Cap-47 Jade

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Milhões de sentimentos me invadiram, o homem que me levou do ódio ao amor, da raiva a compaixão, estava bem diante de mim, olhando bem no fundo dos meus olhos.

Eu já não via a raiva e o ódio de antes nos olhos dele, a fúria que me causava medo e tesão de um jeito sobrenatural já não estavam lá. Em contrapartida parecia que estava mais lindo do que antes, ao chegar mais perto meus pés vacilaram.

– Oi Jade – ele se aproximou mais ainda de mim, eu recuei dois passos – desculpa

– boa noite Paulo André – não podia vacilar, precisava ser forte

– muito obrigado por não ter descido com um balde de água pra jogar em mim, eu vim pedir a sua ajuda, a Rebeka ela não para de chamar por você,e está fazendo febre – ela está com saudades, a minha Beka está com saudades

– eu vou com você – nem pensei duas vezes, é a Rebeka quem precisa de mim

Ele foi até delicado abriu a porta do carro pra mim, deu a volta e entrou no carro dando partida em seguida, silêncio total ninguém abria a boca pra falar qualquer coisa. Eu comecei a reparar que ele estava me levando para um caminho deferente da casa dele, e comecei a ficar inquieta.

– não se preocupe Jade, eu não estou sequestrando você – ele sorriu de canto

– você jura? Porque pelo que eu sei esse caminho é o oposto da sua casa – olhei pra ele mas ele não desviava o olhar da estrada

– continua  Marrenta  Jade? – derrepente o clima que estava tenso ficou descontraído – é só mudei de casa

Não falei mais nada, cinco minutos depois estavamos diante de uma casa, e quando os portões se abriram notei que não era uma c
simples casa,era uma mansão muito linda mesmo, e por ser noite a casa era bem iluminada.

– muito obrigado por confiar em mim – ele disse em um tom de brincadeira

– foi pela Rebeka, só por ela.

Descemos do carro o segurança veio nos cumprimentar, o Paulo André pediu que ele estacionasse  o carro.

–  O Paulo André de antes não pedia ele ordenava, ele era o todo poderoso, o quê que aconteceu com ele? – estávamos entrando  na casa quando  fiz esse comentário, ele ia me responder quando o choro da Rebeka ocoo pela casa

– ela deve estar com a minha mãe no quarto, vamos eu te levo lá – subimos as escadas até um corredor que dava acesso aos quartos.

A porta estava aberta dona Mary andava de um lado pro outro tentando acalmar ela, Rebeka assim que me viu parou de chorar, e como se não acreditasse olhou para o Paulo e depois pra mim e gritou

– mamã mamã – meu coração transbordou, ela estava me chamando de mãe.

– meu amor – não aguentei e as emoções me derrubaram em forma de lágrimas.

Cheguei perto da dona Mary, e Rebeka quase pulou pra cima de mim, a peguei no colo e a abracei bem forte e a enchi de beijos.

– meu amor eu senti muito a sua falta sabia? – eu admirava cada pedacinho dela, ela também me encarava com os olhinhos avermelhado de tanto chorar

– Deja sodade, abaço – e ela toda fofa me abraçou

– olha só a nossa pequena fala – dona Mary mexeu nas bochechas dela – que bom que está aqui Jade

– obrigada dona Mary – e me abraçou de lado

– ela calou dona Mar... Jade minha querida que saudade de você – Leila apareceu no quarto, e foi logo me cumprimentando

– oi Leila, eu também estava com saudades suas.

– então foi por isso essa danadinha parou de chorar né – Rebeka escondeu o rosto no meu peito e todos riram com isso, até o Paulo André que estava num canto só observando

– ee Leila a mamãe da Rebeka chegou, vamos ver se assim ela come.

Leila me entregou o prato de sopa de carne, me sentei na poltrona que tinha no quarto perto de uma mesinha, ajeitei a Rebeka em meu colo.
Paulo André saiu nos deixando, dona Mary se sentou na cama e Leila no puff.

–mamã pome

– vamos tomar uma sopinha – ela acenou com a cabeça – tem que responder filha

– xopa mamã –

E fui dando na boca dela, colher a colher, dona Mary e Leila só assistiam a cena em silêncio, acho que na décima colherada ela começou a recusar

– dede mamã

– primeiro vamos terminar a sopa só depois a mamadeira – terminei de dar toda a sopa e na última colherada ela dormiu.

– finalmente ela dormiu, como pode– Leila e dona Mary se levantaram, Leila pegou a bandeja e se retirou

– deita ela no berço, eu vou preparar um quarto pra você, deve estar cansada.

– não precisa, eu posso dormir aqui com a Rebeka

– tem certeza querida, essa cama é um pouco pequena

– não precisa se preocupar dona Mary

– então boa noite querida, e fique a vontade se precisar pegar algo na cozinha não exite, o meu quarto é o último do corredor, grita que eu venho correndo.– ela sorriu pra mim

– boa noite dona Mary, e muito obrigada.

Me ajeitei na cama junto com a Rebeka, era uma cama de solteiro mas cabíamos muito bem as duas...











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Gente não consegui esperar até amanhã, e Taí mais um capítulo


Que fofas a Jade e a Rebeka, vocês não acham? 🥰


Y🍀🤍

Dívida Paga- JadréOnde histórias criam vida. Descubra agora