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𝕺𝖓𝖉𝖊 Você, a qual passou por traumas durante anos de sua vida, sendo o maior deles os abusos que sofrera pelo seu próprio pai; vai passar por muitos outros problemas e traumas. Um dos problema...
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- E Você empurra assim. - Falei para Makoto que está com um pouco de dificuldade em ajudar Takuya no alongamento. O loiro está deitado com os braços abertos e barriga para cima, suas pernas estão dobradas. Coloquei cada mão em seu joelho e o empurrei contra o peito do garoto. Ele fez careta - Entendeu, Makoto?
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- Pode deixar que empurro direitinho. - Tô tentando ajudar, mas esse garoto é o centro de poluição, misericórdia.
- Você tem um sério probleminha na cabeça, isso não é normal não. - O moreno está em pé ao meu lado, passei um rabo de olho nele, recebendo um sorriso carregado de malícia.
- Vai empurrar o caralho, não eu! - Ainda com expressão de dor, o loiro mostrou o dedo do meio para o amigo.
- Caramba, Takuya, mó rabão. - Yamagishi gritou do outro lado, alguns garotos riram.
- Retardados, não é hora de brincar! - Gritei e só ouvi os pedidos de desculpas baixinho. Olhei para Makoto - Agora é sua vez.
- O que??? - Ele arregalou os olhos, fazendo sinal de não com os dedos - Eu não vou fazer esse negócio idiota!
- Ou você faz de boa, ou pode sentar na arquibancada e dizer adeus para o time de futebol. - Cruzei meus braços em frente ao peito, levantando o queixo.
- Tá, mas se alguém me zoar vou descer o cacete. - Tá mais fácil descerem o cacete nele.
- Não se preocupa, Makotinho, vou empurrar de leve. - A dupla do moreno levantou, esfregando uma mão na outra e lambendo os lábios.
- Sem viadagem, seu cuzão! - O outro gritou.
Revirei os olhos e peguei a prancheta no chão, esses meninos são insuportáveis. Olhei ao redor, todos concentrados em seus deveres. Caminhei, passando ao lado de cada dupla e corrigindo alguns erros.
- Vocês aí! - Apertei os passos até Kakucho e Izana - Tá tudo errado.
- Eu sabia... - O da cicatriz no olho sussurrou, parecia mais pra ele do que pra mim.
