Cap-58 Jade🌪️

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Depois de almoçarmos voltamos ao trabalho dessa vez foi para analisar o produto e assinar o contrato, como o Léo sumiu tive que levar Rebeka comigo, até porque ela grudou no pai. Rebeka chamava atenção de todos, era incrível como os sócios do Paulo André, ficavam babados com a Rebeka.

Quando terminamos o trabalho de hoje, eu só queria ir para o hotel, pedi ao meu empresário que me levasse mas o Paulo insistiu que ele mesmo nos levaria, enfim não discuti com ele, David foi embora eu fiquei esperando o Paulo terminar.

Estava cansada com os pés super inchados, quando estava quase xingando o Paulo pela demora ele veio e fomos embora. Chegamos no hotel e ele nos acompanhou até a porta do nosso quarto.

– já pode ir embora Paulo André – ele fez uma carinha de cachorrinho

– vocês estão confortáveis aqui ?

– porquê não estaríamos? Afinal o pai dos meus filhos é o dono disso tudo, ou estou enganada? – ele abaixou de leve a cabeça, eu estava sendo grossa com ele

– é bom...eu perguntei porque eu tenho uma casa aqui ela é grande e estou sozinho nela, acho que seria melhor por causa da Rebeka – se explicou

– não se preocupa nos estamos bem – falei um pouquinho suave

– então até amanhã – ele se aproximou para dar um beijo a Rebeka que já estava no meu colo, depois disso ele parou bem próximo a mim, é claro que eu já devia prever que ele ia me beijar, e foi o que aconteceu era um beijo calmo eu correspondia ao beijo

– mamã – Rebeka batia nos ombros do Paulo para o afastar, paramos o beijo rindo da Rebeka.

– até amanhã Paulo André – nem esperei ele responder entrei e fechei a porta.

Agora não tem jeito, a senha foi dada, estou deixando Paulo André entrar na minha vida outra vez, pelo menos dessa vez está pedindo "permissão"

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No dia seguinte acordamos cedo pois seria o dia da gravação e fotos, me arrumei cedo com a Rebeka Léo nos levou até ao local, já encontramos o cabeleireiro que trataria de arrumar o meu cabelo e o da Rebeka.

As gravações foram um sucesso, a Rebeka era espontânea parecia que havia nascido para aquilo. Gravamos toda manhã, foi necessário porque tinha que ficar perfeito

Trabalhamos quase to dia paramos apenas no almoço a princípio Rebeka colaborava em tudo e o Paulo André fazia questão de registrar tudo no seu celular. Nas últimas fotos Rebeka começou a chorar, minha filha estava cansada, tudo isso era novo pra ela.

– mamã vamo – estava começando a chorar, o fotógrafo queria só mais uma foto dela, tentou fazer ela aceitar mas sem sucesso

– Pessoal estamos terminados, minha filha está cansada – Paulo André veio até nós, pegou Rebeka no colo e foi me guiando até o local onde estávamos nos trocando

– está cansada? – Paulo perguntou pra mim

– muito –respondi tirando a roupa na frente dele – mas já estou acostumada com isso.

– vai se trocar assim na minha frente? – ele perguntou com um sorriso no canto da boca

– é só você virar de costas – o sorriso morreu, agora sou eu quem está rindo

– ahh qual é? Não tem nenhuma novidade aí  – fiz um gesto com os dedos pra que ele se vire

Terminei de me trocar, Paulo André tratou da Rebeka, era incrível ver o amor e o cuidado que ele tinha com a Rebeka, até os funcionários e o sócio dele ficaram admirados ver o Paulo André Camilo fazendo de tudo pra deixar uma criança de um ano confortável.

– pra onde está nos levando ? – era suposto estarmos indo para o hotel, mas o bonito estava desviando para um outro caminho

– para a casa ? – falou calmamente e sem desviar o olhar da estrada

– André eu não vou pra sua casa!

– André ? – o idiota não tirava o sorriso dos lábios – gostei de ouvir você me chamando assim

– foda-se nós não combinamos de ir na sua casa . – cruzei os braços no peito

– precisa combinar pra levar a minha mulher e a minha filha para a minha casa Jade?

– mas eu não sou sua mulher –sei que nessa nossa pequena implicância ele sempre ganha

– tudo bem me desculpa mor – dito isso ligou o rádio colocando uma música.

– imbécil – falei baixinho mas ele ouviu

– eu também te amo linda – sem querer eu esbocei um sorriso, o Paulo viu e riu junto.

Estava tocando a música de L7  " Aí preto " o Paulo estava cantando e a Rebeka que eu achei que estava dormindo de tão quieta que estava, cantava junto com o pai , claro que és palavras não saiam claras mas quando chegou o coro eu me matei de rir

– aí petoo aí petoo – ela cantava muito animada

– isso aí filha, devia ensinar pra mamãe essa música – eu só ria.

Chegamos num condomínio dele, é só tinha casas lindas, aliás mansões. E a casa dele não era excessão era muito linda, parou o carro na garagem descemos, ele abriu a porta de casa com senha e impressão digital, a casa era ainda mais linda por dentro e muito grande, na sala tinha um aquário grande com diferentes tipos de peixes e bem coloridos.

Rebeka assim que viu os peixes pulou do colo do Paulo e foi correndo perto do aquário.

– dodô  – a Rebeka chamava todos os seu pets com esse nome, ela tem um gatinho na casa do meu pai, outro na casa da minha mãe e o cachorrinho que o Paulo André ofereceu pra ela.

– são lindos né filha? – eu assim como Rebeka também estava encantada com os peixes.

Já eram quase 7h da noite, Paulo André tinha saído, disse que ia comprar algumas coisas que provavelmente iremos precisar, pois a empregada não viria por ser final de semana, queria dizer a ele que não precisava eu ia voltar para o hotel, mas isso seria mais uma luta.

Estava na cozinha vendo algo decente pra dar pra Rebeka de jantar pois estava tarde pra ela, e a qualquer momento o choro pode começar, por enquanto ela brincava no chão da cozinha com alguns brinquedos adaptados e também tinha chupeta na boca, estava me ajudando a distrai-la.

Com o que achei consegui fazer uma sopa de ervilha, e alimentei a Rebeka.
Quando o Paulo chegou eu estava terminando de fazer a sopa, ele trouxe algumas comprinhas e comida japonesa pra gente,ele passou no hotel pegou coisas essenciais que poderíamos precisar, só estou esperando ele terminar o banho pra comermos, enquanto isso fazia a Rebeka adormecer no meu colo.

Fiquei pensando na situação da adoção, na minha relação com o Paulo e na Rebeka, a  minha filha, eu vejo que ela ama o Paulo e ele é um bom pai pra ela, e também tem se esforçado bastante para me agradar, ou me conquistar, então tomei uma decisão, que foi muito bem pensada.

Coloquei a Rebeka pra dormir num dos quartos daquela enorme casa e desci, me juntei ao Paulo jantamos num clima super agradável, com boa conversa ele me arrancava grandes risadas com as suas brincadeiras, estava tudo muito bom.

– Paulo André eu estava aqui pensando sobre a adoção da Rebeka...– parei de falar por um instante

– sim diga – me incentivou a falar

– eu aceito me casar com você, pela minha filha – não posso dizer que em partes é também pelo amor que sinto por ele, mas o grande motivo é a minha filha...








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Eita um casamento 😶

Capítulo dedicado a Vivi Souza e Mary Alves obrigada pelos comentários 😘

Obrigada a todos 😻

A meta é 50 comentários e 50 votos

Y 🍀🤍

Dívida Paga- JadréOnde histórias criam vida. Descubra agora