CAPÍTULO 31

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     No dia seguinte, Elliott finalmente me convence a ficar para o treino e conhecer a sua equipe. Ele dormiu na minha casa, e nós fomos para a escola juntos.

     A noite foi bem legal, e depois de tomamos um banho e comemos (Elliott cozinha muito bem, por sinal, assim como os seus pais), nós fomos para a cama e conversamos pra caralho por várias horas. O espertinho me enrolou e não me deixou fode-lo de novo, então tive que me contentar com uma longa seção de beijos e um 69 maravilhoso que fizemos.

     A aula passou rápido, e hoje é um dos melhores dias porque todas as minhas aulas tinham ou Elliott, ou Henry para conversar. Sei que a maioria quer ficar próximo de mim, seja como amigo ou algo mais, mas dá pra sentir no olhar quando estão sendo falsos, então reservo-me apenas para aqueles que realmente valem a pena.

     Quando as aulas terminam, eu e Elliott andamos lado a lado pelos corredores desertos. Eu esperava dá uns amassos nele no vestiário, mas assim que entramos, dou de cara com outros três garotos sentados nos bancos vestindo sungas.

     Eles olhas na nossa direção rapidamente, dando um pequeno sorriso para Elliott, e um leve assentir de cabeça para mim, em cumprimento.

    — Iae galera. Esse é o mikah. — Elliott diz, apontando para mim. — Mikah, esse são Chris, Bart e Nate.

    — Oi. — Digo, deixando a minha bolsa no canto do vestiário e seguindo Elliott até os bancos.

     Todos os três respondem com um "oi" ao mesmo tempo. Um deles é ruivo e tem olhos verdes, os outros dois são morenos, e embora Elliott tenho dito seus nomes, não sei quem é quem. Os três parecem ser da nossa idade, mas eu sou bem mais alto que qualquer um deles.

     Elliott pega a sua sunga e marcha para dentro de uma das cabines, mas ao passar ao lado dos seus amigos, ele dá um tapinha na nuca de um dos garotos morenos, que apenas revira os olhos e murmura um "mané" para o garoto loiro.

     Então essa é a turminha de Elliott. Eu sabia que ele tinha vários amigos, até porque o cara é meio popular também, mas passamos tanto tempo sozinhos nos últimos dias que Simplesmente ignorei todos ao nosso redor. E pra falar a verdade, os caras da sua equipe parecem ser legais.

     Eu também entro em uma das cabines para trocar de roupa, e quando saio, todos nós vamos para as piscinas, onde já havia dois outros caras nos esperando. Ambos são morenos também, mas as tonalidades de pele e cabelo variam levemente entre eles.

     Nós começamos a nadar da forma como acontece na competição, pulando do trampolim e nadando até o outro lado. Eu claramente sou o mais lento e desengonçado de todos, mas como estou aqui só para cobrir uma vaga na equipe, eles não ligam muito para a minha falta de agilidade na água.

     O revezamento continua por quase duas horas, tempo suficiente para que eu decore o nome de todos, embora a competição deles já esteja quase chegando e eu vá voltar para os meus treinos de basquete depois disso.

     Os participantes da equipe são: Chris, Bart (o ruivo), Nate, Josh, Liam, Elliot e eu. Todos eles são ótimos nadadores, mas Elliott é de longe o melhor de todos.

     Quando o treino finalmente termina, vamos pro vestiário trocar de roupas, e depois de dá um "tchau" para todos eles, Elliott e eu saímos da escola, ainda meio úmidos por causa da ducha no vestiário.

     — Vamos. — Agarro a sua mão e o puxo até o meu carro. Ele abre a boca para dizer alguma coisa (para protestar, provavelmente), mas fecha assim que lembra que veio comigo, e que eu sou sua única carona de volta, já que sua moto está paradinha na garagem da sua casa.

     Assim que entramos no carro, eu o encaro por um longo tempo, sem começar a dirigir para fora do estacionamento, fazendo-o levantar uma das sobrancelhas.

    —  Tá esperando o que, bobão? — Ele pergunta, embora haja afeição na sua voz.

    — senta aqui. — Dou batidinhas na minha perna, fazendo-o arfar de surpresa.

     Felizmente, ele faz isso sem sequer protestar, engatinhando pelo bando até mim e sentando no meu colo, de frente para mim, de modo com que nossos peitorais fiquem colados. A quantidade excessiva de roupas torna praticamente impossível sentir sua bunda gostosa contra mim, apenas a pressão do seu corpo, mas ele sabe que eu gosto de contato físico, mesmo que não role sexo ou algo assim.

     — Falta menos de uma semana pra sua competição. — Murmuro, enquanto começo a dirigir pelas ruas, para deixa-lo na sua casa (eu até perguntei se ele queria voltar para a minha casa comigo, mas passar quase dois dias fora poderia não ser muito bom, embora os seus pais gostem pra caramba de mim). Elliott encaixa o rosto no meu pescoço e segura na minha cintura, para que eu consiga ver a rua sem problemas por cima do seu ombro.

     — Sim. — Ele diz, passando o nariz na minha pele. O cabelo loiro faz cócegas no meu queixo.

     — Eu não vou estar mais na sua equipe depois disso, mas vamos continuar nos pegando, certo? — Agarro a sua cintura fina e faço-o rebolar no meu colo. O meu pau está duro desde o momento em que ele sentou em cima de mim, mas esse atrito a mais faz o meu tesão aumentar mais ainda.

     — C-certo. Chocolate. — Ele sussurra no meu ouvido, claramente me provocando. Mas que safado!!

     Não demora muito para eu chegar na sua casa, mas só deixo-o sair do meu carro depois de longos minutos beijando-o, enquanto segurava a sua bunda redonda e maravilhosa por dentro do seu jeans.


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     Assim que entro no meu apartamento, o meu telefone começa a vibrar sem parar no meu bolso, e não preciso olhar para saber quem é.

     — Oi, pai. — Murmuro assim que atendo a chamada, enquanto jogo a mochila de qualquer jeito em cima do sofá e caminho até a cozinha, para pegar alguma coisa para comer.

     — Oi filhão. Como estão as coisas por aí?

     — Ótimas. — Respondo, abaixando-me ao lado da geladeira aberta para procurar o pedaço de bolo que tenho certeza que ainda tinha aqui.

     — Que bom. Tô passando só pra avisar que é bom não ter esquecido que você vai ter que vir passar o seu aniversário aqui. Falta menos de um mês. — Ele diz, me fazendo soltar um suspiro.

     — Não esqueci, pai. Fica tranquilo.

     — você não parece muito animado pra isso, Mikah. Aconteceu alguma coisa? — Meu pai pergunta. Eu consigo escuta-lo digitar apressadamente no computador enquanto fala comigo, então ele provavelmente tá no trabalho ainda.

     — Depende. Você ainda é casado com aquela vagabunda?

     — Não fale assim dela, Mikah. E a resposta claramente é sim. — Ele avisa, mudando o tom de voz e soltando um suspiro longo.

     — Então já sabe a sua resposta, papai. Mas fica tranquilo, eu vou sim. — digo, desligando a chamada antes de receber uma resposta.


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O QUE ACHARAM DA CAPA NOVA? 🌚



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AMOR E ÓDIO [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora