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Olá pessoas, desculpem por não ter aparecido ontem por aqui, foi muito corrido o dia e acabei não conseguindo terminar o capítulo.

Mas aqui estamos pra mais um dia de muitas postagens, que só vai depender de vocês!

Aproveitem!
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Carla

Acordo sentindo os braços de Arthur rodeando minha cintura e sorrio, quanta falta eu senti dele assim, esses dias todos. Me viro no seu abraço e por alguns longos minutos fico apenas admirando meu homem dormir, ele é tão perfeito, ainda dorme de boca aberta, a nossa filha dorme igualzinho e eu fico cada dia mais apaixonada pelos dois, não tem como negar, a gente se pertence desde o primeiro segundo que nos vimos e será assim até nosso último dia sobre a terra.

A: bom dia vida! (Ele abre o olho me cheira e volta a fechar)
Ca: bom dia lindo! Vamos levantar! (Ele resmunga)
A: por que amor, hoje é sábado! Eu não tenho nenhuma gravação! (Fala enterrando seu rosto em meu pescoço e me puxando pra mais perto)
Ca: eu também não!
A: ótimo, vamos ficar aqui agarrados então, eu tava morrendo de saudades de você! (Ele aproxima seu rosto do meu, me olha, depois olha pra minha boca e me beija, com calma, devagar, suga minha língua e morde meu lábio inferior, passando as mãos pelo corpo que ainda está completamente nu e já clama por mais dele)
Ca: mas... Eu... Sussega lindo! (Fala tirando sua mão do meio das minhas pernas e levando até minha cintura)
A: não da Carla! (Ele volta a sua mão para onde estava e começa a me estimular)
Ca: Lin... Lindo! Eu quero ver minha... Porraaaa!
A: goxtou?
Ca: eu quero ver nossa pituquinha! (Ele avança sobre mim e me faz esquecer qualquer coisa)
A: prometo que a gente vai! Eu só quero brincar um pouquinho antes! (Ele fala mordendo o bico do meio seio esquerdo)
Ca: mais uma horinha não vai fazer tanta diferença assim né? (Sorrio pra ele e ele continua o que estava fazendo)

Depois de nos amarmos em nossa cama e no banheiro, finalmente estamos prontos pra ir na casa da Pocah, já liguei pra ela e combinei tudo, faremos um churrasco, chamamos a Ju também e o Projota que veio fazer um show aqui.

Chegamos, estava tudo tão silencioso que estranhamos, Arthur nos conduziu até a área de lazer da casa, inclusive a casa nova dela era perfeita, assim que botei o pé na área de frente pra piscina sinto mãos me agarrando e um corpo colidindo com o meu.

Ca: aiiii, sua maluca!
J: eu também estava com saudade de você pitica! (Ela me agarra e me beija)
C: vai matá minha mamãe titia maluquina! (A Clarice se aproxima com carinha de brava) sóta ela, rum!
Ca: Clarice a tia Ju só estava com muita saudade da mamãe, mas eu concordo com você, ela é maluquinha mesmo, agora vem cá que a mamãe tá morrendo de saudade de você! (Eu a ergi do chão e lhe encho de beijos também)
C: aí mamãe, agola voxe vai matá a Clalice de munto bexo. (Ela sorria e tentava se afastar e eu me divertia)
A: e eu, nem ganho beijos, nem comemoração!
C: tem monte de bexo pla voxe tamém papai! (Ela se joga nos braços do pai e o beija)

Cumprimentamos todos os que estavam presentes, o Projota findou por não conseguir ir, mas já combinamos uma mini viagem de casais, a gente, ele e a Tamtam, Pocah e Ronan e Caio e a Walleria. A tarde foi muito boa, só não foi melhor porque eu passei mal, enjoei o cheiro do pão de alho, tô aqui deitada na cama da Pocah tentando descansar.

P: amiga, tá melhor? (Ela se aproxima com o Ruan no colo e eu sorrio, a Ju veio junto também)
Ca: acho que sim! (Passo a mão no cabelinho do Ruan) oi coisinha linda da titia! Eu soube que o seu dindo é tão lindo! (Sorrio novamente)
J: querendo corromper a criança Carla Diaz, o dindo dele nem é essa coisa toda, já a dinda! (Ela sorri debochada) né amor da dinda! (O menino abre um sorriso enorme pra ela) tá vendo aí? Ele é rendidinho por mim!
Ca: só podia ser você mesmo né sua maluca!
P: vem cá, mas e esse mal estar aí hein? Vai me dar mais um sobrinho? (Pergunta toda empolgada)
J: dessa vez eu tenho que ser a madrinha! (Fala eufórica)
Ca: NÃO! Quer dizer, acho que não! Tá tudo certinho, deve ser o tempo que eu não como essas coisas, aí meu estômago tá rejeitando, lá onde eu tava não tinha churrasco no final de semana! (Tento sorrir pra elas não ficarem me olhando com pena, não gosto desse olhar)
J: pois pra mim tá mais com cara de que tem outro filho do cabeção aí dentro, mas tudo bem mocinha, se tiver em breve saberemos.
Ca: é, se tiver, saberemos em algum momento!
P: mas agora me conta...

E assim finalizamos aquele dia com muita fofoca, depois descemos pra onde todos estavam, Arthur tinha ido me ver no quarto e pegou o Ruan, quando eu cheguei perto da piscina, ele estava deitado em uma das cadeiras de tomar sol, com o peitoral exposto, com o Ruan deitado sobre ele, dormindo tranquilo, me emcionei vendo aquela cena, não tive tanta oportunidade de ver ele se tornando pai da nossa pequena e serei a pessoa mais feliz do mundo quando puder fazer isso com outro filho nosso, mas ainda não é o momento. Resolvo me aproximar dele.

Ca: que cena mais linda! (Me sento em uma outra cadeira)
A: goxtou? A gente pode tornar essa cena algo rotineiro, só você querer dona Carla! (Ele pisca pra mim)
Ca: Ah é senhor Arthur? E como? (Provoco-o)
A: aii Carla, como eu não posso te falar agora, o horário não permite, muito menos o público (ele fala apontando para o Ruan) mas que eu posso, isso eu posso mesmo!
(Dou um selinho nele e escuto um chorinho se aproximando)
Ca: o que foi minha princesa? (A Clarice estava aos prantos)
C: eu quelo i embola! (Fala toda magoada, enxugando as lágrimas)
A: e por que você quer ir embora?
C: puquê a Toya falô que ela tem um ilmão lindim e a a Clalice não tem nem um ilmão! (Ela cruza os braços e eu fico boba com quanto essa criança é marrenta igual ao pai)
Ca: mas isso aí foi ela que disse ou você que pensou? O negoxdi ter um irmão?
C: eu pensô sozinha! Eu quelo um ilmão! (Volta a chorar)
Ca: (será possível que hoje todo mundo resolveu pensar nesse irmão) a mamãe sabe que você quer, vamos pedir um irmão pro papai do céu? E aí no tempo que Ele quiser o irmão vai vir?
C: e vai sê mininu? Igal o Luan?
A: vamos pedir um menino amor, mas o papai do céu que vai escolher, se for menino a gente vai ficar muito feliz, mas se for menina também ficaremos muito felizes! (Ele abre um sorriso enorme olhando pra mim, eu me perco totalmente nesse sorriso)
Ca: tá bom mocinhos! Mais tarde a gente pede pro papai do céu nos da um outro bebê, mas agora vamos pra casa?
C: pautiu papai? (Ela é uma mini Arthú meu Pai)
A: partiu meu amor!

Saímos da Pocah quase que em protesto, ela não queria deixar a gente ir embora e nem eu queria largar o Ruan, ele era um bebê tão gostoso.

ClariceOnde histórias criam vida. Descubra agora