➴ fifty eight; the beginning ➴

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Eis a pergunta: você aceitaria adentrar a casa de uma desconhecida que nitidamente não queria te atender no início, tudo para descobrir um mistério que você sequer está verdadeiramente interessado e pode tranquilamente viver sem saber?

Porque foi exatamente isso que Jungkook acabou fazendo por Jimin, faltando poucas horas para o ensaio do grande Festival de Ulsan. Estavam em outra cidade, em um bairro que nunca ouviram falar antes obviamente, e na expectativa de qualquer coisa que aquela mulher pudesse os mostrar.

Quando adentraram a residência em que foram convidados, ela era não era muito diferente da imagem que passava pelo lado de fora. Tinha um ar antigo, clássico e era cheia de conteúdo em estantes que proporcionava até um medo de pisar errado e acabar derrubando tudo como um dominó, isso sem contar na paleta de cores puxada para o vinho e a decoração com madeiras, que definitivamente deixava a casa com um aspecto ainda mais velho.

Jungkook olhava para todos os arredores, analisando descaradamente. Enquanto Jimin que estava ao seu lado, tentava não reparar muito na casa, e sim focava na mulher que organizava as compras na mesa em sua frente. Estava curioso, não iria negar, de alguma forma nervoso.

Quando Lina enfim tinha se livrado daquele tanto de compra em seus braços, ainda com Frederico acompanhando em seu ombro, ela virou-se para as duas figuras masculinas presentes e suspirou profundamente.

— Até agora me pergunto porque deixei vocês entrarem. — a mulher foi super sincera os observando, e até riu fraco. — Talvez você seja muito bom com palavras mesmo, loirinho. — falou diretamente com Jimin, e ele até ficou sem jeito com o que ela disse e sorriu fraco. — Bom, já comecei, né? Agora preciso terminar, não sei se tem mais muita volta.

Jungkook arqueou uma sobrancelha, aguardando qualquer atividade suspeita.

— Já volto, me esperem. — e ela se retirou adentrando um corredor próximo.

— Beleza, você não vai sair de perto de mim. — Jeon aproveitou aquele momento a sós com o outro para puxa-lo pelo braço para mais próximo de si.

— Jungkook, eu já tô aqui do seu lado, me larga vai! — puxou o próprio braço de volta. — Ninguém vai me sequestrar estando do seu lado, tá bem? Se fizessem isso, vai ser nós dois. E você pode esperar lá fora se quiser...

— Nunca! Tá me ouvindo?

— Você é impressionante. — negou algumas vezes.

— Garotos. — ambos tornaram a ter postura assim que Lina apareceu novamente no início do tal corredor. No começo, eles esperaram ela dizer algo, porém nada veio à primeiro momento. Respeitaram, principalmente porque a mulher parecia pensar muito no que estava fazendo e claro que a curiosidade aumentava. Mas repentinamente, ela pareceu criar coragem e trouxe algo que estava escondido no corredor para a sua frente, revelando para os dois presentes. Olhos cresceram imediatamente com o que estavam vendo.

— Esse é meu pai, Lee Diaz. — se referiu ao idoso que estava na cadeira de rodas, em sua frente. Você olhava para aquele homem e tinha certeza que ele estava nos estágio final da vida, e as conclusões não eram pela velhice, e sim pelo tubo de oxigênio que ele tinha em seu nariz e sua nítida fraqueza. — Pois é... Ele está vivo.

As expressões chocadas e ao mesmo tempo confusas de ambos os garotos definiam literalmente tudo o que eles estavam pensando naquele instante, entreolhando o idoso e a filha dele.

(I M) P U R E.Onde histórias criam vida. Descubra agora