Capítulo 30

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Katarina Langford on

O pessoal está lá na cozinha fazendo algo para comermos, eu tô na dúvida que limpo o quarto dos meus pais ou deixo tudo em caixa. Suspiro e tiro todos os plásticos, passo pano em tudo e abro o guarda roupa, suas roupas então todas ali, o perfume que minha mãe passava todas as manhãs ainda está em sua penteadeira. Assim que termino, espirro o perfume dos dois no ar e me sinto abraçada pelas memórias.

- Sinto saudades... -eu digo baixinho-

Sinto dois braços ao meu redor e sorrio. Ele beija minha cabeça e fica parado, ele sabe que preciso disso.

- Sente falta deles, né?

- Todos os dias, em todo momento. Mas eu sei que eles estão aqui comigo...

- Que bom. Vamos jantar? -Henry diz todo meigo-

Nós descemos e a cozinha tá toda cheia de fumaça.

- Eu saio por 3 minutos e eles queimam a comida.

- Foi esse mongol aqui. -Nora diz dando um tapa na cabeça de James-

Dou risada e abrimos a porta da cozinha para ventilar. Depois de jantarmos, conversamos e assistimos filmes, e então fomos para nossos quartos, os meninos iam dormir juntos, mas o James deu um jeito de ser ao contrário e aqui estou eu, com o Henry, pela primeira vez sozinha com ele e uma cama. As outras vezes sempre tinha alguém ou era no sofá. Enfim, eu sinto que ele quer algo mais...

Fecho a porta do meu quarto, pego uma lingerie e uma camisola aceitável, não é escandalosa e nem infantil, sexy sem ser vulgar. Ele sai do banho e me dá um selinho, chacoalha o cabelo molhado em mim e damos risada. Assim que saio do banheiro vejo o homem maravilhoso que está na minha cama, sem camisa, ele não consegue dormir com, pelo que eu me lembro. Ele me olha é dá um sorriso meio e safado ao mesmo tempo.

Apago a luz mas não fica totalmente escuro, a luz da lua está iluminando o interior do quarto. Me deito e ficamos com nossos rostos um de frente com o outro, ele roça nossos narizes e sorrimos, vou mais perto e ele une nossos lábios, eu nunca irei me cansar de sentir receber seus beijos, mesmo com o passar dos anos nossas bocas ainda se encaixam perfeitamente. Ele começa beijar meu pescoço e fico arrepiada.

Henry Cavill on

Eu fico por cima dela e continuo a beijando, tiro minha calça e ela me beija, tiro sua camisola e suspiro de prazer ao vê-la só de lingerie, perfeita, isso que ela é. Beijo sua barriga mas consigo sentir que ela ficou estranha. Eu paro e a olho.

- O que foi? -digo suave-

Ela olha para o lado e morde o lábio.

- É que...

- Você não tá afim?

- Não, eu tô... mas eu queria esperar mais um pouco pra...

- Você continua virgem?

- Claro, eu te pedi para me esperar, por quê eu não o esperaria? -ela diz olhando nos meus olhos-

Eu sorrio e beijo sua testa, como eu já disse antes, é como um anjo.

- Você tá chateado? -ela diz-

- Claro que não!

Eu me deito ao seu lado e a abraço, inalo seu cheiro para lembrar sempre de todos detalhes.

James Rodríguez on

Eu fico somente de cueca para provocar a Nora, mas está difícil. Comecei namorar para protegê-la, para nos proteger de nós mesmos, eu sempre fui rebelde, e se fosse qualquer outra garota, faria questão de esfregar na cara da minha mãe que eu peguei sua enteada. Mas desde então, tudo ficou pior, a Nora praticamente não fala comigo, e ela era a que mais me entendia...

Ela sai do banheiro com uma camiseta da Kat, ficou na metade de sua bunda, já que a Katarina é uma mulher alta.

- Vai dormir com essa camiseta rosa? -digo a provocando, já que ela não gosta de rosa-

Ela me olha e arqueia a sobrancelha.

- Isso aqui? Ah não, vou dormir sem ela. -ela diz e tira a camiseta.

Meus olhos praticamente saltam para fora das órbitas e minha espinha se arrepia, é a primeira vez que a vejo nua, totalmente sem nada. Seus seios são perfeitos, ela toda é perfeita, cada detalhe que a mesma tem, a faz mais perfeita. Vejo que ela tem algumas estrias na bunda, e não achem que eu ligo, eu realmente acho lindo e é mais lindo ainda quando não temos vergonha do nosso corpo e o amamos do jeito que ele é.

Ela se deita ao meu lado.

- Eu já disse que você é perfeita?

- Não. -ela diz me olhando-

- Você é perfeita. Uma perfeita diabinha pervertida. -eu digo sorrindo maliciosamente e ela devolve o sorriso-

- Você já deveria saber. Eu não sou nada inocente. -a mesma diz e morde o lábio-

Eu suspiro e a beijo, nossas bocas praticamente sem queimam de tão quente lânguido que é nosso beijo, meu corpo ferve e desço minha mão até sua parte íntima e acaricio, ela geme sensualmente me fazendo ficar mais excitado ainda.

Nora Becksen on

Eu e James nunca havíamos transado, sempre ficamos no beijo e na provocação, então eu decidi que não queria mais. Eu preciso do corpo dele no meu, depois do Mckay ele foi o único que fez eu me sentir assim. Solto um gemido ao sentir seus movimentos rápidos abaixo do meu ventre. Eu tiro sua cueca e sorrio pelo tamanho, uau, isso que é presente.

Esfrego meu corpo no dele e o ouço gemer, eu gosto de ver o prazer dos outros por mim.

- Tem camisinha?

Ele dá risada e pega uma na carteira.

- Sabia que não pode carregar camisinha em carteira?

- Sabia que nesse momento eu não ligo se vamos usar ou não camisinha?

Sorrio.

Ele me joga na cama e morde o bico do meu peito, assim que o sinto dentro de mim, o prazer é imenso, assim que ele começa acelerar, na seguro para não gemer alto. Ele é selvagem sem ser bruto, mas também não é amoroso e molenga, ou seja, perfeito para mim.

Acordo no outro dia com ele agarrado em mim, sorrio mas logo suspiro, foi só essa madrugada, pois agora ele vai voltar para a namorada e fingir que nada aconteceu. Ele acorda e sai da cama sem me olhar, se tranca no banheiro e sai trocado, eu fico olhando incrédula para mesmo, assim que ele sai do quarto, fico chocada.

Imaginei que ele fosse agir estranho, mas não como um completo babaca.

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