Cap. 11 - O encontro

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O dia amanheceu e National City retoma sua rotina após a gala da noite anterior. Pela manhã a polícia fez algumas prisões mas nada que precisasse da interferência da Supergirl. Um sol quente cobria a cidade deixando pouco espaço para as nuvens no céu. Apesar do calor, uma leve brisa pairava no ar, efeitos da primavera.

(Apartamento da Kara, 07:15h)

A heroína dormia um sono tranquilo, esparramada na cama, seus cachos loiros banhavam seu rosto, uma pequena fresta da cortina permite que o sol entre devagar no quarto e a Kriptoniana logo coloca um travesseiro sobre o rosto. Minutos se passam e o despertador toca.

POV. Kara

Hora de levantar, ahhh me estico sobre a cama sentindo o pequeno foco de luz em meus dedos nos pés. Quanto tomo banho de sol, sempre começa com um leve formigamento nos meus pés, isso me deixa feliz. Levanto para abrir as cortinas e observo o dia. O sol está lindo, poucas nuvens, um calor que a mim não atrapalha. Escolho uma roupa e sento para o café da manhã, cereais coloridos são os meus favoritos, Alex me trouxe uma caixa outro dia, ela sempre diz que sou uma Kriptoniana com paladar infantil. Aproveito para ler um pouco do jornal e Oh Rao, lembro do compromisso de hoje a noite. Ir ao parque com Monel, onde eu estava com a cabeça; agora só restava torcer para que tudo desse certo. Pego minhas coisas e desço para caminhar até o trabalho, caminhar me ajuda a pensar.

Chegando na Catco, a empresa está aparentemente vazia, mas o pessoal apenas está em uma sala livre

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Chegando na Catco, a empresa está aparentemente vazia, mas o pessoal apenas está em uma sala livre. É assim que chamamos por enquanto, Cat deu essa ideia, um lugar onde a cada 3 horas de trabalho os funcionários tirassem 30 minutos para comer algo, conversar e assim respirar um pouco. Segundo ela, trabalhar com notícias pode ser estressante e fazer essa pausa ajudaria com a produtividade. Aproveito e vou direto para minha sala, onde há uma pilha de folhas na minha mesa. Uso super velocidade para ler todos os papéis e logo vejo Monel, ele vem em minha direção com uma bandeja nas mãos.

- Bom dia, Kara, como está?
- Estou bem, bom dia.
- Vim só confirmar se está tudo certo para hoje a noite, e te trazer isso.

Monel deixa a bandeja sobre a mesa, nela haviam pasteizinhos e um late com creme que eu adoro.

- Ah, Monel, não precisava se incomodar. - digo provando um bolinho que estava solitário entre os pasteizinhos.
- Não é incomodo, o que achou do bolinho? - perguntou como uma criança que pede ao pai para ter um bichinho.
- Nossa, é muito bom, é macio, cremoso e cheio de granulados coloridos. - digo analisando aquela maravilha.
- Que bom que gostou, fui eu que fiz. - diz um Monel orgulhoso da obra de suas mãos.
- Não... Sério? - digo impressionada, Monel era tão ruim na cozinha como eu, acho que enriquecemos os restaurantes da cidade de tanto fazer pedidos.
- Vantagens do futuro.
- O que uma célula de cozinheiro pronta no DNA? - brinco com ele que ri para mim, que sorriso...
- Não, não. Bem, depois que Imra e eu nos separamos, você sabe, -fez uma pausa como se não devesse ter mencionado o fato- voltei a morar sozinho e foi aí que descobri a gastronomia.
- Bendito futuro rsrsrsrs.
- É, nas primeiras vezes os bombeiros tiveram que ser chamados e quase coloquei fogo no apartamento umas 3 vezes pelo menos, acho que eles gravaram meu endereço.- brinca enquanto coloca as mãos nos bolsos.
- Você seria o par perfeito da Alex, lembra de quando jantamos com ela e Maggie, como Alex quase colocou fogo na cozinha?
- Como não lembrar, e quanto a ser o par perfeito da Alex, sempre gostei muito dela mas ela ainda seria a Danvers errada. - ele se dá conta do que falou e ambos ficamos congelados.

𝐶𝑜𝑚𝑒𝑡𝑎𝑠 - 𝑈𝑚𝑎 ℎ𝑖𝑠𝑡ó𝑟𝑖𝑎 𝐾𝑎𝑟𝑎𝑚𝑒𝑙Onde histórias criam vida. Descubra agora