INFERNO • Sanzu Haruchiyo | Tokyo Revengers

dezoito

⚠️ Conteúdo Sexual

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Durante todo o caminho para casa, Sanzu mantinha sua mão atada na minha. Conversando aleatoriamente pelas ruas enquanto eu só queria chegar logo em casa para relaxar, mas eu tinha um pouco de medo pois o loiro com toda certeza tentaria algo.

— Vamos pra minha casa ou para a sua? -Perguntou pensativo.

— Vamos pra minha. -respondi o encarando- Na sua casa não tem calcinhas minhas.

— Tem sim. -Ele riu.

— Sanzu?!

— Que é? -riu cínico- Da mesma forma que tem cuecas minhas na sua casa, tem calcinhas suas na minha.

— Você tá forçando um relacionamento.

— Não estou. -respondeu simplista- Nós já namoramos, daqui uns três anos vou pedir sua mão em casamento e quando completarem os cinco anos juntos vamos nos casar em Miami.

— Eu? Casar? -dei uma alta risada- Com 20 e poucos anos? Você usou alguma coisa, né?

— Não duvide Cupcake. -ele riu- Vou fazer de você uma mulher muito feliz, com cinco filhos e um cachorrinho fofo.

— Cinco filhos que vão sair do seu rabinho pelo visto. -balancei a cabeça negativamente- Eu não quero ter filhos Sanzu. Já viu um parto alguma vez na sua vida?

— Já, achei lindo.

Fiquei encarando o loiro e desacreditando naquelas palavras ditas por ele, mas tinha algo ali que me fazia querer ficar, querer largar tudo e seguir essa loucura de plano que ele tinha em mente.

— Aliás cupcake. -perguntou pensativo- O que vai fazer quando acabar os estudos?

— Virar stripper de mafioso. -o encarei segurando o riso- E você?

— Ser o mafioso que vai te assistir tirando a roupa.

— Você é muito estranho.

— Também gosto de você.

Antes de entrarmos em nossa rua, Sanzu soltou minha mão e fomos caminhando normalmente, observei o loiro dando a volta discretamente pelo local e sumindo naquele matagal, e ali eu tinha a certeza de que ele pularia a lateral da minha casa e entraria por minha janela.

Suspirei pesadamente e procurei por minha chave, abri a porta da casa e entrei jogando os sapatos no canto do sofá e subi em direção ao quarto. Chegando lá, a cortina estava fechada e o loiro sem camisa encostado na cama.

— Vou tomar banho. -falei puxando a toalha- E você não vai comigo.

— Por que não? -Perguntou fazendo bico.

— Porque não.

Sanzu continuou sentado murmurando xingamentos enquanto eu saia do quarto, meus pensamentos se dedicavam apenas a desejar que ele fosse obediente.

Me desfiz da roupa e verifiquei mais uma vez se a porta estava trancada, dei um breve sorrisinho e fui para o chuveiro, senti aquela água morna deslizando sobre minha pele me proporcionando o relaxamento necessário para me fazer esquecer as tensões do dia a dia.

— Não adianta Sanzu. -dei risada ouvindo os barulhos do trinco da porta- Tá trancada.

— Estava. -O loiro sorria perverso abrindo a porta lentamente.

— Como você fez isso? -Perguntei assustada.

— Clipe de papel. -Respondeu se desfazendo da parte debaixo das roupas.