Isaac
— Você não é bem vinda aqui. — sibilou nosso pai, curvando os cantos dos lábios para baixo em desgosto.
Emory ficou de pé e colocou as mãos na cintura. —É claro que sou, eu sou dona também, afinal. — ofereceu-lhe um sorriso doce.
Eu estava do lado do meu pai, tenso e temendo que ele perdesse o controle com Emory. A paciência dele já estava esgotada depois da nossa conversa. Não era uma boa hora para as provocações dela. Jake pareceu perceber o mesmo que eu, porque se colocou ao lado da nossa irmã, como se para tentar impedir caso nosso pai voasse em cima dela.
Katherine assistia tudo em silêncio, olhos ansiosos e boca tensa. Não era todo dia que a família Clifford fazia uma cena.
Meu pai deu um passo para mais perto, mostrando os dentes, e rosnou: — Você não é dona e nunca será. — seus olhos queimavam de raiva. — Nem sabemos se esta carta que você diz ter realmente existe. Eu não acredito nisso nem por um segundo.
Emory levantou o queixo. — Bom, eu ficarei feliz em esfregá-la na sua cara quando estivermos na frente do juiz.
Meu pai deu um sorriso amargo e venenoso. — Você perderá seu tempo, Emory. Não vai conseguir tirar a NRQ de mim.
— Eu não pretendo tirá-la. — ela franziu o cenho. — Possuiremos apenas cinquenta porcento, se você não for um velho egocêntrico demais, poderemos trabalhar juntos.
Jake bufou. — Ele não tem essa capacidade, deve ser falha no cérebro. — murmurou com escárnio.
Meu pai se virou para ele e o fuzilou com o olhar, estreitando os olhos. — Cuidado, Jake.
Quando meu irmão inclinou a cabeça para o lado e abriu a boca, supostamente para dizer outra gracinha, intervir. — Aqui não é o lugar para esta conversa. — afirmei, com a voz firme. Estava se tornando um hábito brigar com meu pai sempre que nos víamos, puta merda. A última coisa que eu queria era a porra de uma confusão aqui.— Depois falaremos disto, a NRQ não é o lugar para um escândalo.
Meu pai soltou um suspiro resignado, mas não protestou. Mesmo com raiva, ainda preservava a imagem acima de tudo. Emory deixou os braços caírem e sorriu de novo.
— Tem razão. — ela se virou para Kit e gesticulou. — Não devíamos submeter Katherine à este drama familiar perturbado. Desculpe, querida.
Katherine ofereceu-lhe um pequeno sorriso hesitante. Meu pai girou a cabeça rapidamente para ela ao ouvir seu nome. Um brilho de reconhecimento e malícia atravessaram os seus olhos. Me endireitei, ficando tenso de novo. Merda, ele lembrou do nome dela.
Dominc estudou Katherine atentamente e logo depois se virou para mim. A sombra de um sorriso condescente nos lábios. — Então, esta é a amiga que você havia comentado? —indagou, falando em alemão. Provavelmente para Katherine não entender. — Era com ela que você estava quando eu cheguei, não foi? Por isso a vadiazinha também não estava na sua mesa...
Eu vi vermelho. Fechando os punhos com força acertei um soco no maxilar do meu pai. Sua cabeça virou para o lado e ele levou a mão até o seu rosto. Choque e pura raiva brilharam nos seus olhos arregalados. Ouvi Jake soltar um palavrão e Emory ou Katherine ofegou em surpresa. Talvez as duas. Não me permitir pensar. Segurei a gola do seu terno e o fiz me encarar. — Você nunca mais vai chamá-la assim. — rosnei contra o seu rosto, tremendo de raiva. Meu pai me encarava como se eu fosse outra pessoa. — Se por acaso desrespeitá-la mais uma vez, eu...
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Destino
Fanfiction+18 Cenas ilícitas e gatilhos. Katherine é uma jovem de 24 anos que acabou de ser demitida do seu primeiro emprego. Um dia, quando estava voltando para casa, percebeu que um mendigo havia sido espancado no meio da rua e resolveu ajudá-lo. O problem...