Cap- 52 Jade🌪️

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Paulo ainda babava na minha barriga, ele acariciava e depositava beijos na minha barriga.

– muito obrigado Jade por este presente, e por ser você a mãe dele, eu prometo ser o melhor pai para os meus filhos – levantou, eu ainda continuava sentada

– não duvido que será um bom pai, você é apaixonado pela Rebeka, mas não prometa isso pra mim, faça um compromisso com você mesmo e com os seus filhos

–você está certa. Eu pedi a minha mãe que fosse buscar a  Rebeka porque o Gaigher me fez prometer que eu cuidasse dela como uma filha, e é isso que vou fazer. Eu dei entrada com os documentos para a adoção, falei com o meu advogado, disse-lhe que estamos juntos nessa, que você e eu queremos ser os pais da Rebeka no papel, certo?– ele me olhou como se tivesse medo da minha resposta.

– sim, não vou mudar de ideia, eu já sou a mãe dela, o papel é só uma formalidade a se cumprir, é só me dizer o que eu tenho que fazer


– então assim que ele entrar em contato comigo eu aviso você – me levantei e fui arrumar as coisas no lugar

–Está com fome ainda ?

– não! Estou com sono, vou dormir . – fui sincera, depois dessa conversa eu só quero dormir, estava mais aliviada, porque pelo menos ele já sabe da gravidez.

Terminei de arrumar e quando me virei pra ir, dei de cara com ele, ficamos um na frente do outro com os rosto quase colados, isso porque ele estava atrás de mim e eu não dei conta.



Estavamos cada vez mais próximo um do outro, o olhar dele mostrava desejo, ansiedade, estavamos quase nos beijando  mas eu o freie rapidamente antes que acontecesse.

– eu preciso ir me deitar

– claro, me desculpe por isso – baixou a cabeça e deu passagem pra eu passar

Passei voando por ele, por um pouco eu ia me render, isso não pode acontecer, pelo menos não agora. Ele me pediu perdão, tudo bem que eu já não sinto rancor ou mágoa, e se o que eu sinto por ele pode se chamar de "amor" tá tudo bem,mas eu a ainda não o perdoei, precisa disso pra nos aproximarmos.


Cheguei no quarto me deitei na cama e apaguei. Ainda estava morrendo de sono quando a bonequinha me acordou.

– bam dea mamã – ela toda fofa beijou o meu rosto

– bom dia minha neném – dei um outro beijo nela– vamos dormir mais um pouco filha.

Se agarrou em mim e fechou os olhos como se realmente estivesse dormindo, só que não parava quieta, se mexia toda hora.


– mamã suquinho – o reloginho da fome não atrasa nunca.

– tadinha da minha rebekinha está morrendo de fome – fiz cosquinha  na barriga dela e ela gargalhou  – parabéns meu amor, você dormiu a noite toda, está ficando uma mocinha né filha – ela só ria

Entrei no banheiro com ela, nos ajeitei como deu, e desci até a cozinha, dona Mary e Leila já estavam lá terminando de pôr a mesa do café. Eu alimentava a Rebeka enquanto esperávamos o Paulo pro café.

– Rebeka...– era o Paulo provavelmente chamando a Rebeka da sala ou em outro lugar da casa – Rebeka...


– mamã ...– ela olhou pra mim como se pedisse ajuda ou permissão

– é o papai filha vai – pus ela no chão e saiu correndo. Segundos depois só ouvindo um gritinho da Rebeka seguido de risos


– o que será que estão aprontando – Leila perguntou curiosa


– Deja nenê óia – Rebeka entrou na cozinha carregando um cachorrinho branco no colo

– nossa que lindo Beka, quem deu filha?

–papai – ela olhava para o cachorrinho encantada –  colo mamã toma – falou me entregando

– vem cá neném – ia recebendo mas ela recusou

– nã, nenê não – fez a típica carinha de brava

– ele não é neném da Jade Rebeka – dona Mary a perguntou, ela fez que não com a cabeça

– ué então quem é o neném da Jade rebekinha – dessa vez foi a Leila

– Bebeka – respondeu quase chorando, dona Mary e Leila riram da cena de ciúmes da Rebeka junto com o Paulo André que estava na porta da cozinha.

– é claro que a minha neném é você filha, não precisa de ciúmes – a peguei no colo junto com o cachorrinho que ela não soltava.

– rebekinha é ciumenta, quero só ver quando começar a vir os irmãos – nessa hora Paulo André olhou pra mim, sem conseguir disfarçar

Enfim tomamos o café só ouvindo a Rebeka e conversando sobre assuntos aleatórios, eu só falava se me perguntassem.



Quando chegou a nossa hora de ir, me partiu o coração ver dona Mary se despedindo da Rebeka, segundo ela a casa ia ficar sem vida, mas prometi que ela passaria o dia com ela sempre que der.

Paulo André insistiu em nos levar pra casa, mas eu recusei, pedi que ele tivesse paciência, que quando eu o perdoasse ele poderia se aproximar. Outra luta foi fazer com que a Rebeka aceitasse que o cachorrinho dela deveria ficar, pelo menos por enquanto...








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Oi meus amores 🥰

Esse capítulo aqui escrevi morrendo de sono 😅

Muitíssimo obrigada pelos comentários, vocês são maravilhosas 🙏🙏

Vamos manter a meta de 35 comentários ( por enquanto, mas podem passar é claro 😉)


Yarusca 🤍🍀

Dívida Paga- JadréOnde histórias criam vida. Descubra agora