➹ thirty two; someone nice among so many bad people, so nice to meet ya! ➹

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Depois que chegou em casa após aquela noite divertida e incrível que teve com Jungkook, Jimin teve que admitir que demorou um pouco pra conseguir dormir pois não parava de lembrar dos momentos. Seja o moreno experimentando comidas que nunca comeu na vida, ou daquele estranho formigamento já citado o qual sentiu. O que de verdade? Foi o mais estranho e a situação que mais tomou sua mente, porque afinal, foi uma sensação nova.

Bom, por enquanto não importa, de qualquer forma, cada segundo foi especial para Jimin.

Por um lado, ele também ficou um receoso por trazer alguém tão importante como Jeon Jungkook, o filho do prefeito, pra comer em uma barraquinha no subúrbio e andar por áreas como essa. Entretanto, depois de analisar os momentos que tiveram, o loirinho chegou à conclusão que o moreno pareceu realmente ter gostado no final de tudo, e era isso que lhe aliviava.

No dia seguinte, quando Jimin acordou, fez sua higiene matinal e estava prontinho pra tomar café e ir pra escola, ele sabia que aquilo não tinha acabado. E sobre isso, ele está se referindo à sua mãe.

Então o loiro respirou profundamente, fazendo uma expressão fofa, porém determinada, e agarrou as alças de sua mochila nas suas costas pra finalmente sair de dentro do seu quarto, sabendo que iria encontrar a mãe sentada na pequena mesa que tinham para comer.

Ela sempre fazia Jimin se alimentar bem pela manhã antes de ele sair para a sua rotina, pois não tinha dinheiro para dar a ele, ou seja, ele não tinha como lanchar quando estava na escola. Mas as vezes ela se esforçava um pouquinho mais e conseguia fazer uns sanduíches pequenos e bem simples, apenas com manteiga, para ele aguentar um pouquinho mais com a barriguinha cheia.

— Bom dia, mamãe. — ele desejou, com sua forma ainda tão obediente e infantil de se dirigir à ela. E nisso, a mulher que estava quieta e pensativa, despertou de seus pensamentos assim que ouviu o filho falando.

— Ah, filho... — chacoalhou a cabeça levemente, sorrindo fraco e batendo sua palma no banquinho ao seu lado. — Bom dia, sente-se aqui...pra comer.

Ele sorriu fraco, no fundo um pouco nervoso, e sentou-se onde foi solicitado.

"Deus, me tire essa vontade de sair correndo por essa porta como um maluco..." Ele pediu aos céus.

— Fiz alguns sanduíches pra você ontem. — ela avisou após alguns minutinhos em silêncio, depositando na mesa uma sacola marrom.

— Oh, obrigado. Não precisava mesmo, mas obrigado. — ele disse, pois só de imaginar sua mãe fazendo esses sanduíches mesmo após um dia completamente exaustivo de trabalhos manuais que exigem esforço, se sentiu meio mal.

— Guarde, e se alimente direitinho. Sabe que não é todo dia que a mamãe pode fazer isso, certo? — ela relembrou, atenciosa. No fundo, tão nervosa quanto Jimin de começar a falar sobre algo que sabia que precisava, como mãe. Mas principalmente, como mãe de alguém tão ingênuo quanto Jimin.

— Sim, eu sei...

— Jimin... — ela teve coragem de começar, coçando a própria nuca. — Sabe que não quero o seu mal, certo?

Então ele suspirou, ainda encarando os bolinhos que estava comendo. E com isso, assentiu fraco, ainda sem olhar diretamente pra mulher.

— Então sabe que eu vou precisar perguntar, mesmo que você não goste, sou sua mãe. Por que o filho do prefeito de Busan veio te deixar em casa de carro, pela segunda vez? — ela finalmente lançou, séria.

Jimin não poderia fugir, por mais que quisesse. Era tão difícil explicar essa situação, quando no fundo, existia tantas coisas que ainda não tinham como explicar sobre isso. Tantas coisas sendo impulsivas.

(I M) P U R E.Onde histórias criam vida. Descubra agora