trinta e seis

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VAI UM CAFEZINHO AÍ? 🧐
⚠️ Capítulo boiolinha e Sexo

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Depois que saímos do restaurante, Sanzu seguiu caminho para uma praça perto do mar. A vista era linda e calma, devido ao horário havia poucas pessoas ali, caminhamos em direção ao píer de mãos dadas e eu percebi que por mais que ele tentasse manter a postura, o sorriso em seu rosto entregava o que ele sentia.

— Eu sempre te achei bonita. -disse pensativo olhando para o céu- Mas hoje, você ultrapassou todos os limites. 

— Como assim?

— Olha pra você, você tá gata pra caralho! -respondeu fixando o olhar no meu- Porra, eu tenho uma deusa do meu lado.

— Não é pra tanto Sanzu. -Deu risada dele apontando meu corpo dos pés à cabeça.

— Não é pra tanto? Quando você entrou na droga daquela escola eu tava no segundo ano, eu acho. -disse calmamente, como se estivesse vasculhando suas lembranças- E quando eu coloquei os olhos em você fiquei apaixonado.

— Mentiroso!

— Tô falando a verdade, cupcake. -disse com seriedade- Quando você e suas amigas ficavam se alongando na quadra antes das aulas de educação física, eu ficava de boca aberta.

— Você ficava reparando nisso? -perguntei confusa- Seu tarado!

— Você virava a bunda na minha direção e não queria que eu olhasse? -respondeu cínico- Sem contar que o meu lugar perto da janela era privilegiado.

— Você é tão sonso Haruchiyo. -disse gesticulando em negação- E porque nunca foi falar comigo? 

— Apesar de você ser meio isolada na escola, eu tinha vergonha. -respondeu triste- Na minha cabeça você ia me desprezar e me humilhar, como todas as outras vadias fizeram.

— Fizeram isso porque não sabiam o quão atencioso você é, Haru. -sorri fazendo um leve carinho no rosto dele- Você foi a melhor coisa que aconteceu comigo.

— E você também. -sorriu abraçando-me calorosamente- Eu amo muito você [Nome], muito mesmo.

— Eu também te amo Sanzu. -sorri retribuindo aquele contato- Por mais que você seja meio doido, eu ainda te amo como meu namorado.

— Você ainda me considera seu namorado?! 

— Claro, nós nunca deveríamos ter nos separado.

— Você tem que me considerar seu marido! -Disse cruzando os braços.

— Menos Haru. -dei risada- Ainda precisamos nos acostumar melhor um com o outro.

— Já sei, nós crescemos, mudamos e todo aquele blá blá blá da vida adulta. -respondeu revirando os olhos- Mas eu amo você, como sempre amei.

— Você é tão lindo sem aquela máscara. -falei acariciando a lateral do rosto dele- Se você me viu quando entrei na escola, como não sabia onde era minha casa?

— A gente saía em horários diferentes. -respondeu- E naquele dia que eu te livrei daqueles babacas, eu tava muito estressado e por isso te tratei mal. Na verdade, eu não queria aceitar o fato de você estar falando comigo.

— Porque não?

— Eu sou inseguro com muitas coisas, principalmente em relação a você. –disse pensativo e em seguida soltou uma risada enquanto negava algumas vezes com a cabeça– Parece até piada, um cara como eu cheio de inseguranças pela mulher que gosta.

— Isso é normal, pode não parecer mas é bastante normal. -respondi simplista- Eu também tenho minhas inseguranças.

Ficamos um tempo em silêncio apenas admirando aquele céu lindo e estrelado e ouvindo o som da água do mar se chocando contra as pedras da costa.

INFERNO • Sanzu Haruchiyo | Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora