Cap-31 Jade

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Já faz um tempo que eu acordei e estou quieta na cama, me lembro de que estava deitada no chão chorando, estava tão esperançosa de que o meu pai viesse me salvar, que quando vi que não era ele que passou pela porta, pereceu que o meu mundo tinha desabado ali mesmo.

Só queria a minha liberdade de volta, a minha vida o meu trabalho, nesse momento eu faria qualquer coisa pra sair daqui.

O Paulo saiu do banheiro só de toalha, exibindo o seu peitoral, como ele conseguia ser tão lindo assim,a água ainda escorria pelo corpo, notou que eu estava acordada ficamos nos encarando durante um tempo sem falar nada.

- Bom dia marrenta - falou quebrando o silêncio, e eu claro né não respondi, minha vontade era tacar alguma coisa nele - ué não vai responder não?

Se aproximou de mim bem perto do meu ouvido.

- cê fica tão sexy com esses óculos     marrentinha - falou bem baixinho no meu ouvido, e em seguida depositou um beijo no meu pescoço.

- Não me Toca, eu não quero seu toque em mim - tentei empurrar numa tentativa falha

- Nossa tá pistola hein!. - prendeu as minhas mãos no alto da cabeça e me beijou - Anda se recomponha estou esperando você pra tomarmos o café da manhã juntos

Não respondi. Tomei um banho, vesti uma roupa confortável, passei um pouco de maquiagem pra tentar disfarçar o meu rosto inchado de tanto chorar, e só assim desci.

Quando cheguei no último degrau uma pessoinha me viu e deu um gritinho de alegria, meu humor logo mudou, desceu do colo da mãe e começou a caminhar em minha direção com os passos totalmente desregulado, eu tinha um sorriso enorme estampado no rosto.quando chegou até mim ela se agarrou nas minhas pernas, eu a peguei em meu colo.

- oi meu amor, sentiu saudades da tia Jade princesa - eu a enchia de beijo e ela gargalhava

- jeja

- isso neném, de Jade pra jeja

- bom dia Jade, ontem dormiu cedo hein, a hora que chegamos cê já estava    dormindo.- Natália falou assim que me juntei a eles na mesa

- pois é estava com dor de cabeça amiga - me sentei a mesa com a Beka no meu colo

Tomamos o café, apenas eu e a Natália falávamos assuntos relacionados com a Rebeka. Depois do café os homens se levantaram pra ir embora, o Paulo André como sempre não se esqueceu do beijinho na "mulher dele".

Passamos o dia todo na fofoca eu Natália e Laís,boa conversa pra me distrair, Larissa por sua vez me olhava de um jeito muito estranho, mas dei muita atenção, em um determinado momento tive que subir pra me trocar porque a minha bebê Beka tinha me deixado toda suja de suco.

Assim que abro a porta do quarto me deparo com outra carta igual  a  que tinha recebido, peguei e me sentei na cama, hesitei bastante pra abrir.

Carta:

Querida Jade, eu já sei da sua tentativa falha de se livrar do Paulo André, o estranho é que dessa vez ele não te bateu né?
Porquê você não se junta a mim, eu posso te ajudar a sair dessa prisão é só você facilitar a minha entrada nessa casa.

Se você aceita, rasgue a carta ao meio e deixe debaixo da pedra que fica no jardim, certifique-se de que ninguém esteja vendo você.

Como essa pessoa sabe que o Paulo André não me bateu? E agora o que eu faço? Essa é claramente a minha única alternativa pra sair das garras do Paulo André. Rasguei a carta ao meio e desci sem que ninguém me veja. Cheguei até ao local e debaixo da pedra havia uma outra carta, peguei e deixei a outra lá.

Rapidamente subi pro o quarto e tranquei a porta em seguida, minhas mãos estavam trêmulas, abri o envelope e dentro tinha um frasquinho com um pó branco.

Carta:

Que bom que aceitou Jade, vejo que está desesperada pra se livrar do PA.

Nessa noite ponha um pouco desse pó na bebida do Paulo e do Gaigher , você não pode vacilar lembra que é sua única chance de sair dali. Eu vou entrar as nove e meia da noite na casa. Nos vemos até lá.

Att: destrua a carta




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O que será que vai acontecer gente?👀

Y🍀🤍

Dívida Paga- JadréOnde histórias criam vida. Descubra agora