Capítulo XXIX

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Capítulo XXIX



  Os olhos vermelhos observavam o corpo forte abaixo de si, as unhas longas arrastando pela sua pele pálida, os ouvidos sensíveis captavam com prazer os gemidos cada vez mais altos do parceiro que se contorcia e ofegava sentindo o calor se alastrando pelo seu corpo, o ômega empurrava o quadril contra o do mais velho sentindo o membro do marido indo fundo ainda lhe fazendo ter espasmos e mais espasmos de prazer.

-Oh céus… Tobirama…-Izuna gemeu alto arranhando ainda mais as costas do mais velho sentindo este sorrindo contra sua pele e lambendo a marca em seu pescoço apertando sua coxa mantendo-o bem aberto - Amor… A-assim eu não aguento…

-Aguenta sim Izuna… Só mais um pouquinho - o Alfa rosnou mudando as posições na cama deixando que o moreno lhe cavalgar, céus nunca ia cansar de ver aquele rostinho bronzeado levemente corado, as coxas roliças e torneadas o ajudando a se mover para cima e para baixo, os lábios vermelhos pelas mordidas levemente secos pelos gemidos que saiam sem permissão. - Porra ômega….

-ALFA…. - O Uchiha gritou curvando a coluna para frente enquanto deixava seu orgasmo sujar seu abdômen e o de seu alfa que o atou fundo rosnando enquanto segurava e empurrava o quadril para cima prescionando o de Izuna para baixo deixando seu nó o mais fundo possível. - Céus amor, eu não tenho mais idade para tanta agitação.

-Para com isso, você continua lindo desde o primeiro dia que nos vimos - Tobirama sorriu acariciando a cintura do mais novo que se mantinha sentado em seu colo com um sorriso doce nos lábios - Você é lindo sabia? Mesmo sendo um Uchiha.

-Aí que implicância com minha família - Resmungou rindo e Tobirama virou seus corpos com cuidado ficando de conchinha enquanto o nó não desfazia, Izuna sentiu os dedos longos e gelados pela sua pele enquanto a boca de Tobirama deixava beijos pelo seu pescoço com um sorriso.

-Sabe muito bem que eu não sou fã dos seus irmãos - Tobirama falou fazendo uma pequena careta, Izuna era o segundo irmão, Fugako era o mais novo e Madara o mais velho- Mas eu sou e sempre serei grato ao seu clã por terem salvo o Hashirama.

-Você sabe ser amoroso quando quer não é? - Falou sorrindo enquanto sentia os beijos do Alfa pelo seu pescoço e logo que o nó desfez saiu de dentro do mais novo lentamente ouvindo um gemido baixo de dor misturado com prazer- Hmm…mais um dia calmo no paraíso.

-De fato, as vezes acho que está sempre calmo demais - Tobirama beijou os lábios do mais novo e se levantou indo despido até o chuveiro pegar um pano molhado morno para limpar Izuna, voltou para o quarto e cuidou de seu ômega com calma vendo aquele sorriso bobo dele - Que foi agora?

-Nada, só admirando o Alfa mais lindo do mundo - O moreno sorriu e tobirama beijou seus fios com calma vendo seu amado com os cabelos macios porém levemente suados pelo "exercício" recém feito - Senti saudade.

-Eu também, todos os dias - Tobirama falou terminando de limpar o marido e subiu novamente na cama beijando os lábios macios de seu amor enquanto sentia este lhe acariciar as orelhas de lobo branco em sua cabeça e ria baixinho entre seus lábios sabendo que a cauda do marido estaria abanando de felicidade.

  Desde o dia que deixaram Kushina no templo Uzumaki para controle da kurama, Izuna e Tobirama viviam em uma região florida e afastada de tudo e todos onde Tobirama criou uma espécie de dobra temporal com um jutsu sacerdotal de Anubis, esse tipo de jutsu criava uma espécie de dobra do tempo criando uma barreira naquela região fazendo o tempo passar mais devagar naquela região, enquanto no mundo havia se passado todo aquele tempo, dentro da dobra era possível dizer que o casal não sentiu nem 2/3 de todo esse tempo, por isso sua aparência era ainda jovial, mas aquele jutsu não era permanente então durante alguns dias Tobirama saia de casa e ia até o limite da barreira refazer o selo o que em média durava cinco dias e exigia uma quantia enorme de chakra, mas também tinha como consequência o fato de não saberem direito o que acontecia no mundo fora da barreira, embora a dobra atingisse um grande território somente alguns tipos de animais silvestres e jutsus passavam pela barreira.

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