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E vamos de descobrir quem está vindo aí...

Palpites?

Aproveitem!
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Arthur

Fazer essa surpresa pra Carla foi uma das minhas maiores realizações, ver o olhinho dela brilhando, ao explorar cada canto desse lugar, que eu preparei especialmente pra ela, não tinha preço. Agora estamos aqui deitados, envoltos em nossa conchinha, depois de fazermos amor devagarinho, a noite de pizza foi algo ainda mais especial, nossa família feliz com nossa conquista, as crianças correndo, os adultos jogando, as mulheres trocando experiências, foi tudo muito bom.

Ca: amor? (Ela se vira em meu abraço e me olha) obrigada por tudo! Obrigada por me fazer tão feliz, eu te amo! (Os olhos dela marejam e eu afago seu rosto com carinho)
A: eu te amo ainda mais, vida! Tudo por você, por nós quatro! (Beijo seus lábios delicadamente)
Ca: tô começando a achar que ele é realmente menino! (Ela sorri passando a mão em sua barriga, que aos poucos começa dar sinal que havia alguém ali)
A: eita, será que o moleque loirinho vem aí? (Dou um cheirinho em seu pescoço e repouso minha mão sobre sua barriga também)
Ca: será? Acho que sim hein Papai!
A: então minha princesa deu aulas cria, porque ela sempre disse que era menino!
Ca: passam os anos e você continua igualzim né lindo?
A: lógico Carla Diaz da Barra da Tijuca, é o meu charme!
Ca: ah é Senhor Arthur Pícoli de Conduru! Usa esse charme aí com outra pessoa e eu arranco isso aqui! (Ela fala agarrando meu membro)
A: mulher brava da porra! (Falo em seu ouvido e ela gargalha)
Ca: mexe com o que é o meu pra você vê o quão brava eu posso ficar!
A: já experimentei isso, não quero mais não! Vamos dormir?
Ca: vamos lindo, eu tô tão cansada! (Fala se aninhando em meu peito toda dengosa) te amo meu amor!
A: te amo coisa linda!

Um mês depois

Carla

Tem um mês que voltamos da casa dos pais de Arthú, ou melhor da nossa casa, porque depois que ele me apresentou ela, eu não queria mais ficar em outro lugar, lá é perfeito! Estamos agora a todo vapor, preparando tudo pro chá revelação do bebê e pro anúncio nas redes sociais, hoje, entro no quarto mês de gestação e preferimos esperar até aqui, por termos receio de acontecer algo ao bebê. A família do Arthur chega ao Rio agora de manhã e a minha já está aqui desde ontem a noite.

Tá tudo muito corrido e eu tô quase ficando maluca, nesse meio tempo ainda temos uma menininha super ciumenta com o irmão, achávamos que ela lidaria super bem com a gravidez e com o bebê, por ser algo que ela pediu tanto, mas não sei se tem a ver com ela ser ciumenta mesmo, ou só dengo, ela tá muito apegada comigo e agente já percebeu que ela regrediu em algumas coisas, tudo normal segundo a pediatra dela, acontece na maioria dos casos, então estamos tentando fazer ela aceitar mais de boa, afinal de contas não queremos que ela se sinta excluída em nenhum momento, mas eu confesso que tô com medo.

A: tão pensativa, o que foi vida? (Ele me agarra por trás enquanto passo cremes e óleos em minha barriga em frente ao espelho do closet)
Ca: aí lindo, eu tô com tanto medo que nossa filha se sinta menos amada depois que o bebê nascer! (Repouso meus braços sobre os dele)
A: calma amor, é só uma fase, é normal lembra? Ela nunca teve que dividir a gente com ninguém, agora ela vai ter que aprender, mas vai passar, tenho certeza que ela vai se apaixonar pelo bebê quando ele nascer. Principalmente se ele for igualzinho a você!
Ca: Ah é e porque?
A: por que ele vai ser tão lindo quanto ela é!
Ca: lindo é você! (Me viro em seu abraço e o beijo)
A: amoooor! Se aquieta! Precisamos descer logo, eu tenho que ir buscar minha família!
Ca: eu não fiz nada, você que não tem maturidade!
A: e não tenho mesmo, você assim, só com essa calcinha minúscula, pendurada no meu pescoço e com esse beijo tão gostoso, aiii Carla, Ah se não fosse esse bendito chá!
Ca: hum! Tem um outro chá que tenho certeza que você vai amar! (Falo procante ao pé de seu ouvido)
A: aah! Não! Me deixa em paz mulher! (Ele fala se afastando, olho para o meio de suas pernas e sorrio com malícia)
Ca: todos pra sala Arthú?! (Mordo meu lábio inferior e o olho fixamente)
A: tá vendo aí o que cê faz comigo, como que eu vou descer e ir no aeroporto assim? (Ele aponta pro seu membro e eu só queria poder pular em cima dele)
Ca: vai tomar um banho gelado, vai! (Visto um vestidinho solto, enquanto não chega a hora de me arrumar)
A: Ah é assim, você me provoca e depois me deixa resolver a situação sozinho?
Ca: você sabe que eu pudesse eu resolveria isso rapidinho, mas como você disse, temos que descer, não demora viu? (Passo por ele e lhe dou um selinho e saio do quarto)

ClariceOnde histórias criam vida. Descubra agora