Contrato de submissão

bônus - arrependida

Na semana seguinte aos acontecimentos eu já tinha ido visitar dona Elizabeth para saber de seu estado de saúde – pois ela tinha passado mal por causa da confusão em sua casa – e pedido desculpas para Sebastian e alguns outros que estavam presentes. Foi difícil inventar alguma coisa quando a verdade estava ali na cara. Eu tinha certeza que não estavam acreditando na minha mentira que era baseada na minha "franqueza" por causa da pressão que Liam estava fazendo para termos um filho.

Emily, amiga de Liam, tinha me ligado mais cedo marcando um encontro em sua casa para amanhã. Eu não estava com vontade de sair de casa e, muito menos, de ter que aguentar os olhares de todas aquelas pessoas que sabiam que eu tinha traído meu marido. Nosso disfarce teria que ser muito maior e isso só provocava mágoas e ilusões em mim.

Era sexta-feira e estava deitada na grama vendo as estrelas. Passei a semana ajudando Judith na cozinha e toda vez que estava no mesmo cômodo que Liam, ele insistia em sair. O céu estava totalmente escuro e poucas estrelas apareciam, era exatamente assim que me encontrava: escura e sem muita esperança de luz.

Acabei desistindo de ficar ali por causa do frio e fui para a salinha entre os quartos. O sono me pegou em cheio e só acordei com gritos vindo do andar debaixo. Desci rapidamente as escadas e me deparei com Liam totalmente bêbado encostado no sofá.

-O que aconteceu com você? – perguntei me aproximando.

-O que aconteceu com você? – falou tentando imitar minha voz e revirando os olhos de insatisfação – Por que não me esquece?

-Vamos subir. – falei pegando em seu braço e me virando para subir as escadas.

-Fica aqui. – me puxou pela cintura – Vamos fazer uma coisa.

-O que seria? – tentei ficar ao máximo longe de seu corpo.

Liam nada respondeu e me soltou para começar a tirar a roupa. Tirou a gravata a jogando no sofá, depois tirou a blusa e quando estava tirando a calça falei.

-Pare com isso! Porque está se despindo? – o que ele estava fazendo?

-Quer que eu te coma vestido? – ele riu sem humor– Tudo bem, melhor pra mim.

Ele só podia estar louco em achar que alguma coisa iria acontecer entre a gente. Quando tentou pegar em meu braço me afastei e comecei a correr em direção a academia. Olhei pra trás e o vi tropeçar duas vezes antes de chegar no mesmo ambiente que eu. Apesar de bêbado, ele conseguiu me pegar e me botou sobre os ombros.

-Me solte – gritei o batendo nas costas - Você está bêbado.

-Cala a boca – ele bateu em minha bunda me fazendo gritar mais. – Só bebi um pouco, nada muito.

Sem nenhuma delicadeza me jogou no tatame e ficou deitado sobre o meu corpo me prendendo.

-Não sabe quantas vezes imaginei te comendo aqui. – falou passando o nariz pelo meu pescoço.

-O.. o que deu em você? Por...por que bebeu? – perguntei tentando me soltar.

-Tá nervosa por que? – ele falou rindo.

-Quem disse que eu estou nervosa? – droga, realmente eu estava nervosa.

-Seu corpo... sua respiração... seus pelos arrepiados – encostos seus lábios no meu – Quer que eu te foda Mia Hunt Scott? Me diz..

-Pare... –supliquei sem forças para o tirar de cima de mim.

-Não quer que eu te foda? Tem certeza? Te comer aqui na academia com a possibilidade de alguém aparecer? Hein..