Clarice

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Oiê, por motivos de internet muito ruim na cidade onde eu estava, não tivemos capítulos novos, mas voltei bebês e voltei com um capítulo super fofinho...

Esse começa sendo narrado pela a dona e proprietária dessa fic, então se derretam um pouco mais com nossa pequena luz...

Aproveitem e comentem!
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Clalice

O Luquinhax naxeu, a mamãe dexô a Clalice vê ele pôtim, ele é taum lindu! Agola a dotôla tá cudano da mamãe e a vovó Bia dixe que eu poxo vê ela Jajá. Espelo e espelo e nada da mamãe podê vê a Clalice, já estava tiste cando a vovó xamô eu.

C: oi mamãe, oi papai, a Clalice pode vê o ilmão agola? (Estico os blacinhos plo papai, me tolotar na tama)
A: pode sim luz da minha vida! (Ablaço o pelcoço do papai)
C: puquê tem doisi nenein? Ham? A mamãe num disse que ela só o Lucax? (Meu colação dispala no peito)
Ca: mas lembra que você falou que tinha a Clara na barriga da mamãe também? (Balanço a cabeça) então, ela veio oh! (Meus olhim ficam moiadinos) ooooo meu amor você tá emocionada?
C: a Clalice pediu tanto a Clala plo papai do céu tamém. Eu quelia o Lucax e a Clala.
Ca: e Ele atendeu amor! Agora você é a irmã mais velho de dois irmãozinhos! Você tá feliz?
C: munto mamãe! A Clalice pode dá bexinho?
A: pode sim vidinha! Deixa o papai te colocar junto da mamãe e aí você pode pegar o Lucax ou a Clara. (O papai me toloca cum a mamãe e a mamãe toloca em meu tolo a Clala)
C: voxe é munto linda Clala, a Clalice te ama muntãum! (Um bexinho no lostinho dela) amo munto voxe tamém Lucax.

Carla

Como explicar a sensação de ter meus três filhos ali, na mesma cama, o meu amor também ali e eu toda boba. Estamos os cinco na cama, o Arthur tá deitado, com a Clarice em seu peito dormindo, a Clara estava em sua segunda mamada e o Lucas dormia tranquilo entre nós. Eu os olho, sorrio e a Clara ressona, anunciando que também dormiu, eu a ajeito perto do Lucas e durmo junto com meus outro três amores.

Acordo algumas horas depois, com o chorinho de um dos bebês, Arthur já estava acordado, a Clarice não estava mais na cama, um bebê chorava desesperado na cama e o outro que não estava chorando, começa a chorar e vira uma bagunça de choros e desespero meu e do Arthur.

A: aí linda, faz alguma coisa! (Ele olha pra mim, que estou tentando acalmar o Lucas)
Ca: fazer o que vida? Eles não estão com fome, não estão com as fraldas sujas, dormiram a tarde toda, eu não sei o que eles querem, eles mal nasceram... (Lágrimas começam a escorrer por meu rosto sem que eu tivesse controle sobre elas)
A: não chora meu amor. A gente vai conseguir, só precisamos saber o que eles querem! (Ele pega a Clara no colo e começa a cantar uma música que ele cantava pra minha barriga e em alguns segundos os dois param de chorar e ficam observando tudo)
Ca: aí lindo, o que seria de mim sem você?
A: eu deixo a sua vida muito melhor, né Carla Diaz? (Ele pisca pra mim)
Ca: você é perfeito meu amor! (Solto beijinhos pra ele no ar)
A: vamos tomar um banho, aproveitar que eles dormiram?
Ca: mas e se algum deles chorar e acordar o outro?
A: não vão amor, eles vão ficar bem quietinhos e os papais deles vão tomar um banho e relaxar. (Ele me abraça por trás e me lembra o quanto é bom viver a vida com ele)

Tomamos um banho rápido, mas super relaxante, quando voltamos pro quarto, ele estava cheio, as vovós, as tias, os primos e a irmã dos meus filhos, estavam paparicando os dois, que estavam com os olhinhos abertos observando tudo a sua volta, enquanto ouviam gritos e gargalhadas dos outros pequenos.

T: mas gente, vocês fizeram a minha filha versão 2.0! (Ela fala com a Clara em seu colo)
Ca: nem me fala cunha, que eu ainda tô tentando entender tudo isso. (A Clara começa a resmungar e eu a pego) você herdou a fome do seu papai, né pequena? (Ela da um sorrisinho como se estivesse entendendo tudo) aiiii, te amo Clara!
C: mamãe, a Clalice qué colim! (Minha canceriana ciumenta ataca pela primeira vez)
Ca: agora a mamãe vai amamentar a Clara meu amor, pede pro seu papai. Assim que eu terminar eu pego você.
C: não mamãe, a Clalice qué a mamãe, num qué o papai não... (Ela se emburra e começa a chorar)
A: oh Clarice, vem aqui! (Ele tenta a pegar, mas ela se esquiva) Clarice Diaz Pícoli? Venha cá... (Resolvo interromper, apesar dela estar fazendo birra, a pediatra falou que seria normal, ela sempre esteve acostumada a ser só ela)
Ca: lindo, vem cá! (Chamo ele com o dedo e ele abaixa a minha altura) não briga com ela, não agora, precisamos explicar pra ela as coisas e não brigar, lembra do que a doutora Ana falou. (Falo em seu ouvido)
A: tá bom! (Ele volta pra perto da Clarice) vem cá minha princesa (ela ainda estava emburrada, mas com menos marra) a mamãe é quem produz o papá dos irmãos meu amor, quando você tá com fome a gente não faz papá e te dá?
C: xim! (Fala com vozinha de choro)
A: então, a Clara e o Lucas estão com fome agora e a mamãe vai dar tête pra eles, depois ela pode ficar com você, tá bom?
C: tá boum, maisi depoisi a mamãe vai sê xó da Clalice! (Fala com uma carinha toda faceira)
Ca: a mamãe vai ser toda sua meu amor!

Assim ficamos, mimando nossa pequena, sendo mimados por nossa família e aproveitando alguns dias de muito chamego e cuidado.