Comecei a ficar desesperada, mesmo depois do banho a febre parece que só piorou, e ela não parava de chorar, tentei dar comida pra ela mas não quis, liguei pra pediatra, e ela me mandou ir até a clínica para examinar a minha filha.
Durante o trajeto até a clínica liguei para o PA e ele disse que estaria nós esperando na porta da clínica. Assim que chegamos ele nos aguardava na porta, entramos juntos, Paulo deu os dados da Rebeka e nos pediram para aguardar.
– Rebeka Picon Camilo – ouvimos o nome da Rebeka ser chamado e entramos na sala.
A médica quê também é amiga do Paulo examinou a Rebeka e disse que ela estava com a garganta inflamada, e que por isso ela estava com uma febre tão alta , e disse que estava muito alta então tinha que tomar injeção, nossa na hora fiquei com dó da minha pequena, entreguei ela pro Paulo para que a médica aplicasse a injeção, fiquei apenas segurando as mãos dela.
Na hora que a médica enfiou a agulha, Rebeka gritou e apertou forte a minha mão, na hora chorei junto com ela, sofri junto com a minha pequena.
– pronto rebekinha, já passou pequena – ouvi a voz da enfermeira, limpei a lágrima que escorreu do meu rosto e recebi a Rebeka do Paulo e enxuguei as suas lágrimas.
– passou filha – ela ainda chorando soluçando.
Depois de tudo ela receitou algumas vitaminas.
– olha só o que eu tenho aqui princesa Rebeka – a médica chamou por ela, mas ela se permaneceu com o rosto virado no meu peito – Rebeka – ela insistiu e a Rebeka se virou, em sua mão tinha um pirulito em forma de coração e deu a Rebeka.
– diz obrigada filha – Paulo André falou pra ela
– bidada – falou bem baixinho com a voz embaçada pelo choro.
Agradecemos a médica pela atenção, e saímos de lá, Paulo tentou segurar a Rebeka mas ela se recusou.
– amor ela acha que foi você que aplicou a injeção nela – constatei rindo
–Beka meu amor, perdoa o papai filha, eu juro que a médica não voltará a causar dodoi – só falta o Paulo se ajoelhar eu ri muito dele
– papai vamo mbola – ignorado com sucesso
– vai ter que se esforçar querido – bati de leve no seu ombro e me dirigi até o carro, PA veio logo atrás de nós eu me sentei no banco de trás com a Rebeka em meu colo.
Chegamos em casa Pazinho chorava muito, ele ainda não aceita a mamadeira então é muito difícil sair e ficar fora por muito tempo. Rebeka foi paparicada o dia todo pela Leila, teve até vídeo chamada do Léo meu pai minha mãe e dona Mary. O meu dia se resumiu a atender os meus bebês mimosos que só queriam o colo da mamãe. No fim do dia PA chegou com presentes para a Rebeka, só assim foi perdoado.
– papai não merece um abraço filha? – Rebeka se jogou nos braços dele.
6 meses depois ...
Se passaram 6 meses, dizer que eu estava feliz parecia pouco, eu me sentia na melhor fase da minha vida, como Jade Picon não me faltava oportunidades de trabalho e disposição, a Jade Jade ia muito bem estamos trabalhando em roupas para crianças inspiradas na Rebeka, a ideia foi da Nina e estava indo super bem.
Com toda certeza eu não mudaria nada no meu passado para não estragar o meu presente, tudo que aconteceu, tudo que eu passei me tornaram nessa mulher que hoje eu sou, a trabalhadora, mãe e esposa.
E a Deja? Esse era o meu lado maternal que derretia de amores por minhas duas pessoinhas, Rebeka que era a minha primogênita, fofa amorosa com todos, faz amizades por onde quer que vá, PA ficava puto porque sempre que Rebeka encontrasse os meninos ela abraçava e beijava o rosto das crianças, era muito engraçado de ver. O Pazinho é o meu bebê sorrisos, muito lindo cada vez mais parecido com o Paulo André, ele é grude da vovó Mary e a Rebeka da vovó Mônica.
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Dívida Paga- Jadré
Roman d'amourMinha primeira história, espero que gostem Sinopse Paulo André, um homem frio e calculista, o seu passado tornou lhe praticamente num demônio, sem pena não permite que ninguém se intrometa nos seus planos. Jade Picon apenas falou demais, e por c...