Capítulo 42

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Katarina Langford on

Acordo no outro dia com uma dor de cabeça terrível, não procuro pelo Henry já imaginando que ele esteja na academia, mas então seus braços quentinhos e fortes me envolvem e me puxam para o meio da cama, ele esfrega a ponta do nariz no meu cabelo e depois beija minha nuca.

- Bom dia, minha princesa!

- Bom dia, meu amor... -eu digo sorrindo e entrelaço meus dedos nos seus-

Com a mão livre ele fica acariciando minha cintura.

- Dormiu bem? -ele diz-

- Como uma pedra. -digo-

Mentira. Na verdade eu tive alguns pesadelos...

- Certeza? -ele insiste-

- Tenho sim. Vamos levantar? -respondo animada-

Me viro para ele e beijo seu nariz, acaricio seu cabelo e desço para a bocheca, fico encarando os olhos azuis e então ele sorri, meu coração parece descer para o estômago e então subir para a garganta. Beijo seus lábios e me levanto, logo descemos para o café da manhã. Não que eu esteja animada com isso!
Franzo o cenho ao ver o Sam ao lado da Marianne, os dois conversam animadamente enquanto meu sogro lê o jornal. A questão é:

- Por quê você está aqui, Claflin? -Henry diz o que eu pretendia perguntar-

- Ah querido, sente-se primeiro. -Marianne diz-

Eu me sento também e fico os encarando.

- Bom, eu estava pensando aqui com o Sam, algumas cenas do filme serão em Nova York, certo? -ela fala-

- Sim. -meu namorado responde-

- E como você terá que ir até o Reino Unido gravar algumas cenas para sua série, eu estava pensando se o Sam podia ficar com algum conhecido seu, e como a Katarina mora sozinha, seria perfeito. -ela prossegue animada-

Eu tusso o suco e arregalo os olhos, pego o guardanapo para secar meu rosto e roupa.

- O que? -ainda digo meio engasgada-

Espera, Reino Unido? Eu dou uma olhada para Henry e sei que o mesmo entendeu minhas dúvidas.

- Você não vai recusar um pedido da sua velha sogra aqui, vai? -ela dá um olhar ameaçador e logo depois sorri docilmente-

- Espera aí, mãe. Você quer que o Sam fique na casa da Katarina? -Henry diz colocando os talheres de lado-

- Apenas enquanto você estive fora, querido.

- É amigo, não tem problema, não é mesmo? -Sam diz o olhando-

Se eu recusar minha sogra vai me odiar mais ainda e o Sam pode virar um chato e atrapalhar o Henry quando estiverem gravando... Não tenho escolha.

- Não. Será só por alguns dias, certo? -eu digo-

Meu sogro abaixa o jornal e Henry me encara, minha sogra dá um olhar satisfeito e Sam sorri enquanto coloca um torrão de açúcar na boca.

- Por quê não me disse que ia para o Reino Unido? -eu falo-

- Por quê não me disse que pretendia abrigar um cara na sua casa? -ele retruca-

- Eu só pensei no melhor pra você! -eu digo enfiando minhas coisas na mala com calma, diferente do meu namorado que está socando as roupas com brutalidade-

- Certo. Se ele fizer alguma gracinha, quero que me conte, entendeu? -ele diz com um olhar de derrotado-

Eu ando até o mesmo e coloco meus braços ao redor do seu pescoço.

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