trinta e três

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Na mão ou no pé? 🤨

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Antes de ir para casa, parei em um telefone público e fiz uma ligação para Naoto, avisei que havia perdido o celular e que estava tudo bem e eu estava em casa. 

Por outro lado, o moreno apenas avisou que iria trabalhar até tarde e que provavelmente iria para o próprio apartamento e no fundo eu agradeci por aquilo.

Em minha casa, Sanzu e eu aproveitamos cada momento juntos, a saudade e o reencontro fizeram muitas coisas acontecer, fomos para uma segunda, uma terceira e uma quarta vez no sexo.

O rosado parecia sempre querer cada vez mais, a desculpa era sempre a mesma, ele estava com saudades. Mas minhas pernas e meu corpo já estavam completamente trêmulos, sem contar que eu também estava dolorida.

— Eu te amo. -disse dando outro beijo em meu rosto- Eu amo muito você, cupcake.

— Eu também amo você. -dei risada acariciando o rosto dele- Mas agora precisamos conversar.

— Ah não. -disse afundando o rosto na curvatura do meu pescoço- O que você quer saber?

— Quem afinal de contas é você. -respondi fazendo carinho nos fios rosados- Eu procurei tanto por uma pessoa com o nome de Sanzu, e ninguém sabia de nada. Nem na escola, nem na casa em que você morava e foi vendida.

Sanzu endireitou a postura e me encarou, os olhos percorriam meu rosto e vez ou outra se fixavam e meus seios que estavam à mostra. 

— Olhando para os meus olhos. -sorri colocando o dedo indicador em seu queixo, e o erguendo- Não olhando para os meus peitos.

— É que são bonitinhos. -Respondeu com um sorriso travesso.

— Fala logo.

— Meu nome é Haruchiyo Akashi. -disse respirando fundo- Eu odeio o sobrenome Akashi e por isso o substituí por Sanzu.

— Posso te chamar de Haruchiyo? -Perguntei o encarando.

— Pode me chamar do que quiser. -respondeu simplista- Menos de Akashi.

— Entendo. -respondi pensativa- E o que aconteceu depois que nos separamos?

— Naquele dia em que tive um confronto entre gangues, o líder da Tenjiku morreu baleado. -respondeu- Eu estava lá a pedido de Mikey, precisava saber o que iria acontecer, mas as coisas saíram do controle e o Izana morreu.

— Você o matou?

— Não. -respondeu simplista- Mas matei Yasuhiro Muto, meu capitão.

— Por que?

— Porque ele traiu o rei. -disse sério- E ninguém pode trair o Rei.

— O Rei no caso é o Mikey?

— Sim.

— O que mais você fez desde aquele dia? -Questionei erguendo uma sobrancelha.

— Bom, eu usava drogas, mas não com a frequência que uso hoje. -respondeu pensativo- Perder você foi doloroso pra mim, e acabei ficando ainda mais dependente. 

— Mas agora estamos juntos de novo. -disse o dando um rápido selinho- Me promete que vai tentar parar ou pelo menos diminuir o uso?

— Vou tentar, não é tão fácil assim. -ele disse triste- Mas eu vou tentar fazer isso por você.

— O que mais você fez? 

— Fui para outro lugar depois de vender a casa e como era meu último ano, apenas falsifiquei um certificado de conclusão. -respondeu- Eu nunca saí do mundo das gangues e hoje faço parte de uma organização chamada Bonten, sou encarregado da limpeza e é só isso que você precisa saber.

INFERNO • Sanzu Haruchiyo | Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora