He'd trade his guns for love
But he’s caught in the crossfire 🎶~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
No dia seguinte, Sanzu não estava mais na cama e nem em nenhum lugar da casa. Provavelmente ele havia ido para seu “trabalho”, mas ele deixou uma coisa que me chamou atenção, o café da manhã estava pronto e havia um bilhete junto de uma rosa vermelha.
“Hoje a noite iremos jantar juntos, faça o favor de terminar com aquele filho da puta antes que eu quebre a promessa que te fiz e mate ele. -Sanzu♡.”
— Que romântico. -Dei risada encarando a comida.
Por precaução, decidi olhar as coisas de Naoto e estava tudo perfeitamente intacto, isso apenas indicava que ele não havia mexido nas coisas do moreno enquanto eu dormia. Apesar de todo o sono que eu sentia naquele momento, eu precisava ir trabalhar, tomei meu café o quanto antes e arrumei os pertences de Naoto no carro.
Depois de um belo banho, vesti minhas roupas e fui para a escola em que trabalhava desde que cheguei nessa cidade. Dentro da instituição liguei para Naoto e marquei em um lugar próximo na hora do meu intervalo.
As hora passaram e eu amava lidar com aqueles pequenos, eram muito comportados e carinhosos, crianças nunca foram o meu forte, mas depois de tanto tempo cuidando e conversando com elas, eu aprendi que existem os dois lados da moeda.
— Até amanhã professora. -Ayumi disse me dando outro abraço.
— Até meu anjinho lindo. -sorri fazendo carinhos nos fios clarinhos- Não esquece da atividade.
Observei a pequena sair sorridente e saltitante junto com o pai que a esperava na porta da sala. Para minha sorte, aquela era uma das turmas mais calmas que tinha ali, e isso eu fazia questão de agradecer todos os dias.
Quando olhei em meu relógio de pulso, vi que já estava na hora de ir encontrar com Naoto antes de retornar para as aulas do período da tarde.
Chegando em um dos restaurantes próximos ao trabalho, fiz meu pedido e aguardei. As coisas de Naoto estavam próximas a mim no pequeno banco, e lá estava eu o aguardando e depois de longos minutos de espera, ele chegou.
— Oi meu amor. -disse se aproximando com um sorriso no rosto- Desculpe a demora, o dia hoje foi cheio.
— Até consigo imaginar. -Esbocei um sorriso o encarando.
— Como está sendo o seu dia? -questionou avaliando o cardápio- Mal tivemos tempo de conversar depois da festa.
— Meu dia está bem, e o seu? -o encarei pensativa- É verdade, ainda bem que hoje precisamos conversar sobre uma coisa bem importante.
— O que seria?
— Melhor a gente comer primeiro. -apontei a garçonete se aproximando- Depois conversamos.
Enquanto comia, Naoto parecia me avaliar por inteiro, internamente e externamente. O moreno oscilava o olhar constantemente em mim, e quando terminou de comer, cruzou os braços na mesa.
— Então? -perguntou erguendo as sobrancelhas- O que seria esse assunto importante?
— Eu quero terminar.
— O que? Porquê? -perguntou incrédulo- Pense bem [Nome], nós somos um lindo casal e vamos conquistar muitas coisas juntos.
— Eu não me sinto bem estando com alguém que mentiu descaradamente para mim. -respondi tentando manter o tom e a postura- Alguém que me enganou durante dois longos anos, ou mais!
— Do que você tá falando?
— Haruchiyo Akashi. -respondi fixando meus olhos nos dele- Esse nome te é familiar?
— Não. -Disse com os olhos levemente arregalados.
— Ah não? -banquei a desentendida- E Haruchiyo Sanzu?
— Onde quer chegar com isso? -Perguntou sonso.
— Eu descobri a verdade, Naoto! Toda a verdade.
— Você mexeu nas minhas coisas?
— Talvez eu tenha mexido. -respondi- Estava entediada, e decidi mexer no seu notebook. Engraçado, você sempre me dizia que nunca soube quem ele era, mas estava sempre na cola dele.
— Eu estava honrando a promessa que fiz aos seus pais! -disse firmemente- Seus pais queriam o seu bem, mas você não entendeu isso e parece que nunca vai entender.
— O meu bem? -dei risada com aquilo- Onde que não escutar a filha que tem é querer o bem dela?
— Claro que é! Aquele cara era um vagabundo, e hoje você poderia estar até mesmo morta!
— Não fale como se soubesse do futuro ou como se estivesse ao lado dele naquela época!
— Por isso coisas ruins acontecem com você! -disse estressado- Você parece não prestar atenção ao seu redor.
— Naoto, por mais que a verdade doesse eu preferia saber dela. -respondi o encarando friamente- E você decidiu mentir para mim. Você decidiu esconder as coisas de mim! Que poder você tinha de decidir isso? De decidir as escolhas da minha vida?
— Eu estava fazendo o que era melhor pra você!
— E ainda fez errado. -dei risada- O que tínhamos acabou e eu espero que não insista nisso! Você não tinha direito algum de decidir nada em meu nome, o garoto que eu amava nunca fez isso.
— Vou respeitar a sua decisão. -disse calmamente- Mas o que pretende fazer agora? Ir atrás de um mafioso sádico, sem escrúpulos e de moral duvidosa?
— Acredito que minha vida após esse término não seja de seu interesse. -respondi simplista- Assim como a sua a partir daqui não me diz mais respeito.
— Então vai ser assim? -perguntou me encarando com desgosto- Vai jogar todos os nossos momentos no lixo?
— Talvez se me contasse a verdade isso não teria acontecido. -respondi esboçando um sorriso- Você é uma boa pessoa Naoto, mas não consigo seguir em frente, espero que me entenda e que fique bem.
— Tudo bem, obrigado por ter trazido minhas coisas. -disse calmamente- Mas eu espero que você não se arrependa dessa sua decisão, Sanzu pode não ter mudado muito mas as pessoas que estão com ele mudaram bastante, então se cuida.
— Agradeço a preocupação.
Depois de me despedir, levantei da mesa e fui para meu carro. Eu me perguntava por que aquilo doía tanto, talvez a culpa fosse das promessas que Naoto me fez ou fosse minha por ser tão manipulável.
Sinceramente, eu não deveria me importar tanto com aquilo, mas a dor era imensa, querendo ou não. O lado bom de toda aquela história era que eu havia recuperado o meu amor adolescente e iria fazer de tudo para não nos separarmos outra vez.
Chegando na escola, decidi que iria tomar um ar freco antes das aulas começarem novamente, minha cabeça doía tanto quanto minhas pernas, eu havia sido atingida em cheio por uma tempestade de informações e era normal me sentir confusa.
E por agora só me restava aprender a lidar com aquele Sanzu que estava junto a mim, antes quando ele afirmava que iria matar alguém eu duvidava, mas hoje eu não sei se duvidaria dele.
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• Perdão por não postar ontem, meu dia foi muito corrido. Ficou parecendo que estamos perto do final dessa fic, mas como eu alterei algumas coisas da linha do tempo dela, houve uma leve alongada (Nada comparado a Criminal, pelo amor do Sanzu).
• Oq aconteceu é que eu preciso ver o último capítulo da fic escrito para poder desenvolver melhor os últimos arcos dela, então se acalmem kkkk
• Muito provavelmente teremos um epílogo aqui, então preparem o coração, outra coisa que esqueci de avisar mas vou colocar no quadro de avisos da fic é que , vai rolar um bebê aí no meio, se vai ser órfão ou não eu ainda não decidi 😈
• Se prepara viu 🤨
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INFERNO • Sanzu Haruchiyo | Tokyo Revengers
Fanfic🔞 Inferno, Na mitologia, era um local subterrâneo habitado pelos mortos, para os cristãos, o lugar em que as almas pecadoras se encontram após a morte, submetidas a penas eternas. Para mim, era o paraíso. 🔞 | Fem ¡ Oc |