat.

- O cara gato vai ser o meu irmão!!! N.B.

- KKK. Não acredito, amiga! Sério?

- Eu até pegaria ele, em outras circunstâncias...

- Você é apaixonada no Mckay.

- Mas não sou cega...

Sinto um chute na minha perna

- Ei! -digo e meu pai me olha feio-

Ele finge que nada aconteceu e o garçom trás o cardápio. O casal XXX dizem seus pedidos.

- Nhoque com molho bolonhesa -eu e James dizemos em uníssono novamente-

Olho para o mesmo irritada e suspiro, ouço sua risada baixa e reviro os olhos, meu pai e a Angelina acham fofo e sorriem. Fala sério, não somos crianças ou gêmeos ou nem nada disso, que droga.

- Vamos tirar uma foto da família. -Angelina diz-

Eles nem casaram ainda, fala sério!!

- Filho, chega mais perto da Nora.

Ele cola sua cadeira na minha e passa o braço em volta dos meus ombros. Quem ele pensa que é? Olho para o celular dela e dou um sorriso de lado, ele fica com um rosto sóbrio e meu pai com um sorriso de orelha a orelha. Meu coração se aquieta um pouco por ver meu pai tão feliz, fazia tempo que o mesmo não ficava assim. Decido ficar mais agradável, mas não vou extrapolar e ser quem eu não sou.

- Já pode desgrudar! -James diz pra mim e arqueia a sobrancelha-

- Quem tá grudado é você!!! -eu digo brava-

- Crianças... -meu pai nos repreende-

Essa vai ser uma noite longa...

Katarina Langford on

Peço um táxi, não tô muito afim de ficar paranoica hoje. Assim que chego em casa vejo meu pai sala.

- Oi, papai! -digo dando um beijo em seu rosto-

- Oi filha! -ele sorri e volta a ler o jornal-

Vou para a cozinha e vejo minha mãe, faço o mesmo com o meu pai e ela faz o mesmo que ele. Que saco, já estou ficando irritada!! Poxa, eu não fiz nada de mal, caramba.

- Não vou jantar. -digo e subo para o meu quarto-

Vou para a sacada e fico olhando o jardim dos vizinhos, olho para o céu e volto meu olhar para baixo, me assusto, tem uma pessoa me olhando, me levanto e aperto meu olhos, quando olho de novo... sumiu.
Eu tô ficando louca? Só pode, mas isso me assustou de verdade. Entro de volta para o quarto e tranco a porta, me escondo em meus cobertores e me sinto sozinha, na verdade sempre me senti assim.

Alguns semanas depois...

Katarina Langford on

Acordo com vontade de voltar para cama. As coisas em casa só pioraram, meus pais me fizeram ficar duas semanas em casa, era trabalho, casa e estudar. E eu já estou ficando maluca, não só com isso, mas eu sinto que tem alguma coisa de errado, sempre que saio de casa, ou ouço coisas ou vejo. Fui falar para os meus pais e eles falaram que era uma desculpa para ter meu próprio carro e que eu ainda era muito nova pra isso.

Eu não aguento mais, vejo Henry todos os dias no trabalho, a gente conversa e troca alguns beijos escondido, às vezes o senhor Becksen me deixa sair mais cedo para eu e Henry podermos sair para algum lugar, sempre é algo romântico, e é sempre tão mágico, após um mês ficando com ele, posso dizer com certeza, eu estou apaixonada. Amanhã é o casamento do pai da Nora, eu fui convidada e ela deu um jeito de eu ser par do Henry, já que ele vai ser padrinho, ela vai ter que entrar com o novo irmão, eles se odeiam, mas pelo que eu percebi, a verdade é que um é a cópia do outro.

Depois de me trocar, desço para mais uma batalha: convencer meus pais a me deixarem ir ao casamento.

- Enfim, posso ir?

- Para quê? Você nem é da família. -meu pai diz-

- Mas...

- Não tem necessidade, é só um casamento, quem tem que estar presente é a família, você os conhece tem o quê? Dois ou três meses.

- Exatamente. Melhor estudar.

- Pelo amor de Deus! -eu grito- eu não aguento mais ficar presa aqui! O que acham que eu vou fazer em um casamento? A Nora é minha melhor amiga e precisa de mim!

- Escuta aqui, Katarina, se gritar conosco mais uma vez, irá se arrepender. Vai nesse infeliz casamento e nem pense em dormir lá ou inventar alguma desculpa.

- Ok, obrigada.

Eu saio correndo e entro no entro quarto, foi a primeira vez que gritei com meus pais, me sinto péssima. Henry vai vir me buscar amanhã para irmos juntos, peguei meu vestido com a Nora ontem. Estou muito ansiosa!!

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Oiii bebês, primeira vez que a Kat briga com os pais, hein? Vai acontecer muitas coisas nessas duas famílias ainda, aguardem ansiosamente! Xoxo!!!

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