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E aí pessoas, mais alguém esperando por esse capítulo?

Achei que tinham desistido da fic, acho que vou parar com ela, concordam???

Aproveitem! O julgamento veio aí!
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Julgamento

Arthur

Ouvir tudo que aquele crápula fez com a minha mulher me fez querer o matar, mas também me fez a admirar muito mais, me fez ama-la muito mais, ela suportou o insuportável e quando perguntaram o que a mantinha viva, ela sorriu pra mim e disse: "o amor que eu tenho pelo meu marido (mesmo que ainda não tenhamos casado, AINDA) minha filha e meus pais"

Tudo que eu puder fazer pra que ela seja feliz eu vou fazer, tudo que tiver ao meu alcance pra proteger ela, fazer ela se sentir amada, eu farei, porque ela viveu um inferno, então eu farei questão de lhe levar ao céu sempre que for possível.

Agora estamos todos de pé pra ouvirmos a detenção do nojento que eu sequer quero pronunciar o nome e dos seus cúmplices.

Veredicto

J: bom, depois de ouvir cada uma das partes envolvidas, a vítima e todas as testemunhas presentes, finalmente chegamos a um veredicto, consideramos culpados os réus, Victor Fernandes Fidelis e seus cúmplices, André Juárez da Costa, Henrique Freitas Barbosa e Luciano Ferraz Carmelo, pelo sequestro e todos os atos de violência cometidos contra a senhorita Carla Carolina Moreira Diaz, a cumprirem pena, em regime fechado pelo total de 8 anos e 54 dias de detenção! Sendo o mandante, senhor Victor Fernandes e também principal atuante nos abusos e torturas a vítima, condenado a 31 anos e 200 dias de prisão em regime fechado, podendo recorrer ao regime semi-aberto após cumprir 1/3 de sua prisão. Tenham todos um bom dia.

Assim que o veredicto é lido, os policiais entram e levam todos os quatro condenados, o Victor sai em cadeira de rodas, porque ainda está bem fragilizado depois da surra que eu dei nele, os outros saem andando mesmo. Olho pra Carla e ela está chorando, eu a abraço, lhe dou um beijo no topo de sua cabeça e saímos andando juntos até nosso carro.

A: agora de fato acabou vida! (Eu a olho e ela continua chorando) não chora meu amor!
Ca: eu tô chorando de alívio amor! Eu finalmente vou poder seguir em paz, sabendo que aqueles caras estão presos e que não vão mais poder chegar perto de mim! (Eu afasto o banco do carro e a puxo pro meu colo)
A: e não vão poder mesmo! Agora nós podemos viver a nossa vida sem nos preocupar com essas caras! Eu te prometo que vou fazer cada uma dessas lembranças ruins, serem apenas lembranças! Você é a pessoa mais forte e incrível que eu conheço, eu te amo tanto e agora te amo muito mais!
Ca: eu achei que você ficaria com nojo de mim! (Ela fala cabisbaixa)
A: nojo por que amor?
Ca: sei lá, tudo que eu tive que fazer, você sabe, a forma como ele falou... Parecia muito que eu queria tudo aquilo... (Ela suspira triste)
A: vida, presta atenção, (faço com ela igual faço com a Clarice, pego seu rosto com as duas e a faço focar em mim) o que aquele cara falou não tem validade pra mim, ele é um escroto, um nojento, um cara que sequer merece ser mencionado em nada. Você? Você não tem culpa nenhuma, de nada, não importa se você tinha ou não consciência do que estava fazendo, naquela situação você foi a vítima e não vai se sentir culpada por nada, eu não vou deixar! E quanto a mim, eu sou o cara mais feliz do mundo por saber que você é toda minha, que eu tenho todos os seus beijos, seus abraços, você todinha, só pra mim! (Eu dou um beijinho calmo em seus lábios) eu nunca conseguiria sentir nojo de você, sabe porque?
Ca: por que? (Ela sussurra)
A: porque você é tudo que eu mais desejo nessa vida, é o primeiro pensamento do meu dia, é por quem eu procuro assim que eu abro os olhos de manhã, é a única pessoa capaz de me fazer plenamente feliz. Então tira esses pensamentos da sua cabecinha amor! Eu te amo e vou te amar pra sempre! Tudo aquilo não foi culpa sua, repete comigo: não foi culpa minha!
Ca: não foi culpa minha! (Ela sorri)
A: isso! Agora vamos embora porque a gente tem muita coisa pra comemorar afinal de contas amanhã é dia 11 de fevereiro! (Ela me dá um selinho e sorri)
Ca: ah é? E o que você está pensando em fazer amanhã?
A: surpresa dona Carla Diaz! Surpresa! (Sorrio a provocando)
Ca: ah não lindo, você sabe que eu sou curiosa! Vou ter que esperar até amanhã?
A: vai sim!
Ca: e se eu te der um presente? (Ela rebola em meu colo, oooooo desgramada)
A: não me atenta não Mulher! (Eu sorrio a colocando no bando do passageiro de novo)
Ca: AFFF! Que ódio Arthur! (Ela se emburra e coloca o cinto de segurança)
A: te amo minha bravinha!
Ca: eu não te amo nem um pouco!
A: ah é? Tá bom então!
Ca: para, lindo! (Ela me olha toda dengosa)
A: prometo que vai ser incrível!
Ca: eu te amo também!

Ela me dá um selinho e vamos o resto do caminho conversando sobre as coisas da vida, da nossa rotina, as coisas que iriam mudar. Estávamos felizes pelo julgamento e radiantes com as novidades.

ClariceOnde histórias criam vida. Descubra agora