CAPÍTULO 14

18.3K 1.6K 766
                                    


🏀🏀🏀





   Quando enfim ele anuncia que chegou a hora de ir embora, estou me remoendo de ódio. Em parte por que ele não me deu nenhuma brecha para ataca-lo, nem se sentiu tão abalado pela sunga branca, e em parte também porque eu comecei a ficar duro só de imaginar aquela bunda redonda e branquinha.

   Nós caminhamos em silêncio até o vestiário. Cruzo os braços sobre o peito e observo-o entrar na última cabine com chuveiro, que fica contra a parede.

   Deixo uma entre nós e ligo o chuveiro, sentindo a água mais fria do que a em que estava pouco tempo atrás.

   E é aí que tenho uma ideia brilhante!! Se ele não se abalar com isso, já posso desistir de tentar provoca-lo ou conseguir alguma coisa. Retiro a sunga e observo meu pau semi ereto de relance. Eu sou bem grande e grosso (culpa da genética da maioria das pessoas negras) e a cabeça do meu pau é de um tom um pouco mais claro (o correto seria "menos escuro") de marrom que o resto do meu corpo. Meus pêlos pretos são muito bem aparados, e eu apenas os deixo porque me deixa esteticamente mais sexy, pois sempre deixo minhas bolas sempre lisinhas.

   Fico debaixo do chuveiro por mais algum tempinho, e quando Elliott desliga o chuveiro e faz menção de sair da cabine, faço isso primeiro e caminho em passos tranquilos até o banco onde minhas roupas estão.

    Sinto o seu olhar sobre mim, mas não olho para ele. Pego minha cueca Boxer amarela e a visto (levando bem mais tempo do que o necessário), enquanto cantarolo alguma música qualquer bem baixinho.

    Depois de ajeitar o meu pau para a esquerda dentro da cueca, finalmente ergo o olhar e encaro-o. Elliott está parado alí, com os olhos esbugalhados, a boca aberta e o rosto queimando.

   — o que foi? — abro um sorriso angelical, beirando o cinismo.

    — E-eu... E-eu... — ele se embaralha com as palavras, fazendo meu sorriso ficar maior.

    — O que foi, Elliott?— repito, saboreando cada sílaba do seu nome. Dou dois passos na sua direção, fazendo-o recuar e ficar contra a parede. Cubro a distância que nos separa e fico a centímetros dele, mas sem toca-lo.

   Os meus poucos centímetros mais alto do que ele me dão certa vantagem. Coloco as duas mãos na parede ao lado da sua cabeça. A cueca Boxer marca ainda mais que a sunga, já que eu estou molhado.

    As bochechas dele estão mais vermelhas do que tudo, e tenho certeza de que ele não está nem respirando direito.

    Olho para baixo e encontro um volume nada discreto na sua sunga molhada. Isso faz o meu sorriso crescer ainda mais, tanto que minhas bochechas protestam.

   — Então? — murmuro, aproximando o nariz do seu pescoço e aspirando seu cheiro, mas tomando cuidado para não toca-lo (ficar pelado daquela forma já foi um pouco invasivo, e não quero passar ainda mais os limites. A não ser que ele me toque primeiro).

    Depois disso acho que não tem mais volta. E não acredito que estou mesmo fazendo isso. Com ele...

   — V-você é um idiota, sabia?

   — Sei, sim. - afirmo, recebendo um olhar assassino em troca. Elliott solta um suspiro rápido e inclina o rosto para cima, roçando de leve os lábios nos meus.

    Isso me deixa mais atônito do que tudo, porque realmente não estava esperando por isso. MAS PORRA!!

    Já que ele me tocou primeiro, não vejo motivos em retribuir. Agarro seu queixo com uma das mãos e tomo os seus lábios macios com os meus num beijo de verdade, agarrando sua cintura fina e pressionando-o contra a parede com força.

    Elliott tem gosto de menta. Ter seu corpo pressionado no meu é delicioso. Sua ereção está contra a minha e cada centímetro da nossa pele molhada está colada uma na outra. Meu pau termina de acordar imediatamente, ficando tão duro que lateja sem parar, quase rasgando a cueca box amarela.

    Chupo o seu lábio inferior, sentindo-o colocar as mãos nos meus ombros e apertar levemente.  Brinco com o cós da sua sunga, tocando a pele quente e macia da sua cintura, onde ele tem aquele corte em forma de "V", só que um pouco menos protuberante que o meu.

   Me esfrego nele e aprofundo o beijo, pedindo passagem enquanto toco discretamente o seu lábio macio com a língua. Elliott geme e abre a boca para mim, então eu vou com tudo, deslizando minha língua para dentro e a procura da sua.

    A princípio, a ponta da sua língua molhadinha apenas toca timidamente a minha, mas envolvo-a e chupo com força, fazendo-o arregalar os olhos, mas sei pela sua expressão que ele gosta da minha pegada forte.

   Exploro cada centímetro da sua boca com calma, num beijo molhado e viciante que quase me faz gozar dentro da cueca.

    Depois de algum tempo, finalmente nos separamos, a procura de ar. Coloco a outra mão na sua cintura e não o deixo sair do meu aperto, com seu corpo encaixado no meu.

    — já te falaram que sua língua é, tipo... Muito grande? — ele diz, com os olhos azuis encarando os meus. Esse seu comentário aleatório me faz rir.

   — Já sim. — murmuro. Acho que isso também é graças a minha genética de ouro. Essa língua grande consegue fazer coisas que ele nem imagina... — E só minha língua que é grande?

   — Idiota! — Rosna, batendo no meu peito, mas com um sorriso tímido no rosto. Enterro o rosto no seu pescoço molhado e mordisco a pele alva e absurdamente macia, fazendo-o apertar meus ombros e estremecer.

    Subo em direção a sua boca deixando uma trilha de mordidas e beijinhos, ouvindo o seu gemido baixinho. Colo nossos lábios novamente e aprofundo o beijo molhado, com um pouco mais de urgência dessa vez. Minhas mãos vão em direção a sua bunda gostosa, agarrando as nádegas e...

   — Ficou doido?! Não podemos fazer isso aqui. — ele exclama, me empurrando para trás, um tanto assustado. Respiro fundo e tento me acalmar, sentindo meu pau latejando sem parar.

    Tento alcança-lo novamente, mas ele se esquiva e corre para onde suas roupas estão.

    Solto uns suspiro e vou pegar minhas roupas também, me vestindo apressadamente sem desgrudar os olhos dele.

    Elliott termina de se vestir primeiro e começa a andar em direção a saída em passos rápidos, mas corro até lá vestindo apenas a minha calça (com o zíper ainda aberto) e agarro-o pela cintura, antes de puxa-lo para mim e colar suas costas no meu peitoral.

   — Depois dessa você não vai conseguir fugir de mim. Entendido, mauricinho? — sussurro no seu ouvido. Sei que ele está sentindo minha ereção pressionada contra sua bunda.

   — S-sim. — Ele gagueja, então o solto e observo-o sair do vestiário.

   Isso vai ser muito divertido...


🏀🏀🏀






🏀🏀🏀

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.





🔻

AMOR E ÓDIO [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora