Capítulo 14

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Samuel

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Samuel

Enquanto ela dirigia, coloquei o meu celular dentro de uma caixa que comprei na farmácia junto com o cartão de memória do meu computador e a chave do cofre que aluguei no banco central da cidade. Tinha prometido para Silvia que levaria aquele segredo para o túulo. 

Porém, depois de hoje, o meu túmulo já havia sido cavado em cova rasa e já esperava o meu corpo para o divino repouso eterno. Seria uma questão de tempo ser caçado com recompensas bem valiosas por minha cabeça.

Sorri para ela tentando demonstrar controle da situação. Mas, no fundo estava apavorado. Como pude me meter numa enrascada dessas? Um rabo de saia lindo estava destruindo os anos que levei para montar uma carreira. Um corpo perfeito, cheiroso e que sabia como ninguém me dá prazer. Por uns momentos da minha vida, tinha esquecido o passado. Toda dor que ele havia me trazido e tomado uma decisão concreta sobre o situação. Ficaria com ela. Custasse o preço que custasse.

Sabia que não era por causa da loura que morreria. Era só uma coincidência ela estar envolvida comigo. Os segredos contidos naquela caixa sobre o sogro dela eram muito mais valiosos que a bandida que o filho dele namorava. Provavelmente, ela seria descartada assim que eles colocassem as mãos nelas. E não tinha dúvidas que seria de uma maneira cruel e dolorosa.

Havia decidido que não contaria o conteúdo de tudo ali de momento e fiquei feliz que nem me questionou sobre o assunto. Pelo menos por enquanto. Ou até que o que acabei de entregar a Souza, nos deixasse seguros. 

--- Tem certeza que quer fazer isso mesmo?--- Souza perguntou assim que recebeu a caixa. 

Ele é  um dos melhores repórteres investigativos  do país. Acreditava que até de toda a América Latina. Tem prêmios internacionais e a maior recompensa que ouvi falar por uma   cabeça numa bandeja. Não  tem medo da morte. E já colocou muitos cidadãos perigosos na cadeia ou vendeu seus segredos a inimigos  destruindo suas vidas. Ele é o cara perfeito para esse serviço.

---- Eu que te pergunto... Tem certeza que embarcar nessa?

--- Você já viu cachorro recusar carne?-- Souza tirou o dinheiro do bolso e me entregou. --- Tem vinte mil aí. Se precisar de mais me liga.

---- Precisava que não  fosse procurado como terrorista...---lembrei que se o ocorrido no aeroporto caísse nas mãos  da imprensa, não  teria como me esconder.

---Não esquenta. O velho não  deixou vazar nada e já coloquei minha equipe de plantão. Você infelizmente, não vai  ser notícia de jornaleco de quinta categoria.--- Deu um tapinha em meu ombro. Ele me deve a vida. Duas vezes agora. Não  vai deixar que uns tirinhos prejudique minha carreira.

No demais, sempre trago boas informações do que acontece de fato no mundo. E ele tem certeza, que quando o "Apocalipse Zumbi" estourar, vai estar na minha lista para receber os imunizantes em primeira mão. Pobre tolo, nem eu posso prever isso!

No Limite Da AdrenalinaOnde histórias criam vida. Descubra agora