CAPÍTULO 20

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   Às três da tarde, solto um suspiro de alívio ao ver os corredores vazios e o silêncio tranquilizador que me envolve. Estava com uma sensação de claustrofóbia nas primeiras aulas, mas felizmente já passou, e esse silêncio pela primeira vez não é meio perturbador, e sim calmante.

    Ando por algum tempo, até chegar no vestiário desértico. Deixo minha mochila de lado e troco de roupa sem muita pressa, vestindo uma sunga preta, antes de andar em direção as piscinas, sentindo as lajotas um pouco frias do chão contra os meus pés descalços.

   — Hey. — digo, avistando-o sentado na borda da piscina, com as costas para mim. Seu cabelo loiro está um pouco úmido, indicando que ele já está fora d'água por algum tempinho. Vou até ele e o agarro pelos ombros, antes de sentar atrás dele, deixando-o entre as minhas pernas.

   — oi. — ele responde, sorrindo e virando para olhar para mim por cima dos ombros. Sua pele é quente e macia contra a minha. Passos os braços ao redor da sua cintura e enterro o nariz no seu pescoço. Elliott tem cheiro de sabonete de lavanda.

   — vamos nadar. — ele diz, revirando os olhos, me fazendo aperta-lo com mais força contra mim e beijar o canto da sua boca. As pontas do seu cabelo liso fazem cócegas no meu rosto.

    Ele me puxa para a piscina, e como eu não estava esperando por isso, caio junto com ele para a frente na parte mais funda, já que as escadas ficam do outro lado. Fecho os olhos com força e tento fazer meu corpo flutuar, me estabilizando na superfície.

    Já não é mais tão difícil quanto antes.

   — viu? Agora você já sabe nadar. Vamos começar a treinar indo de um lado ao outro. — ele diz, flutuando a meio metro de distância. Agarro a sua cintura e uso o seu corpo para recuperar o equilíbrio, já que não estou mais usando os braços para ficar estável.

   — quero beijar você antes. — tento inutilmente levar a gente até a borda de novo, mas sem sucesso. Ele revira os olhos e nada com a gente até lá.

    Agarro a borda da piscina com as duas mãos, prendedo-o entre meus braços. Ele agarra os meus ombros e envolve minha cintura com as pernas, fazendo-me ficar excitado imediatamente.

    Colo meus lábios nos dele e dou início a um beijo lento e molhado. Elliott geme baixinho e esfrega seu pau no meu, me deixando maluco. Aprofundo o beijo e sinto sua língua molhadinha contra a minha enquanto exploro cada centímetro da sua boca.

    — você fica mais gostoso ainda de sunga. —  sussurro no seu ouvindo, agarrando a sua bunda com umas das mãos.

    — já se olhou no espelho, idiota? — ele responde, me fazendo cair na risada.

    Que bom que ele acha isso.

    — você fica gostoso de sunga, mas eu prefiro sem. — digo, e antes que ele assimile isso, arranco a sua sunga num movimento ágil, vendo ela afundar até ficar fora de vista.

    — Idiota!! — ele grita, me dando um soco no peito.

    Arranco a minha sunga também, colocando-a fora da piscina.

    — Agora estamos quites. — explico, fazendo questão de mostrar o que ele faz comigo, esfregando o meu pau nele. O seu também está tão duro quanto o meu.

    — você ficou louco?! Estamos na escola! — resmunga, mas o pequeno sorriso no canto dos seus lábios indica que ele também está gostando. Seus braços envolvem o meu pescoço, enquanto ele esfrega o nariz na minha pele, provocando arrepios.

    — só tem a gente aqui mesmo. — explico, apalpando sua bunda gostosa. Ele afasta um pouco seu rosto do meu, me encarando com seus grandes olhos azuis. Olhando mais de perto, consigo ver pequenos pontinhos mais escuros nas bordas, além de algumas sardas quase imperceptíveis na ponte do seu nariz empinado.

     Agarro o seu rosto com uma das mãos e o beijo novamente, fechando os olhos com força, querendo gravar a cena no fundo da minha mente apenas usando as sensações que o momento me proporciona. Seus sábios são muito macios e um pouco mais finos que os meus, me dando uma vantagem para ficar no controle.

    Depois de um tempo, ele me empurra levemente para longe, lambendo os lábios rosados e me deixando mais duro ainda, se é que isso é possível.

    — vamos nadar, bocó. — diz, me fazendo revirar os olhos e tomar um pouco de impulso com os pés contra a parede, me afastando um pouco dele e começando a boiar de costas, o que é um pouco engraçado, na verdade, já que meu pau fica todo para fora e apontando para o teto.

    — vem aqui. — chamo, observando-o mergulhar e mostrar aquela bunda branquinha para mim, antes de virar e começar a flutuar de barriga pra cima também, fazendo o seu pau ficar para fora da água.

    Nós brincamos e nadamos por vários minutos, eu até me arrisco a ir de um lado ao outro, nadando de forma desengonçada, batendo os braços e as pernas feito um cachorro.




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    Já no vestiário, agarro-o pela cintura antes que ele possa ir até os chuveiros. Puxo-o para dentro de uma das cabines fechadas e o pressiono contra a parede.

    — Seu... — ele começa, mas eu o beijo com força, impedindo-o de terminar a frase. Acho que estou um pouco viciado nessa sua boca gostosa, e talvez em cada centímetro do corpo dele.

     Nós vestimos nossas sungas para sair da piscina, mas não vejo problema algum em abaixa-la novamente pra sentir essa sua bunda grande nas palmas das minhas mãos.
Não sei como chegamos a esse ponto, mas eu sei que provavelmente não quero sair dele mais.

    Chupo o seu lábio com força, sentindo sua mão se fechar em torno do meu pau, me fazendo quase gozar na mesma hora... Até que ele se afasta bruscamente.

    — ouviu isso??? — sussurra, um pouco espantando. Reviro os olhos e deixo um beijo na parte sensível do seu pescoço.

   —Não ouvi nada...

   — Mikael, você tá aí?? — a voz do treinador corta a minha, vindo da entrada do vestiário.

    Merda.





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AMOR E ÓDIO [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora