sessenta

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This is the end
Hold your breath and count to ten... 🥺

++ Recadinhos lá embaixo

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Quanto mais o tempo passava, mais eu via o tamanho da minha sorte. Tudo se resumia à felicidade, nos últimos meses a nossa família aumentou com a chegada do pequeno Killer, o cachorrinho golden retriever que Sanzu supostamente adotou. De início Amane não ficou muito confortável com ele, mas conforme os dias foram passando, eles se tornaram inseparáveis.

Haru fazia todas as vontades da pequena filha de três anos, por mais que eu falasse para ele não fazer aquilo, ele pouco se importava, pois para ele a felicidade da esposa e da filha eram as coisas mais importantes do mundo. Outra coisa que ele insistia era que precisávamos continuar a ter os outros quatro filhos, pois ele tinha plena certeza de que o próximo seria um menino.

— Aqueles três estão muito quietos. -falei pensativa terminando o almoço de domingo. — Devem estar aprontando alguma coisa…

Minha atenção foi tomada pelo pequeno projeto de axolote correndo pela casa com seu vestido pink de princesa, killer corria atrás com seu peitoral de asinhas de dragão e para a minha pouca surpresa, Haru usando a roupa da fada madrinha correndo atrás dos outros dois. Não importava a quantidade de vezes que eu visse aquela cena, eu sempre daria risada.

— Cuidado pra não cair filha! -Gritei ao vê-la pulando no sofá.

— Tá mamãe! -Respondeu eufórica.

Killer latia incansávelmente e Sanzu dava risadas brincando com a filha, aquilo era realmente o que deixava o meu coração quentinho. Foquei minha atenção de volta para a panela de molho e fiquei ali, repensando em todas as minhas escolhas, será que se eu não tivesse dado chance para aquele irritante doido da minha adolescência eu seria tão feliz como sou hoje? A resposta sem sombra de dúvidas era não.

Embora entretida, senti meu corpo ser envolvido pelos braços fortes do meu marido, e ele dando beijos em meu pescoço com fracas risadinhas.

— O que a fada madrinha quer aqui? -perguntei segurando o riso. — Não deveria estar com a princesa?

— Eu estava, mas ela ficou cansada. -respondeu dando uma risada. — Graças a Deus, ela é muito energética amor, às vezes até eu canso.

— É sua filha Haru, achou que seria fácil?

— Não, mas também não achei que ia ser tão difícil. 

Ficamos dando risada e ele começou a me ajudar na cozinha, Amane mantinha a atenção na TV a  sua frente que estava ligada em um canal de animações infantis. Ela amava princesas, mas gostava muito mais de dragões, graças às séries que o doido do pai assistia até tarde da noite.

PORRA! -Gritou irritada para a TV.

— AMANE! -reclamei a encarando. — Onde você aprendeu isso?

— Com o papai. -Respondeu com a mesma carinha de sonsa do pai.

— Comigo? -perguntou incrédulo. — Eu nunca falaria palavrões na frente dela!

— Vou fingir que acredito. -suspirei negando com a cabeça. — Pega aquela panela pra mim Haru, e você mocinha, vamos conversar mais tarde.

— Puta que pariu, esse caralho tá quente. -Sanzu reclamou ao pegar a panela e acidentalmente queimar as mãos. — Porra, eu devia jogar essa merda no inferno.

— Haruchiyo Sanzu… -chamei o encarando com as sobrancelhas arqueadas, embora eu tentasse parecer séria, era impossível tentar não dar risada. — Você ouviu o que acabou de dizer?

INFERNO • Sanzu Haruchiyo | Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora