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Oooo gente e essa família feliz? Nem parece que sofreram tanto! Vem fortes emoções por aí, mas também vem muito amor, então continuem comentando!

A meta vocês já sabem qual é, nos vemos em breve!

Aproveitem!
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A noite pedimos pizza, depois de já estarmos cansados, assistimos um filme de princesas que Arthur e minha filha já sabiam decorado e no final, quando já era hora de fazer a rotina da noite de Clarisse, ela choramingou, argumentou, mas não sussegou enquanto a gente não cedeu.

A: mas Clarice a mamãe ainda precisa aprender como fazer tudo direitinho contigo antes de dormir.
C: a zenti enxina papai! (Ela abre um sorriso enorme)
Ca: tá, tá! A mamãe vai te banhar e colocar você pra dormir!
C: e conta, istoinha, da pincesa né? (A Carla coloca ela em seu colo com uma perninha em cada lado do corpo e caminhamos até o quarto, Mara já tinha ido deitar)
Ca: sim amor! A mamãe conta história da princesa, você quer ouvir de qual princesa?
C: da cindeiéla! Ela palece com voxe mamãe! (Ela segura meu rosto e parece me analisar) maisi voxe é munto maisi linda! Né papai? (Arthur parecia em outra dimensão) né papai? (Ela fala bravinha)
A: sim amor! A sua mamãe é a princesa mais linda do mundo!
C: e a Clalice?
A: na verdade a mamãe é a rainha mais linda do mundo, porque a princesa mais linda é você minha vidinha! Agora vamos deixar de papo!
Ca: vem, vamos tomar banho! Arthur pede a minha mãe pra trazer meu pijama e a toalha aqui, vou tomar banho junto com essa princesinha aqui!
C: ebaaaa! (Ela bati palminhas) o papai não pode toma banho zuntim né? Ele é menino!
Ca: é meu amor, vai ser só as meninas, o papai não pode!
A: ah que pena, mas o papai vai esperar as duas bem aqui fora!

Ele pisca pra gente e sai, entro no banheiro com a pequena, tiro minha roupa e a dela e entro embaixo do chuveiro junto com ela, alguns minutos depois minha mãe entra no banheiro com a minha toalha e a roupa e também com a toalha da Clarice, que tinha borboletas rosas e bolinhas brancas. Saímos e damos de cara com o Arthur.

A: vim dar o beijinhos e abracinho de boa noite, vou deixar vocês sozinhas e vou para o meu quarto!
C: não papai! A Clalice que domi de coxinha com o papai e com a mamãe! (Oooo meu Deus, santa inocência)
A: mas ainda não dá amor, dorme hoje com a mamãe, amanhã o papai te coloca pra dormir, fechou?
C: fechoi! Mas fica ati! Com a zenti!
Ca: meu Deus, que gatilho! Tá corrompendo minha filha senhor Arthur!
A: a filha também é minha dona Carla, não tenho culpa se ela é igual ao pai, pelo menos na forma de falar! Vou ficar aqui no cantinho! (Ele abraça a Clarice e acaba me abraçando também, o que me traz uma sensação de alívio e não de desespero, acho que algo está mudando)

Conto a história da Cinderela umas três vezes, até que a Clarisse pega no sono, quando estamos saindo do quarto, vamos passar juntos na porta e eu acabo esbarrando no Arthur, quando ele vira de frente pra mim e me olha, meu mundo inteiro para ali, eu nem penso direito, só me jogo em seus braços e o abraço, ele rodeia minha cintura com seus braços e me aperta, cada vez mais forte, respira fundo e eu também.

Logo depois ele encosta sua testa na minha e sinto sua respiração pesada, encosto meu lábio no seu e experimento a sensação de beijar ele novamente, no começo foi incrível, sentir o calor dele  novamente, a força e o carinho com que me beijava, mas quando ele começou a descer sua mãos da minha cintura pra bunda eu senti uma sensação de repulsa e eu sei que não era por ele, mas não dava pra continuar, então em um rompante parei de o beijar e sai correndo dali pro quarto que eles haviam preparado pra mim!

Alguns segundos depois ele também já estava ali e me encontrou chorando.

ClariceOnde histórias criam vida. Descubra agora