Capítulo 5

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Clara sentiu as mãos fortes do marido acariciando seu ventre e beijando suas orelhas e despertou sorrindo. Esticou seus braços para acariciar a cabeça de Metin e ambos se beijaram com paixão.

- Eu quero você dentro de mim - disse-lhe ela.

- Eu também meu amor, mas não fará mal ao bebê? - Metin sabia que o nascimento ocorreria a qualquer momento e, somente após Clara insistir para que fizesse aquela pequena viagem de dois dias, foi, mas não totalmente em paz.

- O bebê ficará bem - Metin não resistiu ao pedido da esposa e, com sua firme delicadeza, colocou uma das pernas na esposa sobre as suas, quase em seus quadris e, devagar, foi adentrando naquele mundo úmido e morno que ele tanto amava.

A cada penetração Clara sentia todo o corpo vibrar e sua vagina expandir-se e receber o pênis de Metin. Casados há dez anos, desejavam um ao outro ainda mais, e, aquela gravidez planejada, acontecera no momento em que ambos consideravam-se prontos para compartilhar com o novo ser humano, todo amor que nutriam um pelo outro.

Ela tinha dentro de si, naquele instante, as duas pessoas que mais amava e, as ondas de prazer se intensificaram, movendo seu útero e vagina, intumescendo seus seios rígidos que Metin explorava com uma das mãos, enquanto com a outra protegida o ventre grande da esposa.

- Eu amo você - Clara disse ao marido.

- Eu amo mais - respondeu Metin, movimentando-se devagar dentro dela, sentindo o pênis tocar o colo do útero da esposa que abrigava o filho ou filha de ambos.

Amaram-se por um longo tempo e,após estarem plenamente safisfeitos, adormeceram, felizes. Mas, durante a madrugada Clara despertou e, com cuidado para não despertar o marido, levantou-se para beber água.

Em pé, ao lado da cama, sentiu a água descer por suas pernas, acompanhada de uma contração forte. Respirou fundo, acarinhando o ventre, enquanto Metin, que também despertara, percebeu que chegara a hora de conhecerem pessoalmente seu bebê.

- Vou encher a banheira meu amor. - disse calmamente Metin enquanto Clara se acomodava na ponta da cama de ambos.

- Eu acho que não dará tempo, disse Clara rindo. A mocinha ou mocinho chegará em breve.

Metin então, mudando de planos, providenciou várias toalhas que dispôs no chão, enquanto auxiliava Clara a acocorar-se sobre eles, ficando atrás dela para sustentar-lhe o peso, deixando-a livre para fazer força e poder segurar a criança que em breve nasceria.

As contrações vieram rapidamente, fortes e, estranhamente, mais prazerosas do que dolorosas e Clara respirava pausadamente no ritmo das mesmas, deixando o corpo fazer seu trabalho, sentindo a cabeça do bebê movimentar-se pelo canal vaginal e em um êxtase final, segurar o bebê com suas mãos.

Metin, ao ver a criança, colocou a esposa suavemente no chão e, com novas toalhas, auxiliou-a a limpar a criança, ainda com o cordão ligando-a à mãe. Sentou-se, envolvendo-as com seus braços e, ao aproximarem o recém-nascido dos seios da mãe, o bebê instintivamente começou a sugá-lo. A suave luz do luar banhava os três, envolvia-os com um manto de proteção, amor, segurança e paz.

O SULTÃO E A PRISIONEIRAOnde histórias criam vida. Descubra agora