Cap-33 Jade

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- não estava com saudades Jade? Hum - eu sinceramente não estava entendendo mais nada. O Paulo quase o matou só na porrada, e depois ordenou pra que o matassem de vez, não sei como ele conseguiu se safar, o mais provável é que os homens do Paulo se alinharam a ele

- eu achei que você estava morto

- eu consegui me salvar, e agora vim salvar você também meu amor, olha pra ele Jade nós podemos nos vingar dele agora

- não vocês não vão fazer nada com o Paulo André, o combinado era apenas vos ajudar a tirar a Jade daqui - dessa vez a cobra da Larissa se pronunciou.

Não sei como eu não desconfiei que ela poderia estar por trás das cartas, afinal tinha que ser alguém dentro da casa a levar as cartas até o quarto

- eu nunca entendi o porque você me olhava tão feio,era ciúmes do Paulo você é mesmo uma cobra, traindo o seu patrão

- escuta aqui Jadezinha, eu só fiz isso porque eu sim amo o Paulo André e você estava roubando ele de mim

- por acaso algum dia  ele foi seu Larissa?

- que é Jade, está com ciúmes? Você por acaso está apaixonada por este homem? - João Guilherme fez uma expressão de nojo ao se referir ao Paulo

- você deveria me agradecer, afinal eu só ajudei você a sair daqui, e o que esses dois tiveram foi azar - Larissa falou apontando para a Natália e o Gaigher. Uma gota de lágrima caiu do meu rosto e automaticamente olhei pra Rebeka, que já estava acordada no meu colo, ela olhava atentamente  pra mim, coitada tão inocente, nem imagina o que está se passando a volta dela, apertei a ainda mais em mim.

- eu...vou...te ...matar Ar...thur - a droga ainda estava em alta no Paulo, ele fazia esforço pra se manter em pé, e as palavras saiam arrastadas

- bom acabou o espetáculo por aqui, tá muito bom, mas a gente tem que sair daqui.

O tal de Arthur bateu com a arma na cabeça do Paulo e ele caiu inconsciente no chão, os homens dele o arrastaram pra fora da casa, a Larissa começou com o chilique

- você não vai levar ele, não foi que combinamos Arthur - o Arthur deu m belo tapa na cara dela - ahhh

- Cala a porra da boca sua Puta! - e bateu nela de novo - eu vou levar você comigo, vai que você decidi dar com as línguas e saiu arrastando ela pelos cabelos.

- Vamos Jade, deixa essa criança aí

- como assim "deixa essa criança ai" vocês mataram os pais dela João

- não não, eu não matei ninguém Jade, e mais essa criança não é sua responsabilidade - eu não estava acreditando no que eu estava ouvindo

- Mas que porra João Guilherme, você está se ouvindo? - nesse momento a Rebeka começou a chorar

- cê quer saber, problema seu , vamos embora.

Me pegou pelo braço e começou a me puxar pra fora até me convencer a entrar dentro do carro, onde estava ele no banco de carona e mais um homem como motorista, eu tentava acalmar a Rebeka que não parava de chorar e não aceitava a chupeta

- pelo amor de deus Jade! - João fazia questão de mostrar sua irritação com a presença da bebê

- calma meu amor, não chora - eu mesma não conseguia segurar meu choro quando me lembrasse de que os pais dela estavam lá mortos e jogados.

- onde você está me levando João Guilherme ? - estávamos entrando num prédio, aparentemente abandonado

- é rapidinho já vou te levar pra casa

Descemos, e fomos até um local que parecia a garagem. Eu não acreditei no que vi, Paulo André estava pendurado no teto com as mão amarradas pra cima, os pés  não tocavam no chão então ele balançava um pouco, tinha também uma mesa ao lado com vários objetos de tortura, faca, chicote soco inglês, e outras coisas que eu não consegui identificar o que era

- chegaram mesmo a tempo, já ia começar a festa sem vocês - o Arthur falou e começou a arregaçar as mangas da camisa

- me tira daqui João Guilherme , porque você me trouxe pra cá?

- Não Jade! Você vai ficar, ele vai pagar pelo que fez com a gente

- está com medo, não quer ver o PA sofrer gata? Oh João melhor colocar ela sentada

- Vem cá Jade Senta aqui, é melhor cobrir bem essa criança se não vai ficar traumatizada - o João me forçou a sentar numa cadeira, bem de frente ao Paulo.

- QUE COMECE A FESTA - Arthur pegou um balde com água aparentemente gelada, jogou toda no Paulo André, que acordou se debatendo - desculpa acordar você princesa

- Arthur Aguiar

- surpresa em me ver meu amigo

- continua sendo o mesmo invejoso perdedor Aguiar - como resposta Arthur usou o soco inglês e acertou em cheio o rosto dele, muito sangue saiu pela boca dele...





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Y🍀🤍

Dívida Paga- JadréOnde histórias criam vida. Descubra agora