[N/A]: Não revisado!! se verem algum erro, quando eu voltar mais tarde eu conserto. Olá leitores de (im)pure, boa leitura! Encontro vocês no twitter mais tarde, fui! Tô atrasada
O silêncio absoluto da paz reinava dentro daquela igreja, lugar sagrado do senhor. Todas as velas do santuário acesas, porque pessoas vão ali e acendem com a esperança de serem ouvidas e tirarem forças de algo maior que o simples pecado desse mundo tão frio, desse mundo tão errado.
Às vezes, pessoas precisam de algo além do que os olhos podem ver para conseguir continuar. E isso pode ser bom, pode ser incrível, te faz ter esperanças.
Mas o grande fato problemático desse mundo é: O que os olhos não vêem, o homem transforma no que ele quiser.
E a mente do homem pode ser bem maligna às vezes.— Querido Deus, sou eu, Jimin. Vou começar essa conversa dizendo que recentemente eu comecei a ter em algo em mente que me deixou intrigado... Eu nunca quis ser um menino ruim, eu nunca quis entregar o pior de mim para o mundo, mesmo sabendo que sou um homem imperfeito. Mas, ultimamente me veio em mente algumas questões antigas. E as vezes me pego pensando se a forma que vivo, se gostar do gênero que gosto, é um pecado.
Respirou fundo, e continuou:
— Sei que Madre Angel já conversou comigo milhares de vezes e ela sempre me faz sentir-me bem. Mas as vezes a gente ouve tanta besteira nas ruas, vindo da boca de outras pessoas, e elas falam com tanta maldade que por um momento, você se questiona se você de fato é essa aberração toda. Mesmo que seja algo tão besta.
Ao refletir, naquela conversa tão sincera e pura com Deus, ele perguntou aos céus:
— Por que em um mundo que mata, que passa fome e que faz tantas outras coisas horrendas, o gênero que você ama é uma questão? Eu não entendo isso, não me parece coisa sua, sabe, meu pai? O senhor, um ser tão perfeito como creio que é, não combina muito com coisas assim. Mas com o ser humano? Ah, combina e muito ter em mente essa questão... Afinal, somos imperfeitos. Mas eu tenho algo em mente! Nossa geração precisa colocar essa questão em um túmulo, sempre que vejo o lado revolucionário de Jungkook, me inspira muito a sempre não ter medo de ser eu mesmo! Sem perceber, ele me ensina muitas coisas.
Antes que seus pensamentos o levassem para mais longe, para infinitas questões sem respostas, Jimin escolheu a ignorância momentânea. Porque no final das contas, ele também é um ser humano imperfeito, ele não consegue chegar nem perto do sensato e do perfeito como qualquer outro ser. Assim então, simplesmente fez o sinal da cruz e beijou seus dedinhos.
— Jimin! Amigo! — acordou de seu momento de oração já finalizada ao olhar para a entrada da igreja e ver o seu melhor amigo ali, a sua procura. — Oh... Você estava orando? Ai, caraca, olha como eu sou! Um sem noção. Desculpa!
Jimin riu, pondo-se completamente de pé novamente e indo na direção do outro.
— Tudo bem! Eu já tinha terminado, Jihoon. Onde está a Madre?
— Oh, oh! Melhor parte. Eu vi os cabelos da madre! Meu Deus, é a primeira vez que eu vi! — ele contou, eufórico. — Ai, desculpa, eu sei que eu tô parecendo um bobo! Mas é que desde que você me trouxe aqui pela primeira vez e ela fez um carinho nos meus cabelos, eu nunca tinha visto ela sem aquele manto cobrindo a cabeça dela! Cara, eu posso falar isso aqui? Que doidoooo! Eu adorei, são pretos bem longos, super sedosos!
Jimin mais uma vez riu e achou realmente divertida a reação do amigo porque lembra até hoje quando viu madre sem seu manto pela primeira vez, também tinha ficado eufórico.
Ele tinha esquecido seu dever de casa na igreja e veio com a sua mãe de noitinha buscar, tinha uns dez anos. E foi quando a madre saiu da casinha que dorme no final do jardim (fora da acapela), e Jimin ficou boquiaberto ao vê-la de uma forma melhor por apenas estar com um pijama longo.
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(I M) P U R E.
Fanfiction[EM REVISÃO] Criado em um meio religioso, - e com muito orgulho - além de uma educação um tanto conservada (perceba que foi dito conversada, e não conservadora), Park Jimin levava uma vida financeiramente difícil. No entanto, isso nunca lhe foi leva...