Capítulo 38

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MAITÊ

Um mês da nossa preciosidade, Valentina, e não poderíamos começar o dia diferente, entre gritaria e bagunça de nossos amigos, certeza que os vizinhos irão nos expulsar a qualquer momento desse prédio.
O dia foi longo, estava ansiosa para o retorno ao médico e finalmente, estou liberada! Vou poder matar a saudades do meu homem.
Chegando em casa, troquei a fralda de Valentina, dei de mamar e ela logo adormeceu, quando ia voltar para a sala, meu celular tocou, minha mãe avisando que não viria embora hoje e quando perguntei o porque, a mesma se enrolou toda e disse que ia dormir na casa de uma velha amiga, tá bom mãe, me conta outra! Estou percebendo a senhora muito estranha ultimamente.
Voltei para a sala e me aninhei nos braços do amor da minha vida, meu coração estava descontrolado, eu queria muito que rolasse alguma coisa entre nós, ainda mais que iremos estar sozinhos mas aquela insegurança batia sobre o meu corpo, tudo muda depois da gravidez.
Quando Gui me beijou, aproveitei para aprofundar as coisas, me ajeitando em seu colo, o prendendo entre minhas pernas. Sua língua explorava cada canto da minha boca, o beijo era desesperador, cheio de saudade, meu corpo tremia e implorava para senti-lo.
– Gui... estamos liberados.
Sussurrei e isso foi a passagem para que ele se levantasse ainda me segurando e em seguida me deitando sobre o sofá, ficando por cima de mim.
– Não sabe como eu esperei por esse dia!
Sorri, acariciei seu rosto, seus olhos estavam fixos aos meus.
– Só saiba que não sou mais a mesma - Ele franziu a testa. – Meu corpo mudou.
Ele fechou os olhos e balançou a cabeça em negação, seguida tornou abri-los.
– Você é perfeita de qualquer jeito princesa. - Ele trouxe sua mão para o meu rosto e acariciou, fechei os olhos, sentindo seu toque. – Só me deixe te amar.
Antes que eu pudesse abrir meus olhos novamente, ele me beijou, sua mão deslizava pela lateral do meu corpo, apalpando cada parte do mesmo como se tivesse reconhecendo cada curva minha. Suspirei sentindo o calor dominar, minha intimidade já pulsava de desejo, Gui não estava muito diferente, podia sentir sua ereção pressionando em minha coxa.
Seus beijos foram descendo em meu pescoço, sua mão segurou a barra da minha blusa e lentamente, ele a subiu, despindo a mesma. Suas mãos seguiram para minhas costas, me fazendo arquear o corpo, Gui abriu o fecho do meu sutiã e lentamente, deslizou as alças pelos braços, o tirando e jogando em qualquer canto.
Seus olhos passearam por eles até encontrar os meus, um sorriso surgiu em seus lábios, meu coração estava acelerado. Entre abri minha boca e soltei um gemido quando uma de suas mãos apalparam meus seios, fechei meus olhos, sentindo meu bico enrijecido e sensível. Senti sua língua passando ao redor do mesmo e logo o abocanhando, me contorci e gemi, segurando firme em seus braços.
– Ahh Guiii....
Agarrei em sua camiseta e puxei, ele me ajudou a tirá-la, desviei meu olhar para seu peitoral nu, deslizando minha mão. Senti sua mão desabotoando minha calça, deslizando em seguida pela minhas pernas enquanto seus beijos eram distribuídos em minha barriga, me causando arrepios e friozinho na mesma.
Após me despir, ele fez o mesmo, salivei ao ver seu membro duro, pronto para se enterrar em mim. O puxei de volta, envolvendo minhas pernas em sua cintura.
– Wow, está com pressa?
– Muita! Eu senti sua falta. - Disse inclinando meu quadril contra ele, enquanto minhas unhas deslizavam por suas costas.
– Eu também senti amor.
Gui se posicionou na minha entrada e me penetrou tortuosamente lento, rebolei e um rugido surgiu de sua garganta. Nossos olhos fixos um no outro, passando tanto sentimento, podia sentir nossos corações no mesmo ritmo.
– Porra! Do jeitinho como eu lembrava.
Olhei para ele atônita, eu entendi direito? Um sorriso de canto surgiu dos seus lábios, seu quadril começou a se movimentar em um vaivém preciso e delicioso. Deixei escapar um gemido de satisfação por finalmente esse momento estar acontecendo. Comecei a rebolar, entrando em sincronia com seus movimentos, meu corpo tremeu com a onda de prazer que estava prestes a me dominar, encravei minhas unhas em suas costas e Gui rosnou.
– Argg! Goza para o seu homem, gostosa do caralho.
Ele aumentou o ritmo e tomou meus lábios em um beijo feroz, nossos gemidos abafados se misturavam, com a falta de ar, Gui se afastou, pude encontrar em seus olhos o desejo, a luxúria e um brilho que eu nunca tinha visto. Me estremeci e o contrai, chegando ao meu ápice e levando junto, ele.
– Ahh caramba!
Sorri satisfeita, Gui se deitou em cima de mim, apoiando sua testa na minha, nossas respirações ofegantes, ficamos em silêncio por alguns minutos, tentando recuperar o ar.
– Casa comigo?
– O que? - ele se afastou e encontrou meus olhos.
– Casa comigo? - Abri um sorriso confusa.
– Mas nós já estamos noivos.
– Eu sei, mas só quero reforçar que você ainda pretende ser minha.
– Gui... - Sorri e trouxe uma das mãos para o seu rosto. – É lógico que eu aceito! Eu serei sua aqui e em qualquer outra vida.
Um sorriso perfeito se formou em seus lábios, aquele sorriso que me desestabiliza, Gui tomou meus lábios mas dessa vez mais calmo, mais intenso, passando para mim todo o seu sentimento. Ele mordiscou meu lábio inferior e o chupou para si, se afastando em seguida e tornando a encontrar seus olhos aos meus, vendo os mesmo brilharem ainda mais, ficando em silêncio, apenas curtindo aquele momento até sermos interrompidos por um pequeno choro.
– Eu... eu vou atende-la.
Ele assentiu, selou nossos lábios e se levantou, me dando espaço para mim se levantar. Procurei pelas minhas roupas e a vesti, Gui rapidamente voltou a se sentar no sofá, colocando a mão na cabeça.
– Esta tudo bem? - Questionei preocupada, ouvindo Valentina aumentar seu choro.
– Eu estou bem, pode ir indo, eu já vou.
Fui contragosto, ele me parecia nada bem mas alguém chorava e precisava de mim.

Uma parte de mimOnde histórias criam vida. Descubra agora