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Foi aqui que pediram um casamento?

Se emocionem comigo!!!

Aproveitem!

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Arthur

Uma semana, foi o prazo que dei a Carla para planejar nosso casamento enquanto eu planejo nossa viagem, que vai ter de tudo um pouco, porque ela ama frio e eu amo calor, dois opostos que se amam pra caramba. Então vamos passar a lua de mel em Pernambuco, metade dos dias vamos a triunfo, uma cidade no interior do Pernambuco, conhecida por suas temperaturas bem baixas e depois vamos para a ilha que achei que ficava no Rio de Janeiro e pela qual sou zoado até hoje, Fernando de Noronha. Ficaremos fora 15 dias e Carla já me pediu algumas vezes pra levarmos as crianças, ela tá bem sensível, chora, ri, fala que será um tempo muito bom, depois fala que as crianças vão ficar traumatizadas sem as gente. Eu não aguento, rio e consolo eles o tempo todo.

Estamos em Angra, aqui será o nosso casamento, que será surpresa para mim, toda a cerimônia, a desgramada não me deixou ver e saber de nada. Agora já seu que será na areia da praia e começo a me lembrar que foi exatamente assim que eu sonhei, minha família, a dela e os nossos amigos ocupam as cadeiras espalhadas na praia, tem um altar de frente pro mar e assim que a música começa eu caminho em direção a ele, de braços dados com minha coroa, que chora o tempo todo. Depois de mim vem os nossos padrinhos, Vini e keh, Pro e Tamtam, Ronan e Pocah, Gil e Ju, Eri e Tha, Dani e Mateus e Caio e Wal. Logo em seguida, a marcha nupcial começa e ela nem apareceu ainda, mas eu já estou chorando feito um bobo.

Carla

Hoje é o dia do meu casamento, quantas coisas passei até chegar aqui, já chorei tanto de ontem pra hoje, minhas amigas e comadres agora, me ajudaram em tudo com a cerimônia, pegamos um vídeo em que o Arthur fala sobre o seu sonho de casar na praia e com alguns toques fizemos o que ele queria. Estou em uma tenda que tem aqui perto do local da cerimônia, pra que ele não me veja antes da hora, escuto a marcha nupcial e vejo meu pai entrar, em um terno preto e uma grata azul, ele tá um gato. Caminhamos na areia branca, até que vejo meu homem, em um terno azul marinho, que ressalta seus músculos e já me deixam de pernas bambas, com uma gravata rosa e descalço, porque ele disse que se recusava a usar sapato em um casamento na areia, eu fiz o mesmo, estou um vestido branco, mas sem tanto fru-fru, afinal de contas só tem areia para todos lados.

Meu vestido foi desenhado pra mim, se ajusta perfeitamente ao meu corpo, tem um pequenos decote em vê e mangas que caem sobre meus ombros e braços, não vai até o o chão, mas chega bem perto e eu também estou descalça, o que ficará bem perceptível quando eu estiver com o Arthur, visto que ele é muito mais alto que eu. Caminho em sua direção e o vejo limpar as lágrimas que caem e já choro junto, meu pai me entrega a ele e eu sorrio o olhando, enquanto enxugo suas lágrimas que insistem em cair.

Car: cuida dela como se fosse sua vida!
A: pode deixar sogrinho, até porque ela é minha vida! (Beija minhas mãos) te amo (sussurra)
Ca: eu também te amo! (Sussurro de volta)

A cerimônia começa, o padre da um breve sermão sobre a união de um homem e uma mulher e sobre isso ser algo pra sempre, depois chega a hora das alianças, Arthur ainda não sabe, mas nossos filhos trarão elas até aqui e assim que eles aparecem no início da passarela até o altar, ele volta a chora.

A: aí Vida, meu coração não aguenta não!
Ca: não era assim que você queria? Seu filho levando a aliancaa do seu casamento?
A: eu só não imaginava que seria tão maravilhoso assim!

As crianças vêm, no começo direitinho, Clarice segurando a mão dos gêmeos, um de cada lado, segurando uma almofadada com uma aliança, no meio do caminho Lucas se abaixa e derruba a aliança, faz com que a irmã tropece e cai e todos começam a rir, a Clara se emburra e não quer continuar, então Arthur vai até eles e depois de alguns segundos eles voltam a caminhas em nossa direção e dessa vez da tudo certo, eles chegam ao altar, nos entregam as alianças, damos beijinhos de esquimó nos três e eles correm para os avós.

A: Carla Carolina Moreira Diaz, receba essa aliança, como prova do meu amor e da minha fidelidade (o padre fala e ele repete, me olhando e chorando) eu te prometo, ser fiel a você e ao nosso amor (Coloco uma mão sobre seu rosto e acaricio, enquanto ele desliza a aliança na outra mão) na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, por todos os dias de nossas vidas! Te amo! (Esse último ele fala sem o padre dizer e finaliza colocando a aliança de uma vez)

Ca: Arthur Louzada Picoli, receba essa aliança, como prova do meu amor e da minha fidelidade (repito as mesmas frases que Arthur disse a pouco) eu te prometo, ser fiel a você e ao nosso amor (deslizo a alinaca em seu dedo anelar esquerdo e sorrio enquanto falo) na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, por todos os dias de nossas vidas! Te amo, minha vida! (Falo emocionada)

P: pelo poder que a igreja me concede e com as bênçãos dos céus derramadas sobre vocês, eu os declaro, casados! O noivo pode beijar sua noiva.

Arthur se aproxima de mim, me toma com uma mão pela cintura e me puxa ainda mais pra perto dele, a outra mão coloca em meu pescoço e ela seus lábios aos meus, me dando um beijo calmo e finalizando com selinhos. Depois sussurra em meu ouvido.

A: mais tarde eu te dou um beijo direito! (E morde o lóbulo da minha orelha me deixando na expectativa)
Ca: meu safado! (Sussurro em seu ouvido)

Saímos da cerimônia, cumprimentamos a todos, ficamos umas 3 horas na festa, depois nos despedimos e fomos para o aeroporto, sai de lá com meu coração na mão de deixar meus filhos, mas extremamente feliz, por saber que estava indo curtir um tempo só com meu marido, enquanto me lembrava o porquê de ainda estar com ele.

ClariceOnde histórias criam vida. Descubra agora