CAPÍTULO 36

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    Antes de vir pra casa de Elliott, tomei apenas uma ducha rápida em cada depois dos treinos de basquete (que duraram praticamente a tarde toda, porque o campeonato está mais próximo do que nunca, mas felizmente, parece que agora estou com o melhor desempenho que já tive em toda a minha vida).

    Tomo um banho longo no banheiro de Elliott, usando todos os seus produtos cheirosos e demorando quase uns vinte minutos. Depois que termino, saio do box e vou até o armário do canto procurar uma toalha, encontrando uma pilha delas na primeira gaveta da parte de baixo do armário.

     Seco o meu corpo de forma tranquila, me livrando da umidade excessiva de cada parte de mim. Por fim, enrolo a toalha na cintura e resolvo não vestir minha cueca, porque quero pegar meu namorado de jeito daqui a pouquinho.

     Estou pronto para sair do quarto, mas a última gaveta do armário chama minha atenção, o porque, não faço ideia. Me abaixo até lá e abro-a rapidamente, encontrando vários produtos aleatórios e toalhas de rosto dispersas de forma desorganizada, mas o que chama minha atenção de verdade é a pochete grande escondida lá no canto.

     Pego-a rapidamente e abro para ver o que tem dentro, e quando meu cérebro assimila o que meus olhos estão vendo, não consigo evitar a risada alta que escapa do fundo da minha garganta. Agarro o objetivo e corro para fora do banheiro, encontrando Elliot deitado na sua completamente relaxado.

     — Elliott, o que é isso? — Levanto a mão em que o vibrador está, sem conseguir evitar o sorriso enorme que cresce no meu rosto. Como se não bastasse a vergonha que os pais deles o fizeram passar, ele parece ainda mais horrorizado agora, sentando na cama com os olhos arregalados e abrindo e fechando a boca uma dezena de vezes.

    — C-como... Você... — Ele gagueja, escondendo o rosto nas mãos e agarrando o cobertor para se esconder debaixo dele logo em seguida. Eu não consigo evitar a gargalhada alta que escapa de mim, reverberando pelo quarto.

     Alterno o olhar entre o vibrador na minha mão e a forma do corpo de Elliott escondido sob o lençol, rindo tanto que minha barriga dói um pouco. Mas eu sorriso dá lugar a surpresa quando percebo uma coisa.

     O pênis de borracha é bastante realístico, deve ter uns 17 centímetros, mas o que chama minha atenção é a cor. Ele é completamente marrom, do exato marrom escuro da minha pele. É tão idêntico que se camufla entre os meus dedos.

     — Elliott. — Digo, indo até a cama na velocidade da luz, e mal me importando quando a toalha escorrega pela minha cintura e cai no chão. Eu não consigo evitar o sorriso, enquanto puxo o cobertor que o cobre e o jogo longe, antes de simplesmente agarrar o meu namorado e prende-lo na cama, agarrando os seus braços e encaixando o meu corpo entre as suas pernas. Ele havia tirado a camisa e a calça, estando só de cueca.

     — Você me ama. Não negue isso! — Exclamo, impedindo-o de desviar o olhar para não me encarar. Suas bochechas estão rosadinhas e ele murmura algumas palavras desconexas, enquanto tenta escapar de mim, mas eu sou mais forte.

     — E-eu... — Ele começa, me encarando com aqueles enormes e lindos olhos azuis. Os seus cílios loiros tremem Levemente enquanto ele pisca.

    — Você me ama. — Repito, sem conseguir evitar o sorriso convencido, com nossos rostos tão próximos que nossos narizes estão se tocando. Ele tem um vibrador com a minha cor, e tenho certeza que ele não usou desde que estamos juntos, porque pareceu jogado lá no fim da gaveta por um bom tempo. Então isso quer dizer que...

     — S-sim... Desde quando você entrou naquela escola, a-alguns anos atrás. — Ele murmura, tão baixo que é quase inaudível. Sinto o meu coração bater mais rápido e o meu pau crescer pelo simples fato de estar pressionado contra sua virilha. Deposito um beijo no canto dos seus lábios, passando a língua por eles de forma distraída.

     — Mas... A gente sempre se odiou. E foi você que começou isso! — Exclamo, beijando a ponta do seu nariz. Lembro muito bem que ele foi escroto comigo primeiro.

     — V-você era tão descolado... Isso foi meio que uma forma de me aproximar. Trocar piadinhas e insultos com você todos os dias era bem melhor do que ser invisível. — Ele explica, dando de ombros. Eu eu não consigo evitar e mordo Levemente o seu queixo, fazendo-o ronronar baixinho.

     — Mas praticamente todo mundo sabe que eu sou bissexual! Você poderia ter tentado falar comigo, ou sei lá. — Digo, entrelaçando os nossos dedos e segurando firme quando ele tenta escapar de mim.

     — no começo eu só gostava de você, bobão. Tínhamos o que? Uns treze anos? Não era nada sexual nessa época. Depois de um tempo e a gente cresceu um pouco mais, eu descobri sim sobre você, mas já estávamos nos odiando. — Ele explica, e depois de refletir um pouco, eu confirmo levemente com a cabeça. Gostaria de tivéssemos nos encontrado nem antes, mas as circunstâncias não permitiram, e em parte é culpa nossa.

     — O que importa é que agora estamos juntos. E eu sou bem maior, aliás. — Digo, abrindo um sorriso sacana.

     — O que? — ele pergunta sem entender nada, então esfrego o meu pau na sua virilha, para que ele saiba do que estou falando.

     — Sou bem maior do que o seu brinquedinho. — Explico, fazendo Elliott corar tanto com a menção do seu vibrador que suas orelhas também ficam rosadas. É fofo pra caralho.

     — E-eu não sabia o tamanho exato. S-só sabia que era grande. — Ele diz, abrindo um pouco as pernas para que o nosso encaixe seja mais perfeito ainda. Eu solto um rosnado e agarro a suas duas mãos com apenas uma das minhas, deixando a outra livre, então simplesmente rasgo a sua cueca, colando o meu corpo nu no seu sem nada entre nós.

     —  Como sabia que eu era grande? — Provoco, esfregando-me nele.

     — E-essa sua coisa marca em qualquer roupa, M-mikah. E j-já vi você jogando basquete várias v-vezes naqueles calções finos. — Elliott gagueja, fazendo o meu sorriso se alargar. Faço-o envolver minha cintura com as duas pernas e passo os meus braços por baixo dos seus joelhos, deixando-o totalmente exposto para mim.

     Aproximo meu rosto da sua orelha e lambo o nódulo branquinho, antes de sussurrar de forma quase inaudível:

     — Então você usava esse seu brinquedinho enquanto pensava em mim? Desejando que fosse eu quem estivesse fodendo o seu buraquinho? — Consigo sentir o seu corpo tremer sob mim enquanto ele assimila as palavras. Eu enterro o nariz no seu cabelo loiro e cheiroso, controlando-me para não encaixar o meu pau no seu buraco e fode-lo até perdemos os sentimentos, porque as minhas camisinhas estão no bolso da minha calça.

     — S-sim. — Ele responde, rebolando contra mim e me deixando praticamente louco, porque o meu pau está deslizando entre as suas nádegas macias e branquelas.

     — Você imaginava o pretinho aqui metendo em você com força ou com carinho? — continuo provocando-o, mordiscando o seu pescoço.

     — C-com força... — Ele geme a resposta, ainda tentando se livrar do meu aperto, e quando solto os seus braços, ele envolve o meu pescoço automaticamente, arranhando as minhas costas com as unhas de vez em quando.

     — Então é assim que você gosta né, seu safado. Gosta quando o chocolate aqui te fode com força. — esfrego o meu pau na sua bunda, roçando na sua entradinha, mas sem penetra-lo.

     — S-sim... M-mikah... — ele ronrona, fechando os olhos e abrindo levemente a boca, o que é a minha deixa de capturar os seus lábios e começar a foder a sua boquinha deliciosa com a minha língua, chupando a sua sem parar.

    — Vai ser um prazer satisfazer o seu desejo, meu namorado. — Digo, deixando bem claro nas minhas palavras que eu vou fode-lo durante a noite toda, e ele sabe muito bem disso, porque sinto seu corpo pálido estremecer sob mim.



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AMOR E ÓDIO [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora