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E então por que será que dona Carla Diaz desmaiou?

Alguém aí chutou Lucas Diaz Picoli?

Então pessoal, vamos per pra descobrir...

Aproveitem!
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Arthur

Chamo por ela e nada dela acordar, começo a ficar preocupado e a Mara acha melhor levar ela ao médico, a Clarice chora assustada e tudo vira um pequeno caos. Aos poucos conseguimos acalmar a pequena e tanto Vini, quanto a Val se voluntariam pra ficar com ela, mas a Mara prefere ficar, já que ela tava agarrada a avó dizendo que não ia ficar ali, então fomos apenas eu e a Carla ao hospital que geralmente vamos quando acontece alguma emergência.

Assim que chegamos encaminham ela para a sala de emergência e eu fico preocupado na recepção, alguns minutos depois uma enfermeira me diz que ela já acordou e foi transferida a um quarto e me leva até lá.

A: aí vida eu fiquei tão preocupado! (Falo dando-lhe um selinho nos lábios)
Ca: ooo amor, acho que não é nada demais, na verdade eu até acho que sei o que é! (Ela acaricia meu rosto)
A: Ah é? E o que seria? (Pergunto a olhando)
M: boa noite senhores! (Fala o médico entrando no quarto)
A e Ca: boa noite doutor!
A: o que a minha mulher tem? É grave? (A Carla aperta minha mão e sorri)
M: bom, não é nada grave, senhor...
A: Arthur! Muito prazer! (Aperto a mão do doutor nervoso e a Carla só ri da minha cara)
M: senhor Arthur, o que ela tem não é nada grave, fique tranquilo.
Ca: é o que eu penso que é?
M: se o que a senhora pensou for gravidez, sim! Parabéns! Vocês serão pais! (Ele aperta minha mão novamente e eu fico paralisado) eu acredito que seja uma notícia boa, não é?
Ca: sim doutor, ele só deve estar em choque, Jajá ele começa...

Ela nem termina e eu saiu pulando e agradecendo o médico, dou-lhe um beijo no rosto e agradeço mais uma vez, depois vou até a Carla abaixo e colo minha testa na dela, sorrio e a beijo devagar. Não percebemos quando o médico sai.

A: eu te amo tanto vida! Mais um, amor! Mais um bebê! (Eu sorrio completamente bobo)
Ca: mais um bebê amor! Obrigada por tanto! (Ela me beija com calma)
A: você já sabia? Porque você falou sobre ser o que estava pensando.
Ca: não sabia, mas desconfiava, a Pocah falou sobre isso aquele dia que estivemos na casa dela, no dia do churrasco, depois daquele dia eu tive alguns sintomas, mas ignorei cada um deles.
A: você não queria né? (Falo entristecido)
Ca: não é isso amor! (Ela faz carinho em minha barba) eu só não queria ser frustrada, poderia ser qualquer outra coisa!
A: mas não é! (Coloco a mão em sua barriga) nosso bebê está aqui! (Paro e a olho espantado) será que é menino como a Clarice falou?
Ca: não sei amor! Melhor não criar expectativas.
A: mas ela realmente já sabia que ele estava ai! (Falo empolgado)
Ca: Arthú! A gente não pode ir pela cabeça de uma criança de dois anos. Calma aí coração ansioso! (Ela fala e eu sorrio)
A: bom, vamos esperar né? Independente do que seja eu tô mó feliz! Vamos ter mais um bebê! Eu sou o cara mais feliz do mundo! (Abaixo e beijo sua barriga e pouso minha cabeça ali)
Ca: lindo! (Ela sussurra e me manda um beijinho no ar)
A: te amo minha noiva! Mãe dos meus filhos amor da minha vida!
Ca: te amo meu noivo! (Ela me acaricia, depois toma meus lábios devagar e vai intensificando o beijo aos poucos)
A: Carla, Carla!
Ca: são os hormônios amor! Quem mandou você colocar uma criança dentro de mim! (Ela diz toda engraçadinha e eu sorrio)
A: vou ficar longe de você então, vai que você me ataca, estamos num hospital! (Ela me olha emburrada)
Ca: fica aí então Arthú, fica.
A: você fica linda brava sabia? (Me aproximo novamente)
Ca: e você fica um chato as vezes! (A beijo com volúpia e ela geme me pedindo pra parar) amoooor! Se continuar assim eu vou te atacar mesmo!
A: vamos parar por aqui então, continuamos em casa, você já pode ir, como o médico falou não há nada que não saibamos aqui.

Carla

Meu Deus, parece um sonho ter novamente um bebê meu e de Arthur aqui, na minha barriga. Pela segunda vez eu posso gritar ao mundo que vou ser mãe, mãe de um filho do amor da minha vida. Penso no meu filho que não sobreviveu e como vc u tive medo quando o tive dentro de mim, na repulsa que eu sentia por o cara que o concebeu, mas aí rapidamente esses pensamentos são dissipador quando olho pro meu noivo deitado sob a minha barriga a beijando, eis aqui o único homem a quem eu darei todos os filhos que desejar, o único que eu quero ver saltitando ao descobrir que geramos mais um fruto do nosso amor.

Tivemos alta e já estamos em casa, falamos pra minha mãe que foi apenas um mau estar e que logo eu ficaria bem, queríamos contar a toda a nossa família junta e só faríamos isso em Conduru, já que íamos amanhã a tarde para lá. A Clarice veio ao quarto se despedir e perguntar se eu estava bem.

C: mamãe, voxe tá dodói? (Ela se aproxima da cama e da impulso pra subir e eu a ergo)
Ca: tá não amor! A mamãe já tá bem, foi só uma coisinha rápida! (Acaricio seu cabelo)
C: maisi puquê foi plo ospital? (Ela atenta o olhar entre mim e Arthur)
A: porque o papai ficou com medo e não sabia o que era amor, mas a mamãe tá bem, não se preocupa tá bom?
C: tá bom papai, quelo bexinho e denguim! (Ela entra no meio de nós dois e se aconchega ali)
Ca: eu te amo tanto filha! (Agarro ela e a beijo muito)
C: eu ti amu mamãe! (Ela faz beijinho de esquimó) a Clalice pode domí ati? (Faz beicinho)
A: não sei amor! (Arthur me olha)
Ca: pode sim minha princesa, a mamãe vai amara dormir sentindo seu cheirinho!

Assim dormimos os quatro, envoltos em nossa conchinha, agarrados e entrelaçados. Nossa família é a coisa mais preciosa que temos.

ClariceOnde histórias criam vida. Descubra agora