Capítulo 23

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GUILHERME

O hospital estava novamente uma loucura, eu não sei o que anda acontecendo ultimamente nesse lugar. Recebi a visita inusitada do Carlos, pai da Bianca, exigindo que eu fizesse outro teste, ri da sua cara de pau, é tão difícil assim de aceitar que aquele filho não é meu? Ele fez novamente aquele jogo sujo dele, de ameaçar meu pai, só que dessa vez não vou abaixar a cabeça, se ele tocar no meu pai novamente, juro que cometerei uma loucura.

Segui pro meu apartamento cansado e exausto, só queria ter Maitê em meus braços depois de um dia turbulento desses, nosso final de semana foi tão perfeito, se eu pudesse viveria para sempre com ela assim. Senhor Manuel me esbarrou na entrada, me dando minhas chaves, estou com a cabeça aonde que nem lembrei disso? Minha nossa!

Entrei no apartamento, tirando meus sapatos e largando a carteira e a chave na mesinha ao lado da porta. Caminhei até o quarto, desabotoando minha camiseta e paralisei assim que coloquei os pés para dentro daquele cômodo, com o que estava vendo a minha frente.

  Olhei ao redor procurando por quem poderia ter feito aquilo, Bianca? Era a única pessoa que passava na minha cabeça, ela não vai parar nunca com isso? Que inferno cara, aquele resultado já deu negativo, o que ela acha que vai ganhar? Esse filho ...

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Olhei ao redor procurando por quem poderia ter feito aquilo, Bianca? Era a única pessoa que passava na minha cabeça, ela não vai parar nunca com isso? Que inferno cara, aquele resultado já deu negativo, o que ela acha que vai ganhar? Esse filho não é meu, não tenho obrigação nenhuma em assumir. E senhor Manuel deu permissão novamente para ela entrar aqui? Porra!

Eu suspirei pesado, me encaminhei até a cama, olhando atordoado para aquilo, peguei a caixinha que estava sobre a mesma e abri, havendo dois testes de farmácia e um papel. Desdobrei aquele pedaço de folha, vendo que era um resultado de exame, escrito positivo mas uma coisa me chamou a atenção, o nome que estava naquela folha era da Maitê.

Meu coração se acelerou, minhas mãos tremeram, o que significava aquilo? Maitê estava grávida? Estava esperando um filho meu? Ouvi um barulho, acompanhei com o olhar e a vi saindo do meu closet.

– Amor?

Sussurrei surpreso por vê-la ali, olhei novamente para a folha em minha mão mas tornei a encara-la. Maitê abriu um sorriso iluminando aquele quarto inteiro, se caminhando até a mim em passos lentos.

– Você.... Você está...

Ótimo! Eu virei gago agora. Senti sua mão pegando a minha, sua testa se franzindo e levando a mesma até sua barriga.

– Eu estou grávida Gui.

Meus olhos lacrimejaram ouvindo aquilo, desviei o olhar pra sua barriga, isso significa muito porque o corpo dela estava diferente, tinha algo nela que estava me intrigando e eu não sabia o que era, agora eu sei. Maitê está grávida! Grávida de um filho meu! Caralho!

Envolvi meus braços ao redor da sua cintura e a levantei do chão. Maitê soltou um gritinho com o susto, enquanto os seus braços, entrelaçavam ao redor do meu pescoço. Girei com ela e sorri feito um idiota, mano, eu vou ter um filho com a mulher que eu amo! Isso sim era o que eu desejava.

Uma parte de mimOnde histórias criam vida. Descubra agora