Nosso Verão - Jiara

075 - Relutância

Kiara

Chegamos na praia e nos sentamos em uma espreguiçadeiras que tinham aqui, Oliver não para de correr atrás das gaivotas, gosto de ver ele assim, livre e feliz.

Tiro meu vestido deixando o biquíni amostra e Jj acompanha com o olhar cada movimento que eu faço, sorrio com isso, é incrível como mesmo depois de cinco anos ele ainda me olha e me deseja do mesmo jeito que sempre me desejou.

É claro que nós amaduremos desde os 16 anos, terminamos a escola, terminamos a faculdade, nos tornamos adultos mas sem perder a nossa essência, no fundo ainda somos os mesmo adolescentes que se apaixonaram a anos atrás.

- Passa em mim? - falo segurando o protetor.

- Nem precisa pedir. - diz sorrindo.

Fico de bruços na cadeira e observo ele passando o protetor no meu corpo,  da forma mais lenta possível como se tivesse aproveitando cada segundo tocando no meu corpo, como se ele já não fizesse isso todo dia.

Ele dá uma atenção maior pra minha bunda, dando um aperto de leve.

- Jj... - o repreendo.

- Só estou fazendo o que você pediu. - diz sinico.

- Eu conheço as intenções das suas mãos. - falo e ele sorri.

- Elas são cheias de intenções - agora ele passa nas minhas costas - tem uma marca exata de uma mão na sua bunda.

Fala e eu rio alto.

- Por que será né!? - digo irônica.

- Eu disse que ia ficar marca, você não ligou.

- Não ligo mesmo, ficou até bonito ó.

- Só você mesmo. - diz sorrindo assim que termina de passar.

- Deixa eu passar em você, se não o senhor volta pra casa todo vermelho, e tão queimado que não consegue nem dormir direito.

- Tenho preguiça de passar. - ele fala enquanto passo o protetor no seu rosto.

- por isso vive torrado.

Ele ri.

- Por isso minha noiva cuida de mim.

- Ainda bem né!? - falo e lhe dou um selinho - você faz um grande drama quando fica doente.

- Ei. - ele fala meio ofendido - Não faço não.

- É claro que faz - passo o protetor nos seus braços - vira um bebêzinho que tem que ser cuidado vinte quatro horas.

- Gosto de mamar também. - fala malicioso.

- Você não presta. - diz me fazendo ri.

- Mas parando pra pensar agora, eu vou ter que dividir seus peitos com nossos filhos. - fala parecendo pensativo - a gente vai ter que revezar isso aí.

- Maybank. - o repreendo.

- O que? Do jeito que eles tem direito eu também tenho.