➹ [SPECIAL] JEON JUNGKOOK, Introducing a little piece of him. ➹

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J E O N 
J U N G K O O K.

"Minha intensidade é meu céu e o meu inferno ao mesmo tempo. Chame o anjo mensageiro, mas ele certamente não vai querer pisar aqui. Amor, não me tire do purgatório, eu tenho pecados para serem pagos, e os pagarei da minha maneira."

– Stupid Boys; "purgatory".

Explicar que exatamente tudo na minha vida tem o porquê, é um desafio que eu joguei pra casa do caralho há um bom tempo. E quer saber? Foi a melhor coisa que eu fiz.

Jeon Jungkook.

Nascido dia 09 de novembro, em Busan, Coreia do Sul. Segundo filho de Jeon Jungsung, eleito prefeito de Busan há quatro anos atrás. Mãe? Jeon Suran, recebendo o sobrenome após o casamento com o amor da sua vida: o prefeito.

Seu nome real? Poucos sabiam, afinal, ela prefere que usem seu título: primeira dama de Busan.
Tsc...bom, alguns diriam que é egocentrismo, mas foda-se também.

Irmãos? Apenas um, Jeon Junghyun. Filho primogênito da família.

É, esses são os Jeon. Esse sou eu. O último herdeiro dos Jeon. Era eu.

Seria uma situação hilária pra alguns, se não fosse tão fodida pra outros. Mas de novo: foda-se, comentários e fofocas sempre foi uma merda muito presente na minha vida. Eu quero que enfiem no cu.

Hum, se eu fosse escrever um livro sobre mim, o capítulo um só poderia ser um:

Poder.

Desde moleque, eu sempre me perguntei o que exatamente as pessoas esperariam de mim. O que meu pai esperava de mim? Minha mãe? Meu irmão? As pessoas? Aliás, e que porra eu esperava de mim, afinal?

Como um moleque de seis ou sete anos, eu te garanto, eu não tinha a droga da resposta como qualquer um não teria provavelmente. Mas foda-se, eu tinha meu irmão, e ele era o meu espelho pra muita coisa nessa vida. Mesma coisa com meu pai. Apesar disso, eu lembro claramente que muita coisa não me agradava.

Como quando minha mãe me arrumava todinho, parecendo um engomadinho, só pra ir em porra de eventos que eram um saco. Eu só queria ir pra casa escutar música, então eu não entendia porque eu tinha que ficar ali sentado no meio daquele ambiente, só pro meu pai conseguir simpatia das pessoas, tendo a chance de se aproximar cada vez mais do cargo de prefeito, que era o que ele almejava. Eu tava cagando para aqueles falsos desgraçados, porque tendo um pai como prefeito isso eu posso afirmar: política, são todos falsos.

Nós não passamos de marionetes, e eles se alimentam da nossa insegurança. Políticos, eles podem estar se matando diante da sua televisão hoje, mas se for mais cômodo pra eles amanhã, estarão apertando a merda das mãos. E no final?  foda-se você. Então quem é o retardado que idolatraria político?

Eu não descarto o meu pai da parada, mas cara, ele é o meu pai. O meu velho tentava, por mais que eu às vezes negue isso, eu sei. Ele era egocêntrico, gostava do poder... Quem pode culpar? Todo mundo tem um lado filho da puta. E esse era o dele. E bom, eu certamente já tinha o meu guardado.

Tirando esse lado familiar, que acompanhei desde que nasci, eu cresci em Busan. Uma cidade que tem olhos por toda parte, e quer saber? Não digo isso só por ser filho do prefeito, não. Tudo está na boca do povo, em um piscar de olhos. Eu tinha dez anos quando comecei a frequentar a casa de moleques que eu conhecia pela escola, ou andando pela rua. Tudo pra me livrar um pouco do ambiente pesado que o trabalho do meu velho carregava para a minha família. Eram olhos e bocas por toda parte.

(I M) P U R E.Onde histórias criam vida. Descubra agora