Capítulo 15

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Keyla

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Keyla...

Samuel desceu da caminhonete e cobriu a cabeça com o capuz. Enfiou as mãos nos bolsos e saiu olhando em todas as direções com aquele olhar desconfiado dele. Tinha que admitir, aquele jeito bandido que tinha, me deixava excitada ao extremo. Rocei as coxas uma na outra e já imaginava o orgasmo que ele me daria depois de dar uma prensa naquele moleque.

Mas... O problema, é que quando se encontraram, não pareceu ser uma intimidação do meu mais novo namorado. Algo estava errado. Sabia que ele tinha que se aproximar de Eduardo para aplicar o sedativo. Mas, daquele jeito? Talvez, fosse o ângulo em que eu estivesse que dava uma ilusão de óptica do que realmente estivesse acontecendo entre os dois. Só podia. Não era possível que... Sim!

Ao descer e me aproximar camufladamente deles eu pude ver Eduardo o puxar pela cintura para mais perto de si e beijar sua boca. E pior! Samuel retribuir o beijo. Aquele moleque tentou o extorquir! Mentiu pra família dele! Para ele! E do nada estavam se beijando? E que beijo! Parecia muito melhor e mais intenso dos que já tinha me dado em nosso curto tempo de relacionamento.

As mãos do ruivo passeando em seu corpo, apertando a sua bunda, a língua do moreno lambendo seu pescoço...

E eu? Bom... Não sei de fato o que estava acontecendo comigo. Pois, sabia que ele era meu. Que me desejava. Mas... Que inferno! Queria estar entre os dois! Queria beijá-lo. Queria...

- Você não matou ele, matou?- corri em desespero na direção dos dois quando o corpo do moreno afrouxou nos braços do ruivo e caiu sobre o capô do carro.

- Claro que não! Só está dormindo...- o ruivo prendeu as mãos do garoto com uma fita assim que o deitou no banco de trás.

Ele escorou-se no carro ofegante e cobriu a sua ereção que o Eduardo provocou com as mãos. Não me aguentei. Colei meu corpo no dele e o beijei. Podia sentir o gosto do moreno nos seus lábios. O cheiro dele. Me esfreguei no seu corpo excitado e se ele não tivesse mais juízo que eu, rolaria uma rapidinho ali mesmo.

- Vamos sair daqui! - ele me afastou ainda mais excitado. - Por favor!

Assumi a direção do Honda. Olhei o moreno apagado no banco de trás e meu corpo reagiu de uma forma insana a tudo aquilo. Cada centímetro de minha pele estava arrepiada com a corrente elétrica que me percorria por tudo que vi ali escondida atrás daquela coluna de concreto. Cantei os pneus e logo mais a frente não contive a minha reação sobre meu corpo sobre tudo oque aconteceu por ali.

-Você beijou ele!--- falei enquanto pisava fundo no acelerador.

--- Presta atenção na estrada!--- ele não queria comentar sobre isso naquele momento.

Dava pra ver ele se contorcendo no banco tentando apaziguar o seu corpo com a experiência que teve com o moreno. E aquilo além de divertido, era muito provocante.

No Limite Da AdrenalinaOnde histórias criam vida. Descubra agora