A primeira imagem que Clara viu quando acordou foi o peito largo, bronzeado e musculoso de Metin. Ele estava nu e ela pode ver o sexo dele com detalhes. Na primeira vez, desviou o olhar, mas um curioso desejo mesclado com novas sensações no próprio corpo, fez com que o observasse melhor.
Tudo no príncipe era lindo. Mesmo sua pele que tendia a um ressecamento natural e, ainda jovem, podia-se observar rugas e linhas de expressão no rosto másculo de Metin, lhe conferiam uma expressão digna de ser eternamente esculpida nas pedras mais nobres do reino.
Não demorou muito até que Metin abriu seus olhos castanhos amorosos e sorriu para Clara. Olharam-se por alguns minutos até que o sexo dele cresceu e a jovem corou.
- O que você sabe sobre o que acontece entre um homem e uma mulher quando gostam um do outro? - Perguntou Metin sentando-se na cama, nu, com tranquilidade e sem constrangimentos, cruzando as pernas e deixando o sexo visível demais
Clara também sentou-se, porém virou para o lado da janela. Ela gostara de vê-lo nu, mas sentira certo constrangimento. Afinal, durante toda a sua vida não fora ensinada a que não devemos deixar que ninguém nos veja sem roupa e não devemos olhar as "vergonhas" alheias?
- Clara - disse ele suavemente, mas com firmeza - olhe para mim.
Ela respirou fundo e olhou. Era a imagem mais linda que já havia visto, mas ao mesmo tempo intrigante para ela e assustadora. Por que aquele órgão crescera e ficava se mexendo e ela sentia as suas próprias regiões íntimas se moverem e tornarem-se úmidas?
- Eu sei que para terem filhos - disse Clara olhando em seus olhos, porque olhar para baixo, seria ver de perto e em detalhes algo que não sabia ser correto de uma moça ver - uma mulher e um homem fazem algumas coisas, mas não sei exatamente quais são.
Metin tocou-lhe a face corada com muita delicadeza antes de dizer.
- Provavelmente você está sentindo alguns lugares de seu corpo se movimentarem e lhe provocarem reações que apesar de boas, estão te causando desconforto e medo. Isso acontece porque ninguém te explicou que é algo natural. É uma atração que envolve seu sexo e o meu.
Clara queria fazer perguntas, mas o toque de Metin lhe confundia. Queria fechar os olhos e deixá-lo fazer o que quer que fosse. Ou, levantar-se e sair correndo dali. Mas ficou.
- Meu pênis - disse-lhe o príncipe, acariciando seu órgão volumoso e morno, está assim porque me sinto atraído por você. E, para uma mulher e homem terem filhos, é ele quem o homem coloca na vagina da mulher.
Ela nunca ouvira aquelas palavras, mas estava se acalmando com a tranquilidade da voz de Metin, seu olhar confiante e amoroso e atreveu-se a perguntar-lhe:
- Onde fica a vagina? - disse rápido, sentindo a face em brasa.
O príncipe pegou a mão fria de Clara e, levantando a camisola que ela vestia, conduziu-a na direção de sua vulva.
- A entrada da vagina fica nessa região - explicou Metin - e a vagina fica dentro de sua região pélvica - conduziu novamente a mão da jovem, agora para o baixo ventre.
O corpo de Clara, com a voz de Metin, mais o toque frio de suas próprias mãos, guiadas pelas quentes dele por debaixo da camisola a deixaram com o desejo de se despir, o que parece ter sido lido pelo príncipe que, agora com as duas mãos, fez o movimento de retirar a vestimenta.
E Clara levantou seus braços para ajudá-lo. Queria sentir mais, queria ouvir mais, queria que ele colocasse seu órgão dentro dela, e com aquele pensamento, sentiu o que provavelmente seria sua vagina, parecer se expandir.
Metin vira o corpo nu de Clara inúmeras vezes desde que a conhecera. O tocava para limpar, cuidar, proteger. Agora, o toque era o diferente. Ambos estavam sentados de frente um para o outro, com as pernas dela sobre as dele, rostos frente a frente e o príncipe tocou seus lábios sedentos nos também sedentos de Clara. As línguas se mesclaram, enquanto as duas mãos do príncipe passavam do pescoço da jovem, descendo pelo seu dorso esguio e macio.
Ela o abraçara e sentia o corpo forte dele, suas mãos em seu corpo, seus lábios nos dela e depois em seus seios. Ele os beijava e sugava levemente e, com suavidade, a fez deitar-se, beijando sua barriga até próxima a região pubiana.
Metin colocou as pernas de Clara sobre os seus ombros, uma de cada lado e ele no meio. Ela o olhava com amor e desejo, o peito arfando pela respiração rápida.
- Clara as pessoas fazem o que te expliquei após se casarem. - Ele não podia deixar que o desejo de ambos o fizesse ocultar dela informações importantes.
- Eu quero fazer. - disse-lhe a jovem.
- Eu também. Foi a resposta dele, tentando manter os pensamentos claros e objetivos no turbilhão de pensamentos e desejos que o invadia.
- Como não conversamos sobre ter filhos- disse ele com vontade de tocar a intimidade de Clara com seus dedos e explorar aquele local de sua amada - vou colocar o líquido que sairá do meu pênis aqui - disse e beijou o baixo ventre de Clara.
O corpo da jovem vibrava com cada toque de Metin, fosse de seus lábios, dedos, mãos e queria tê-lo dentro dela e seu corpo colado ao dela. Sentia ondas cada vez mais fortes e frequentes daquela sensação de abandono que a faziam fechar os olhos e soltar sons diferentes dos lábios. Era um descontrole que se permitia sentir somente com ele.
Metin também sentia o próprio corpo vibrar ao tocar a pele de Clara, beijá-la e, principalmente, ao perceber que ela gostava do que ele fazia. Sentia o próprio prazer intimamente relacionado ao dela e mesclava a excitação com a contenção do que sentia para que ela pudesse deliciar-se com o máximo de boas sensações que o desejo mais contido dele lhe proporcionaria.
O corpo dela pedia o dele, vibrava com o dele e ela estava pronta para que ele a penetrasse. E ele penetrou.
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O SULTÃO E A PRISIONEIRA
ChickLitO sultão e a prisioneira é uma história romântica, porque narra o relacionamento ideal e, por isso, fictício, entre um homem e uma mulher. O protagonista é o avesso do homem que encontramos no presente e, a história, como uma ficção, apenas utiliza...