Capítulo 31

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James Rodríguez pm

Chego em casa e ligo meu celular, tem várias chamadas perdidas da Olívia. Como também algumas mensagens:

Onde você está?

Cadê você?

Por quê não falou que ia sair?

James?

Que raiva!

Meu amor?

Bebezinho?

- O.H.

Eu respondo dizendo para ela vir até aqui. Tomo um banho e troco de roupa, desço para procurar algo que mate minha fome, como uma torrada e ouço a campanhia. Olívia entra como um furacão psicótico.

- Onde você estava, James?

- Com meus amigos.

- Ah, jura? Então que você vá para o inferno com eles! -ela diz gritando-

Eu reviro os olhos e ela continua me metralhando com um monte de palavras e xingamentos.

- Eu quero terminar. -digo tranquilamente-

- O que?

- Eu quero terminar.

Ela arregala os olhos.

- Não pode! -diz brava-

- Eu posso.

Ela grita e joga um vaso no chão.

- Você disse que me amava!

Eu sorrio de lado.

- Eu esqueci de dizer uma coisa...

- O que?

- Nunca acredite em tudo que eu falo.

Eu pisco e a levo até a porta, ela me olha com ódio e joga o colar que dei pra ela no chão, que classe.

- Eu te odeio! -Olívia diz-

- Já tô acostumado! Bon voyage! -eu aceno-

Fecho a porta e recolho os cacos de vidro com a vassoura. Ah, términos, sempre tão dramáticos.

Katarina Langford on

Acordo e tento me levantar, mas o Henry está me prendendo com o braço, que homem forte, Jesus!
Vou me arrastando para os pés na cama, nisso ele dobra a perna e prende meu cabelo, solto um gritinho de dor.

- Henry? Ei!!

Nada.

- Nora!! -grito e ela aparece como se tivesse perto-

Ela dá risada ao me ver com metade do corpo fora da cama.

- Você sempre dorme assim? -ela diz debochando-

- Ah, somente às vezes. -digo rindo- acorda esse homem pelo amor de Deus.

Ela vai pra perto do Henry e o puxa pelo braço, ele ergue a perna e eu caio no chão assim que meu cabelo é solto.

- O que foi? -ele diz sonolento-

- Você! Sendo um péssimo hóspede. -ela diz-

- Tá de mal humor logo cedo? -ele diz-

Ela revira os olhos e sai, será que aconteceu algo? Eu vou atrás dela e deixo Henry se vestindo. A vejo sentada no pé na escada, suas mãos brincando com a barra do shorts. Me sento ao seu lado e pergunto:

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